quarta-feira, 17 de março de 2010
O espelho reflete um Machado somos Assis (Mar Te Elo)
Acabou o comodismo fofinhos
Eu não quero tentar satisfazer seus desejos
Tenho os meus que tornei nossos
Ex-tudo
Estudo tudo
Professores professam salários empregados
De sistemas viciados
Mídias
Somos midíaticos
Precisamos de mediadores virtuosos
Um cabaço não se rompe
O corrompe uma cabeça dura
A humanidade não é mais pura
Calibre sua respiração para a piração
Meu instrumento é mesmo eu mesmo
Segura o rabo
Abana o cão
Sou Gato transformado
Eu só sei se eu quiser aprender
Eu não vou tentar sem tesão
Eu só consigo dormir comigo assim
Deserto a facu
Sacrifico o meu
E tu
A mudança exige rigores
Além dos licores
A cachaça não muda nada
Minha indgnação não passa por nem um vão
O cume do mal é o abismo social
Sinto no salário mínimo o sal
A trapaça é o fim de nossa raça
Nunca há um vencedor enquanto os perdedores forem a maioria
A alma maltrapilha farroupilha falta
O orgulho do bagulho mora na desarmonia
A bagunça originada do nada forma isso tudo
Nâo há o que não fazer (façamos)
Meu lugar botei pra alugar
Alguém roubou minha opinião
Calculei outra em seu lugar
Olhe para fora e veja por dentro o que fazer
A mão social está pra fora dessa água salgada
Pedindo socorro
Com suas mãos, corações e mentes salvem
Não preguem no céu a terra
Amar é o Elo martelo
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