Dou uma de bom
Apago os incêndios dos infernos de cada dia
Ái
Que vontade de me jogar num canto
E cantar toda a dor que sinto
Procuro olhar nos olhos das pessoas
Mas só as vejo em mim
Minhas roupas caem basta me olharem
Os finos ainda queimam
Os cinzeiros estão cheios
O copo transborda
Eu bem sei
A cama está vazia
É preciso acordar
E o que importa
Não se importar é moda
Seres humanos pouco se importando
Tudo é exportação
O guia que está pra nascer sou eu
É você
Estou escrevendo agora só pra nós
Sou o que sonho
O resto é morte
Seja o que sua imaginação bafeja
Seja um velho ou uma velha bicha
Diga aos outros que à vida não se mixa
Mexa-se
Meus sonhos em redemoinhos
Ao ralo?
Sim, ralo
No universo destes versos que tratam-me
Sou ainda o sonho medonho da gurizada medonha
Rá
Quando eu quiser morrer paro de sonhar
Volto ao sonho JÁ!
segunda-feira, 28 de março de 2011
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