E além do medo de amar estão todas as coisas
O amor é mais do que possamos contar em nossos dedos
Amar de tudo
E de todas as formas
Sublimes como os céus
E profundas como o mar
E aqui dentro
Ponho-me pronto
Eu tenho a imensa felicidade de amar
De sentir o amor materno
Eu sou aquele maluco da bandeira branca
No meio de uma guerra santa
Ninguém me entende, mas eu me entendo
Os nós nos pescoços de nossas cordas vocais
Fazem-me tentar por todos falar
Pelo amor familiar
Sim é pretensão
Mas qual pretensão maior não há do que a todos amar
Por isso eu canto esse meu canto surdo
E tento consertar o mundo
Que parece conserto não ter
Mas eu tenho que tentar
Inundo essa sala com essa minha voz que fala
Fala porque meu amor maior não se cala
Eu quero ser um pássaro
Sobrevoar essa nação, esse mundo
Mas nessa sala por enquanto estou
Que as vibrações das palavras em verbos
Transformem-se em ações
Em razões para continuarmos
Todos de almas dadas
Protegidos pela luz solar de Cristo
E é o amor
Essa luz dos olhos que faz nos enxergar
Que a coroa de espinhos está posta em e sentida por Maria
Que nesse amor de mãe
Ama e amaria
Nesse mar pacífico
Que nos faz cruzar o Atlântico
Para nesse chão de além-mar
Dessa sala de estar verdadeiramente sentir o que é o amor
Assim abrir os olhos
As janelas da alma
Pela vidraça ver quem amamos retornar
Com a taça
A taça ganha na batalha de viver
E correr de braços abertos ao abraço apertado
E irradiar que o bom da vida é poder amar desde já eternamente
E amar...e amar...e amar...
quinta-feira, 10 de maio de 2012
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