![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk7Cl9ZKzSwWSfBEofyqQIHZVrdQN7pLQPj1ZbBWPGgMPsODvdQVCR1w18-ZToLwuvUQVyNzPY-c6DWPyACSqU3QOp1GBJC_CtnNDcq7giOaPUscd7jH8zJWVPsjfA-d_tBsF-RoNjCwo/s400/pink.png)
Eu não vou mais me roubar de mim
Chega de me enganar
Na minha consciência quero projetar algo que me esclareça
Não adianta mais fugir do enfrentamento com o meu próprio eu
Coloco-me em frente ao meu espelho
Lúcido reflito ao translúcido
Observo-me observando-me
Observado
Observador
ObCervantes
Paro e separo conflitos e acontecimentos
Reflito
Desalieno-me de exterioridades
O marco petrificado de meu status fica de estátua
Perseu percebeu
Sou mais eu
A competição agora é lúdica
Quero mostrar a mim mesmo que posso
Nem temer a morte
Nem temer a vida
Emancipei-me
A energia que sinto
Me retorna ao ovo áurico
Sou o que pinto
E não sei o que vou pintar amanhã
Desancio-me do amanhã
O hoje me basta
O sol sempre vai clarear o mar
Mergulho sem orgulho
Mas com a honra de como o sol levantar
E os caminhos por onde passo possa
Clarear
Nenhum comentário:
Postar um comentário