Uma voz suave esquenta
Enquanto encanta
Seus olhos molhados brilham aos meus esquivados
Fugidios
Quero-me vivo
A me torturar
Bebo meu néctar
Iludo tudo
O mundo
Mudo de lugar
Não quero estar onde estou
Nunca
A pé ou de fuca vou
O meu bus passou
O perdido achado se encontra
Carrego meu ser de energias captadas da ira
Aquela que vira a esquina
Dobra rente a calçada
Atirada na sarjeta do sentir
Do lamentar
Vou dizer a essa multidão que me habita
Aqui ninguém grita
Paciente escuto a tempestade blues passar
Das estrelas da dor dos gibis roubei feliz
Tenho um segredo
Eu sinto medo da direção que aponta meu dedo que sigo
Consigo comigo mesmo cansado
Liberar a energia interna da terra
Essa lava que leva livre ao céu
O vulcão que é essa espinha minha dorsal
Dor
Sal
Sacou
O seu revólver fará justiça lá em cima?
Diga ao seu umbigo
Que matou sua família por preguiça
Deixar tudo como está
É isso deixar acontecer
quinta-feira, 22 de abril de 2010
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