sábado, 1 de dezembro de 2012

Prisão de ventos

Uma pessoa numa boa anda a toa
Vê outra pessoa não tanto numa boa
Essa outra se bebe e se fuma toda

Estou num lugar onde se comercializa isso

O cliente, esse bÊbado e fUmante
Olha nos bolsas a grana
A gasta
O comerciante arregala

O cliente gasta e se gasta
O comerciante sente que a lei não é justa
Mas não pensa ele ser a bola da vez

O dinheiro arrecadado pelo vício do coitado
Torna-se suave prisão
O mundo a girar então

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