sábado, 27 de fevereiro de 2021

o Mar a Mor

 


Estou tão devagar que uma lesma me alcança

Uma gosma miserenta da pobreza

É essa preguiça que me enguiça

Mas eu quero ler pra crer até onde minha imaginação pode alcançar-me

A preguiça é um parasita que mata a vida

É um vício que minha virtude calma e constante mente mata

Que virtude?

Reflito um pouco todos os dias sobre o que estou fazendo de minha vida

Aumento minha reflexão ao ler e estudar

Ok

Não leio notícias

Leio o que esteja em conjunto com o que penso ser de fato algo que resulte num eu melhor hoje ou amanhã

Não importa quão longe eu esteja de ser um jogador/cantor/BBB ou influencer do momento

Sou mesmo um ser descritor de meu próprio destino

Explodo cada noite pensando com minhas mãos em meu pênis

Reflito com o que jorra de mim no espelho de meus pentelhos que não uso ou não vejo

Pessoas morrendo por não achar como se completar em óvulos

Eu não

Nem lembro dessa competição primeira

Mesmo assim uso esse meu talento que imagina uma vagina em minha mão

Só minha

Esse talento desenvolvido lentamente dia dia diz me

Que não existe mentira que me tire da verdadeira liberdade de ser da verdade

Onde meu exame de consciência me liberte

Não importa o que eu tenha escondido embaixo do tapete

Terá o topete de reaparecer no momento que tiver

E as consequências que pagava enquanto me arrastava escondendo o meu mau feito não paga e não apaga

Pago as consequências de meus erros aos berros de não quero mais

Errar assim jamais

Não por medo de ser descoberto meu erro

Mas sim pela certeza de que o certo é eu fazer consciente mente o certo

Nada nem os erros meus ficam nas trevas pra sempre

Vi muitos dedos apontando para meus erros

E eu os vendo se vendendo aos mesmos erros

E eu tentando achar uma ordem para que o progresso de minha vida deixasse de lado esse resto e matemática mente

Seguisse

Sei que há quem é melhor na matemática que eu no português

Mas eu não falo tudo de uma só vez

Digo calma mente

Essa vida é uma guerra de guelrras lotadas de lágrimas

Por isso a inspiração leva tanto de nosso tempo

E Eu sou o herói de mim mesmo

E cheio de lágrimas digo que...

Não sei o que estou fazendo

Mas estou dando o melhor de mim mesmo

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Coletivo sou

 

Uma luz acendeu na testa de quem me detesta

Parece que o meu brilho refletiu

Enfim

Nem sei

Só sei que eu sou assim

E não adianta me regrar

Vou desregrar

Estou como sempre fui

Um brilho na testa de quem me detesta

Faça um teste

Risque no meio de sua cara o meu batom

Minha saliva que salva

Não quis dizer isso

Não sei

Quem sabe?

Ou sei ou ou não

Caio fora agora

Veja que um grito está impresso na sua testa

Bem no meio da cabeça que sente e pensa

Ali no meio do riacho que rio e acho que é um mar

De lágrimas que esgrimam

Sublinham meu sublimar

Hahahahahah

Em nossa testa está a resposta

Rio desse rio que desce e tece meu pensar

Um não sei urge o que quero e sempre quis ser 

Sei se é rio ou mar

Estou beira do pensar e...

Achar uma resposta para essa dor que sinto e não sei de onde vem

"Só um pouco vou buscar minha toalha de banho

Para meu rosto secar"

Eu não gosto de ser assim

Mas sei que sempre fui assim

Não sei

Pesquei

Ou não sei

Acho que peguei

E não há quem saiba o que eu não sei

Só eu mesmo

Preciso chorar 

E me dar essa chance de soerguer-me

Desse profundo mar que joguei-me

Sei que soçobrei

Mas eu eu 

Lá atrás plantei uma semente no apêndice do amor

Ou não eu não sabia no que ia dar nisso

E deu n'eu

Será que se tivesse me plantado em outro útero?

Eu seria eu inteiro. NÃO!

