Não sou poeta de enumerar as estrelas
Nem as gotinhas do mar
Sou poeta da ação
Da ação de amar
Sou poeta de pé no chão
No e do barro
Nessa poeira desse estradão
Ergo minha mão
Recuso-me a aceitar essa cultura ou falta de
Recuso-me a aceitar a desigualdade social que resulta na violência atual
E nessa recusa algo me acusa
Põe-me um madeiro nas costas
O peso do mundo carrego nessas paletas
Que coloco na paleta das cores de meus versos
Reflito
Essa conversa íntima que temos
Sim porque escrever é desescravizar a mente
É libertar essa energia que presa angustia
Escrevo e me leio
Respeito os milênios de nossos antepassados
Nossas resistências
Nossas glórias
Bem como
Nossas derrotas
Escrevo para anotar e notar como é linda e forte nossa voz
Essa da consciência que nos unifica
Nos torna Unos em versos universais
Em conflito comigo comento
Que a humanidade em sociedade precisa de uma start
Aperto o eterno botão da evolução
Reflito
É agora
É a hora
Cresçamos internamente cada um
Não por grana ou glória
Façamos desse momento o melhor da história
Pois é agora que vivemos
Honremos todos que por aqui passaram, passam e passarão
Eternos passarinhos a voar em nossa imaginação
Aqui dentro está a eternidade
Sublime e profundo o ar gasosa
E desenrosca a cobra de minhas costas
A pego a torno cajado
E não fico calado
Em nossa voz reflito iluminando o caminho
Sem revolução
Uma evolução
Escute essa locução que está ae em ti
Ouça a compaixão do amor
A compreensão do amor
A caridade do amor
Aquele ali sou eu se Eu em Mim estiver
A fraternidade tem um inseparável elo com a humanidade
E nós enquanto sociedade
Podemos e devemos ser fraternos
É só querermos
Somos livres
Seja um poeta dessa ação
Dessa ação de amar
terça-feira, 10 de julho de 2012
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