Minha voz se iguala aquela que cala
Por tudo e por todos fala
Desenguiça a branquiça sorte
Hoje no gasômetro o Raul tava lá
Eu represando emoções certamente
Pensando em curtir o momento em ação
Acho num canto de minha boca
O velho sorriso
Estou falando do meu umbigo
Ele está se achando
Eu não vou dizer sim se você não
Eu ostento minha razão
E quero ficar de canto com meu canto
Ouço um ouriço passando
Areia movediça o sucesso
De meu acordar teço meu terço
Não saio do meu quarto sem seu abraço
Minha mãe está com o pé quebrado
Eu todo inteiro aqui
E lá naquela calcanhar
Meu tendão de Aquiles
O que era aquilo?
domingo, 19 de agosto de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário