É muito chata a vida vulgar
Assim sinto que esse não é o meu lugar
Somem os trens em passagens vãs
Estou gastando meu gostar em ser
Em estar em filosofias sãs
Acho que o tempo pergunta se há ?tempo adiante de meu lamento
Essa maravilha que minha mente cria é passado
Se eu não estou bom some o sol
E eu não me irrito com os mosquitos
Nem rimo isto com isso
Só digo que aquilo na grama é meu peso de ser sem estar
Eu determino que o fim apesar de haver não há
Está noutro lugar
Aquele onde alguém me quer
Onde meu endereço seja seu apreço
E a venda que tapa minhas vistas some
Persigo harmonias
Decifro minhas notas
Vejo a graça que há em ser homem
E não caçar
Em ser planta presa a terra que vaga espaço a fora
E mostra que em cada gota que escorrega na face
Forma uma forma aerodinâmicamente perfeita
Essas minhas lágrimas percorrem meu rosto infinito
O espaço eu faço
O cosmos é o cosmético mais caótico que existe
O infinito que posso alcançar
Por enquanto
É ainda te amar
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
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