domingo, 20 de novembro de 2016

Cácaca

Subo alto
Mas quero classe na hora que tiver que agachar e cagar
Não tem que ser nesse bar
Vamos mais perto mar
A pé ou de fuca
Parado nunca
Beija minha nuca
Risca esse fósforo e ascenda duma vez
Eu quero somente mijar pra marcar esse lugar
Sei que talvez ninguém entenda esse som
Que mais diz com
Cacaca
Calma


sábado, 12 de novembro de 2016

Quem eu penso que sou para afirmar que eu sou quem penso que sou. O Elo

No banho de lágrimas
Esgrimas
Entre cruzar o mar e o olhar dos outros a me acusar e recusar
Fico comigo mesmo
E eu, eu, eu, eu
Tenho a tarefa de me aceitar
Mas não vou voltar a ser
Aquela fútil briga de amor
Que trouxe-me tanta dor
E agora o mundo paga e se apaga a vida boa
Fiz um círculo nos fatos
E ver de verdade dói
Eu verde mesmo
Tão criança
Hoje amadurecido
Pelo amor endurecido
Não, não
Se eu sou eu não sei
Sigo minha sina
A vida me ensina
Por meio da dor que tanto sinto
Ainda pinto aquela galinha do tempo
Invento eu rebento
Arrebento a corda do suicídio
E acuso com meus dedos
Todos os meus medos
Estou aqui entre o eu que penso e o eu mesmo
Sim
Durma-se com um barulho desses
Óu não...
Eu, eu, eu
Estou achando que sou eu mesmo de novo
Saio desse ovo
Quebro minha casca
Grito para o mundo
Minha casa
Estou
Eu vou ser à que vim
E o universo
Está todo
Todo nesse verso
Infinitos gritos
Ecoam
Voam
Adentram via pensamentos
Tipo vozes estranhas
Vão até o coração
Por todas as entranhas
Eu sei
Alguns me acusarão
De ser o que eles pensam que são
Mas meu nome está escrito
Ex-Cristo
Bater em mim a vida bate
A minha cruz eu carrego
Esse lápis em minhas costas
É o meu maderame
Por favor amem
E digam Amém
Com ou sem crença alguma
Pois eu sou assim
O Elo
Do céu e inferno que está isso aqui
Do sublime e profundo
Mas eu no fundo
Não estou sozinho fazendo isso
Pois eu sou uma pessoa que só quer viver em paz
Mas com essa onda de violência não dá mais
Por isso eu
Eu mesmo decido fazer algo
Eu sou essa criança
Que tem esperança
De que essas minhas lágrimas sejam o combustível
Para que o nosso bem viver
Torne-se possível

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Bem fim

É...paixão
De novo estamos juntos
Eu e alguém que ainda não sei quem
Estamos transando

Pensamos em amor

Eu um homem que jura que sabe
Ela uma mulher que jura que sabe
Mas o fogo da paixão acende e queima
Arde

Tenho que sair daqui
De novo sou um ovo
Renascido da dor de um partido amor


Desmascaro-me de mim mesmo
Não quero mais amar
Sou um medroso
Uma criança medrosa
Não sei de nada
A procura de sabedoria dia após dia
Transformou-me numa pessoa vazia

O amor adia a vida vazia

Sou simplesmente uma pessoa demente
Atras de uma pessoa que não mente

Preciso ser conciso










































Odiar o mar é não amar o dia
Suado e cansado de fugir
Percebo que...
Rolo por ae
E o amor sempre a frente de mim
E quando lado a lado
Fujo
É o amor do que no fim fujo
Um marujo sem mar
Um caramujo sem jardim
Sou assim


domingo, 6 de novembro de 2016

Masturbando-me penso nisso



Por que você se foi de minhas mãos
Masturbando-me penso nisso
Afoguei o ganso nas mágoas
Fui moleque
Aquele que mulher não quer
Óu é agora
Não para
E o vento passa rápido pelo meu pensamento
E atrapalha o fogo da palha leve
Que leve você daqui de meus eus que não são mais seus
Eu nunca quis tentar me explicar
E claro que esta noite escura mostra seu rosto
E que para meu gosto não continuo o mesmo
Noto nos meus gestos mesmos
Vou sair por ae de mãos dadas comigo mesmo
Bem
Sexos opostos a postos 
Aposto que vamos numa dessas voltas
Encontrar-nos
E lembrar que o pra sempre nunca acaba
Velhice 
Não leve isso
E sei que o tempo
O tempo muda tudo
Mas não quero e não vou ficar mudo
Vou tomar mais de seu tempo
Lendo este texto
É que alongo meus braços e dedos
Até você que está ae do outro lado do vidro
E duvido que não te toco
Fique em qualquer posição
Homem 
ou 
Mulher
Eu bem sei o tempo é Rei
Mas minha vida é Rainha
Assim estou sentando na prainha
Olhando a linha do horizonte
Imagino um monte
Vivo um monte
Subo no monte
Faça o mesmo
E conte