terça-feira, 13 de novembro de 2012

Guia Elo



Esse mundo louco merece nossa caretice um pouco

Cerveja, vinho, caipirinha, chope: muita gente vive sem isso, e nem assim suas vidas são chatas ou menos interessantes. Quem abusa de bebidas alcoólicas pode entrar numa ruim; arranjar uma briga por motivos banais; perder a mina ou o carinha; bater o carro; machucar a si ou a alguém; se acidentar de carro; atropelar; levar um tombo e quebrar os dentes; arranjar briga em casa ou nas ruas, além de uma série de problemas de saúde. Esses são os resultados do consumo abusivo de bebidas alcoólicas.

Tudo tem um preço.  A galera que bebe demais aqui ou ali vai ter que pagar

Algumas pessoas bebem demais. E não estamos falando aqui de alcoolismo, não! Estamos falando de qualquer pessoa que bebe muito, com qualquer idade, que pode acabar se dando mal simplesmente por ter bebido numa situação indevida. Todos percebem que numa comemoração de título no futebol, ou outra festividade que tem muita bebida sempre sai briga. A culpa, na maioria das vezes, é da bebida!

Álcool no início é energia em combustão, logo depois é exaustão

Nos primeiros goles algumas pessoas ficam mais relaxadas e desinibidas, muitas pagam vários micos e pensam que estão agradando. Mesmo assim fica aquela sensação de que quanto mais beber mais legal vai ficar. Só que não é bem assim. O álcool é uma substância que não obedece à lógica simples de “quanto mais melhor”. Os efeitos das bebidas alcoólicas acontecem em duas fases. Na primeira delas o álcool age como um estimulante, e deixa a pessoa mais eufórica e desinibida, mas à medida que as doses vão aumentando, passa-se à segunda fase, na qual começam a surgir os efeitos depressores do álcool levando à diminuição da coordenação motora, dos reflexos e deixando a pessoa sonolenta. E seguinte, dirigir depois de beber. Báh! Tá por fora mesmo.

Quanto mais beber, maior será o cansaço

Quanto mais alta a concentração de álcool no sangue (chamada de alcoolemia), mais a bebida atua como depressora e não como estimulante. Neste caso, beber menos não é somente inteligente como mais divertido, pois aproveitamos mais.  Não há modo de transformar o uso de bebida alcoólica em um comportamento sem nenhum risco. O melhor e o mais saudável é não tomar bebidas alcoólicas e desenvolver modos alternativos de relaxar, celebrar, lidar com o stress ou mesmo reduzir o consumo a poucas e controladas situações.

Um plano de festa sem ou com pouca bebida. Isso é que é vida!

Decida de antemão o que e quanto vai beber. Nada de misturadas, pois a paulada de misturas alcoólicas é inesquecívelmente desagradável. Embora possa parecer tolice, alguns estudos mostram que esse planejamento vale à pena. Pode poupá-lo de uma bruta ressaca ou evitar que você se envolva numa situação que não queria e da qual não consiga se livrar porque bebeu demais. Áh! Saiba se você não tem mais ressaca, já está um alcoólatra. Áh! Não dá nada. Espera...

A sensação que pensamos ser efeito da bebida é a da própria vida escondida

Estudos com jovens sugerem que muitas das alterações vivenciadas sob o efeito do álcool são resultado mais de nossas mentes do que propriamente o efeito dessas bebidas. Esses estudos repetidos, várias vezes, por diferentes cientistas, com jovens voluntários, obtiveram sempre os mesmos resultados. VEJA COMO SÃO FEITOS OS ESTUDOS (essa é uma descrição simulada, para ajudar o entendimento): Estudantes são convidados para participar de uma festa, onde tudo que eles têm que fazer é conversar, tomar cerveja, refrigerante e ouvir música. Explica-se claramente a esses jovens que o propósito da festa é estudar o comportamento das pessoas sob efeito de álcool, e que eles devem se comportar da maneira mais natural possível. Todos assinam um documento dizendo que estão conscientes de que fazem parte de uma pesquisa e de que irão ser servidos com bebidas alcoólicas e não alcoólicas. A festa começa. Depois de cerca de duas horas regadas a muita cerveja, muitos já estão falando bem mais alto do que o normal, rindo à toa, muita paquera rolando. Depois de duas horas e meia, os cientistas interrompem a festa e fazem uma discussão em grupo com os estudantes. Antes disso revelam aquilo que ninguém esperava: metade dos participantes bebeu cerveja sem álcool, embora todos achassem que estivessem bebendo cerveja com álcool, Os cientistas convidam os participantes a tentar adivinhar quem tomou álcool de verdade e aqueles que não tomaram. Invariavelmente, os resultados têm se repetido: ninguém consegue identificar os que beberam e os que não beberam álcool, estavam todos se comportando da mesma maneira, pelo simples motivo de que acreditavam ter tomado álcool. Esses estudos são uma boa maneira de documentar que nem toda a mágica está na garrafa. Muito está na nossa cabeça, na nossa capacidade de relaxar só porque estamos numa situação propícia. Considere isso quando achar que a única maneira de se divertir é com bebida na cabeça.

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