Esse mundo louco
merece nossa caretice um pouco
Cerveja, vinho, caipirinha, chope:
muita gente vive sem isso, e nem assim suas vidas são chatas ou menos interessantes.
Quem abusa de bebidas alcoólicas pode entrar numa ruim; arranjar uma briga por
motivos banais; perder a mina ou o carinha; bater o carro; machucar a si ou a
alguém; se acidentar de carro; atropelar; levar um tombo e quebrar os dentes; arranjar
briga em casa ou nas ruas, além de uma série de problemas de saúde. Esses são
os resultados do consumo abusivo de bebidas alcoólicas.
Tudo tem um
preço. A galera que bebe demais aqui ou
ali vai ter que pagar
Algumas pessoas bebem demais. E não
estamos falando aqui de alcoolismo, não! Estamos falando de qualquer pessoa que
bebe muito, com qualquer idade, que pode acabar se dando mal simplesmente por
ter bebido numa situação indevida. Todos percebem que numa comemoração de
título no futebol, ou outra festividade que tem muita bebida sempre sai briga.
A culpa, na maioria das vezes, é da bebida!
Álcool no início é
energia em combustão, logo depois é exaustão
Nos primeiros goles algumas pessoas
ficam mais relaxadas e desinibidas, muitas pagam vários micos e pensam que
estão agradando. Mesmo assim fica aquela sensação de que quanto mais beber mais
legal vai ficar. Só que não é bem assim. O álcool é uma substância que não
obedece à lógica simples de “quanto mais melhor”. Os efeitos das bebidas
alcoólicas acontecem em duas fases. Na primeira delas o álcool age como um
estimulante, e deixa a pessoa mais eufórica e desinibida, mas à medida que as
doses vão aumentando, passa-se à segunda fase, na qual começam a surgir os
efeitos depressores do álcool levando à diminuição da coordenação motora, dos
reflexos e deixando a pessoa sonolenta. E seguinte, dirigir depois de beber.
Báh! Tá por fora mesmo.
Quanto mais beber,
maior será o cansaço
Quanto mais alta a concentração de
álcool no sangue (chamada de alcoolemia), mais a bebida atua como depressora e
não como estimulante. Neste caso, beber menos não é somente inteligente como
mais divertido, pois aproveitamos mais. Não
há modo de transformar o uso de bebida alcoólica em um comportamento sem nenhum
risco. O melhor e o mais saudável é não tomar bebidas alcoólicas e desenvolver
modos alternativos de relaxar, celebrar, lidar com o stress ou mesmo reduzir o
consumo a poucas e controladas situações.
Um plano de festa
sem ou com pouca bebida. Isso é que é vida!
Decida de antemão o que e quanto vai
beber. Nada de misturadas, pois a paulada de misturas alcoólicas é inesquecívelmente
desagradável. Embora possa parecer tolice, alguns estudos mostram que esse
planejamento vale à pena. Pode poupá-lo de uma bruta ressaca ou evitar que você
se envolva numa situação que não queria e da qual não consiga se livrar porque
bebeu demais. Áh! Saiba se você não tem mais ressaca, já está um alcoólatra.
Áh! Não dá nada. Espera...
A sensação que pensamos ser efeito da bebida é a da própria vida
escondida
Estudos com jovens sugerem que muitas
das alterações vivenciadas sob o efeito do álcool são resultado mais de nossas
mentes do que propriamente o efeito dessas bebidas. Esses estudos repetidos,
várias vezes, por diferentes cientistas, com jovens voluntários, obtiveram
sempre os mesmos resultados. VEJA COMO SÃO FEITOS OS ESTUDOS (essa é uma descrição
simulada, para ajudar o entendimento): Estudantes são convidados para
participar de uma festa, onde tudo que eles têm que fazer é conversar, tomar
cerveja, refrigerante e ouvir música. Explica-se claramente a esses jovens que
o propósito da festa é estudar o comportamento das pessoas sob efeito de
álcool, e que eles devem se comportar da maneira mais natural possível. Todos
assinam um documento dizendo que estão conscientes de que fazem parte de uma
pesquisa e de que irão ser servidos com bebidas alcoólicas e não alcoólicas. A
festa começa. Depois de cerca de duas horas regadas a muita cerveja, muitos já
estão falando bem mais alto do que o normal, rindo à toa, muita paquera
rolando. Depois de duas horas e meia, os cientistas interrompem a festa e fazem
uma discussão em grupo com os estudantes. Antes disso revelam aquilo que
ninguém esperava: metade dos participantes bebeu cerveja sem álcool, embora
todos achassem que estivessem bebendo cerveja com álcool, Os cientistas
convidam os participantes a tentar adivinhar quem tomou álcool de verdade e
aqueles que não tomaram. Invariavelmente, os resultados têm se repetido:
ninguém consegue identificar os que beberam e os que não beberam álcool,
estavam todos se comportando da mesma maneira, pelo simples motivo de que acreditavam
ter tomado álcool. Esses estudos são uma boa maneira de documentar que nem
toda a mágica está na garrafa. Muito está na nossa cabeça, na nossa capacidade
de relaxar só porque estamos numa situação propícia. Considere isso quando achar
que a única maneira de se divertir é com bebida na cabeça.
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