segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Inocente! Nem precisa de julgamento



Nu descendo a escada (ousado), de
Duchamp


Já me acostumei
A ser um rei
A la King of the dawn em mim
E que no fim os astros se iluminam
Reflito isto
Me acostumo rápido
Tipo me adapto
Estranho eu sou a cada amanhecer e anoitecer
Tecendo o acontecer
Pulo sapata descalço a infância não passa
O nada e o nunca existem
Logo eu gritando gol
Sambando le-le-le
Lendo DG
Um gole
Um bafo
Um pega
Prensa a mente da gente a parte de fora pra dentro
Uma extra gravidade que leve percebo buraco negro
A inverto jorro inventos
Converto o absurdo em naturais pensamentos
Rio e acho um riacho
Reflito bebendo água
Navegando atravesso em balsa corpo
O universo de meu sentimento exposto
Em vozes que fabrico
Mas grito que sei que minha mente mente
Pois sou um não dois
Na arca de Noé o não é sim para mim
E que o fim é circular
Um início assim

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