domingo, 20 de fevereiro de 2011

O vale da ilusão ou Face time





Quero depositar em mim confiança o bastante
Eu vou me perdoar
É certo que vou errar
Quem sabe de tudo não sabe perdoar
Nem disso sei
Não tenho sempre a mesma opinião
Por que não sou um
Sou todo e tudo o que posso no momento em que preciso
Cada situação exige uma interpretação e atuação
E a tua ação para com o amigo que sou?
Preciso de mim e de ti
Precisamos de nós
Uma lágrima está se formando
A represo
Energizo
Usino
Suavizo
Um sino anunciando a hora que é agora
Um segundo longo como o primeiro
O nosso primeiro e eterno beijo
Pensamentos e sentimentos se misturando
A vida passando
A paixão incendeia
Acende
Reacende a fornalha
Me domino
Me calo ou falo
Digo digito
Não me surpreendo
Encaro a hora que passa e me leva ao agora
O agora que ainda sinto
Cupida hora essa
O ponteiro como um morteiro
O dígito inteiro
Tudo me dizendo que estou me mentindo
Deixo escorregar por mim o silêncio
Transpuno o pano da memória
Conto-me todos os dias a mesma história
A falta que você me faz
Me aproprio dela
Da falta
Essa dor sei decór
Redecoro feito arquiteto do universo
Desfaço as horas
Retrocedo a linha
Destricoto o momento
Poesia?
Essa palavra que me lavra em questões
Planto em mente
Firme
Filme
Estamos juntos em mim
Que seja eternamente
Se desrepresa
Desce a água pelo vale da ilusão
Minha face

Um comentário:

ATUALISTAS REPÓRTER ELO disse...

Escrevi isso no escuro
Iluminado pela tela do PC
Pinto sem tinta
Sem invenção
Mas com vc no coração