terça-feira, 5 de abril de 2011
Devir
Eu não vou mais me roubar de mim
Chega de me enganar
Na minha consciência quero projetar algo que me esclareça
Não adianta mais fugir do enfrentamento com o meu próprio eu
Coloco-me em frente ao meu espelho
Lúcido reflito ao translúcido
Observo-me observando-me
Observado
Observador
ObCervantes
Paro e separo conflitos e acontecimentos
Reflito
Desalieno-me de exterioridades
O marco petrificado de meu status fica de estátua
Perseu percebeu
Sou mais eu
A competição agora é lúdica
Quero mostrar a mim mesmo que posso
Nem temer a morte
Nem temer a vida
Emancipei-me
A energia que sinto
Me retorna ao ovo áurico
Sou o que pinto
E não sei o que vou pintar amanhã
Desancio-me do amanhã
O hoje me basta
O sol sempre vai clarear o mar
Mergulho sem orgulho
Mas com a honra de como o sol levantar
E os caminhos por onde passo possa
Clarear
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