terça-feira, 5 de junho de 2012

Dou-me

Eu sei que me safo até enquanto ainda me safo
Pois sei que...
...Claro que a escuridão continua ali
Mas a eu clareado aqui
Tanto faz
Atiro-me na estrada aonde a estada de minha vida seja cumprida
Pior
Sinto que se eu viver e não for o que penso não viví
Pensar em viver e não me viver
É pior do que morrer vivo
Por isso vivo em busca duma rima que rime comigo
A algo que em mim seja
E não importa o que haja
Eu estou aqui para o que eu me der
O papel aceita tudo
Então que seja o mistério do que não somos
Assim com minha mão eu digito agora algo que rime
Com o que sinto agora
Pois aqui onde estou é o meu recinto
Em que me sinto
É meu ritmo
Do que pra mim estou e sou

E já que sou um sim de mim pra ti
É bom aproveitar-mos a vida

A aquela parede eu pretendo transpunir
E claro que por uma abertura
Que como sempre há
Estou aberto...antropofágico
Digiro-me e dirijo-me ao centro

...

Um brinde à janela que se abre
Novas situações a me desafiar
Essa fagulha encontrar
Eu não sou e sei que não sou
Rio de meus dias
Inunde minhas ilusões do sal do mar
Mas eu sou um
Só mais um pra completar
Mas considerando o espaço
Minhas pupilas circundam meu espírito
Mas o my self sempre quer mais
E deixa essa sensação de vazio
Lacunas venham estou aqui
Elando
O Elo entre mim e o que em semente me prometeram sou
É que eu tenho que ser
Pois estou sendo o mais livre que posso
E sinto o bafo de todas as nações
Em mim seus povos urram
E o que eu sou?

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