quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Às mortezinhas diárias





As luzes que escapam por meus olhos apontam e afrontam verdades
Eu leve levo a vida como o leão diário
Que eu mesmo tenho que matar
E o sol esplendoroso lá fora e aqui e eu nem ae
Do que vale o saber se não o souber usar
Aqui e agora
Não lá e depois
Vou me sintonizar
Vejo o abaixo e o acima da superfície lisa do teu corpo físico
E tua beleza se resume nisso?
Olho no oculto o culto que há ou ainda não há no meu ser ao te ver
Torno visível o invisível vidro que divide o que duvido da vida
Transformo o silêncio em melodiosas audições de mim mesmo emanando
O novo de novo vem
Renovado broto neste texto
Não vou mais ser assim assim assim
Esta noite vai amanhecer
Os bares vão fechar
Meus olhos irão abrir para mim
Não mais serei assim
Mesmo que não haja nada que me interesse na forma como a maioria vive nesta atualidade
Na realidade estou vivo )É( nesta atualidade
E isso oprime que parece que deprime
A praia é o mel lugar
Em ecos escuto do mar vindo
Compreendo as baleias conversando no alto e profundo mar
Eu te quero aqui ao meu lado também
Escutando as estrelas do ar
Domar nossos narcisos e errantes pensamentos
Pois somos nós mesmos esses sons estranhos nesse silêncio tamanho
O solo mais profundo é o do mar
Da praia vejo o que esta água mostra em meu olhar
O vento assopra e forma outra onda
Ali onde ainda o mar não é onda ando
No marítimo ritmo do que eu disse
Tanta volta pra te convidar a comigo dar uma volta
E voltar

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