Bem vindo a minha imaginação
Ao desenho que digito em letras grito
Não sei o que vai sair
Vou me entregar ao prazer de escrever
O meu destino
Deus tino
Socorram-me não
Estou salvando a vida que havia perdendo
Eu sempre quis ser assim
Um perdido procurando não se achar
Onde estou
É o que sou
Onde estou
É o que sou
Sou da praia
Da loucura a raia
A rua é a minha escola
E tu como a noite é o meu castigo por isso
Sou seu bem sabe
Agora quem e o que é teu? Quem sabe?
O ar que respiro e prenso faz-me pensar pura mente
A força de usar o ar para me chapar consegui
De fazer a água virar cerveja ainda não
Sei que não fui nunca/sempre o mesmo
Essa minha falta de rotina tornou-se uma bandeira minha
Uma solução pra mim já foi
Não é mais
O mar é salgado por ser feito de lágrimas
Esgrimas minhas
Quero ser tudo o que sou
Sem ser rebelde ao ponto de duma ponte
Nem me conte
Tudo passa graça
Quero que olhem para mim como a si
E nessa mesa onde comem e bebem vejam-se assim
A escrita tá dita
O mundo gira até sem bebida
A estrada da vida segue ainda que só veja da hospedaria
Ou da padaria
Ria
Maria ou João
Saibam
Que escrever e ler o próprio texto é um alimento puro
Mas tão puro
Que nos fará quebrar o muro
Como que muro?