Logo, acho sou mesmo o culpado disso tudo

Por tentar ser original

Dito isto 

Sou o som 

O vagido vindo da vagina anim'alma

Sou eterno 

Indo e vindo 

Urrando o novo mundo

Sei que onde vou dar vou limpo star e de novo imundo

Sou assim mesmo 

Essa luz nessa testa de quem me testa

E essa dor de viver que as vezes indigesta

Sou eu mesmo nesta

Festa?

Sou esse mar de ressaca

E que saco estou sendo semente de novo

Em qual palavra vou gerar esse amar

Esse mar

Todos juntos estamos nessa praia 

O sol que somos enquanto amamos 

O coletivo de sóis que são esses versos

Únicos versos

Universos

Renascendo

Ao novo amanhecer sem parar

Coletivo soul


 

 

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Quem sabe?


 

Mais uma noite de incêndio a me fritar

E a luz da lua ou o olhar do mosquito a me fitar

Sempre fui como sou

E ser-me não é nada fácil

Sou assim na noite um tanto diferente

Não sei as estrelas me provocam

E durante o dia o sol me invoca

Eu sei não tem como estar acordado para tudo

Sou como o mundo não paro

Mas saiba gosto do meu penar

Meu pensar tão legal

Um filme que passa

E não há luz para apagar

Eu não quero dormir

Quero aproveitar

Quem sabe?

Por isso vivo é assim meu estilo

Sei que para aguentar...

Eu não sei

Mas ao sonho eu vivo acordado

E minhas mãos apertam meu pescoço

E tiram de mim o máximo de minha memória

Que história

Eu bebo

Eu como

E vejo tu ou eu em nós mesmos

Vivendo de fato o eterno momento

E bem sei que é ilusão

Mas sou assim

Não consigo o que não quero

Não durmo 

Estaca zero 

Mas óu por favor

Peço a mim mesmo

Uma boa noite de sono

E sem remédio tomo meu destino mesmo

Sempre fui como sou

Sim o não quer ser igual a mim

Assim como sou

sábado, 6 de fevereiro de 2021

Show seu amor

 

Estou me entendendo melhor ao seu lado

Eu voo agora e sei voltar

Apendi a amar

Eu não olho mais para a janela

Ela que vivia lá fora hoje vive aqui dentro dessa casa comigo

Vou voar abraçado contigo

Vou deitar dormir trançar nossas vidas

Afinal de contas no final das contas

A vida me apresentou você

E eu reconheci sim em teu olhar de por enquanto não

Que era

Tinha que ser assim

Dance comigo essa dança da vida

Que essa música romântica seja longa

Digo sim bem alto no altar

E baixinho em teu ouvido ao te amar

Livre assim conheci o amor em ti 

Enfim o show sempre acaba de começar a cada dia que acordamos

 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Star Crazy Man

 


 

Minha juventude ainda produz luz

Estou aqui por perto dos sessenta

Mas aguardo momento certo

Olha o mijo!

Senta!

Mas não paro não e nem vou ainda até o chão

Estou confuso com o que está acontecendo

Será que sou só eu?

As pessoas nem olham para mim eu sei

Muito menos me leem

Não veem

Que a única coisa a fazer é..

Eu não sei

Eu não sei

Mas o que eu não vou fazer eu sei

Ficar engordando em casa

Eu não

Eu não

Não sei o que fazer

Mas sei o que não fazer

Eu sou mesmo desde bem jovem

Eu cresci

Eu cresci

Mas não envelheci

Me recuso a ser chamado de velho

Escuto ainda o chamado da vida louca para ser descobrida

E sei ler e escrever sem ter lido Brida

Por enquanto ainda não cansei

Sei que casei

Fui pego

Mas não cansei

De ser o milagre da vida

Tão certo que ao erro vou direto

Mas no fundo acerto

De que não há errado ou certo

Numa vida extensa como a minha

Estou vivo ainda

E quero ser mais que um ou zero

Saindo desse código binário

Óu sim!

Eu vejo a luz em Elo a mim

É preciso imaginar

Vem

Vá e venha

A vida o fogo nós a lenha

 

Tente com a mão