Os ventos entrando pela janela
Trazem a poeira da noite
Ela me leva com a morte brincar
E eu mamo na luz do luar
Uma embriaguez estranha
De Ser e Estar
Ela me diz
A vida
Não a morte
Não me diz
E nem pode dizer
Os sinos batem ao longe
É assim tipo uma cor no céu que avisa
É hora de fechar os olhos
E sonhar
Dormir pra sempre acordar
Aqui é o momento melhor que posso estar
Medigo num mendigo
Naquela rua fria me vi
Era eu ali
Não importa que o cruel inventário
Esteja instalado
Estou a mEu lado
No estaleiro pronto de eterno
E pra sempre vou continuar
Estou a escutar
Das poeira estelar
Em minhas narinas
Dos cavalos o bufar
Na carruagem do sol
Sem nenhuma lágrima derrubar
Se eu não disse tchau
É por que vou voltar
Nos monstros da noite
Esperando de novo me decifrar
E o gol sou
Na goleira estou
Chuta minhas bolas
Reproduzo sensações em mim
Sou mais de mim
Sou o que Sou
Igual a você
Minhas mãos escrevem o meu coração
sexta-feira, 23 de abril de 2010
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