terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Não é algo sobre mim, são UIVOS POÉTICOS FILOSÓFICOS




Sob nós pairam as letras soltas
Elas orbitam em quem as percebe
As percebo em verbos
Formo pensamentos fugazes
Eternamente vorazes
Eu escrevo que não sei o que estou fazendo
Acho que minha vida é escrever

Mensagem percebida
Sol dado
Caminho iluminado
1, 2, 3...
Mensagem sendo enviada


A paz em minha consciência é o que busco
Sim
A busca pela paz interna

Vá! Avatar desse mar de lágrimas
Essa nau razão segue em emoção
À foz só a sós
Nos encontraremos todos dentro de nós
Por isso...

Não haverá paz enquanto não a a encontrarmos todos
Dentro de nós mesmos
Parece impossível?
É só difícil
Fácil?
Fácil é falar o que pensa fazer e não fazer
É deixar tudo como está
E tornar-se só mais um na multidão
Multidão essa massa de modelar
Desato meus braços aos brados
A população de minha imaginação É
Somos todos nós

Eu quero andar pelo mundo amando todo mundo
Aparentemente não amado
Mas no fundo ao seu lado
Livre estou
Caminho
Pra amar sinto que nasci
Eu me desmancho como uma geleira
O tempo todo na soleira aqui

Todo nosso amor preciso para não sucumbir
Preciso me ser pra ti ter
E não só mais um ser nesse mundo de hipocrisia
Entre
A porta está aberta
Eu sou livre a quero livre
Pensar e sentir tudo isso me machuca
Mas sinto-me vivo
Enquanto minha alma uiva solitária na madruga
Meus sentimentos e pensamentos perambulam
Voltaire que nunca foi
Cecília e Elis
Renato e Rosseau
Bacon e Vítor Hugo
Não estou só
Mas cadê você?
A carinha que faço sorrindo está pedindo carinho

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