terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Eu sei que eu não sei tanto quanto penso que sei

Eu sinto que não faço parte dessa geração
Eu sei que não faço parte dessa geração
Eles são diferentes de eu
Vivem em si mesmos
Enquanto eu venho de uma época em que no mínimo
Nos importávamos com o que pensávamos
Mas eles são iguais a mim
Eu vou cuspir pra fora tudo o que sinto que sinto
Eles estão na frente da vida
Olhando não para suas feridas
Sim para suas telinhas
Suas redes de ilusões
Não sei se é só ignorância ou falta de competência
Gozam ao verem vídeos ou games violentos
Querem socar suas caras no ecrâ
Eu do local em que estou penso refletindo como um sol
Sem o que orbite
Fantasmas me orbitam

Mas a luz do iluminismo ilumina o abismo
De tudo o que sinto reflito
Que vivemos entre o céu e o inferno de nós mesmos
E que as moscas continuarão sendo comidas pela aranhas
E que quem não joga as ganhas irá perder-se em barganhas
O povo eu essa galinha
O novo eu essa aguiázinha
No fundo seremos todos iguais
Enterrados no fundo da terra em busca de um céu que está
Aqui como lá
Deus nos deu nossos eus
E de tantos teus os meus causaram
Cóleras em nossas coleiras
Estou me desprendendo dos valores pagãos
Como todo jovem rebelde de costume contra todos os costumes
Entre extrumes vivendo contra o sistema
Mas se tiver um ar condicionado e um ceva industrializada bem gelada
ESTÃO
Nascidos sem vagidos exigindom serem consolados
Por seus lados herméticos sendo regidos
Uiiii
Estou me perdendo entre os perdidos pedidos
Mas a música me acompanha
É minha champanha
Que vida essa minha estranha
Cravada em minha entranha
Mas renasço musical mente
Danço fraternalmente
E rio desse meu lugar de estar
Ou se não caso contrário rio
Deslizo em mim
Como uma criança
Selvagem
Sequestro um selo de cartas e envio via email
Um aiaiai
O watsapp
Um sopa de sapos
Um obrigado foi sem querer que meus olhos olharam para seus pecados
Só um instantinho
Quero só fazer mais um biquinho numa self
E os elfos...

sábado, 24 de dezembro de 2016

Quimer(d)a

Você não existe ou eu que não existo?
Cadê você?
Como podemos não nos encontrarmos
Parece que estamos presos na liberdade
Tanto por fazer
Aprontar-se pra amar-se e amar, e amar...
Não ponderamos de tanto que tentamos achar um amor
Amamos envolvidos revolvidos
Mal resolvidos
Dou-me ouvidos
Não duvido até o fim
E essa poeira que fica por baixo do verniz
Pareço feliz
Como quiséramos estamos
Quimera
Que merda
Sou louco
Boto e tiro o pé da estrada
Todo o caminho leva a quase nada
Louvo o avião pela sua rapidez
Mas prefiro os pés no chão
Busco a felicidade dentro dessa prisão
Vivendo com água e sem mágoa
Como seria se não fosse assim?
Mas como é sabido o destino
Sempre tem fim
Um afim
Estou aqui por aí
E o meu lugar é ao seu lado
A nos amar


Lágrimas de sal

Eu sei sem mim não sou ninguém
Mas sem ela também
Era só uma brincadeira 
Que foi me levando leve
Como a brisa fui
Nos misturamos
Tanto nos amamos
Eu sei voo noturno sem farol é voo cego
Mas ainda chego a meu eu sol sem ego
As vezes o vento passa e surge em mim você
E eu não sei o que fazer
É genético esse amar patético
Fugir do esquecer é como tentar com gelo se aquecer
E queima igual
Vi num a lágrima de sal o sol
Nós não fomos nem somos

Se não formos pães em fornos
Quebro todas as regras
Doidas e negras 
Mas sei que agora estou livre do amor da minha vida
A culpa é toda minha
Mas eu não vou me lamentar
Toda liberdade é boa
Mas o amor não esquece
Esquece
Sem uma pessoa amada a gente passa a amar toda a pessoa que por nossa vida passa
Claro que não há mais o si dar
Mas se as cartas são marcadas
E eu sou o coringa de minha vida
Sigo
Só a morte ou a doença me limita
Uiiii
Vou seguindo por ae sentindo dor
mas espalhando amor

sábado, 17 de dezembro de 2016

Cansei de vazio estou no cio

Tão longe estão meus segredos
Coberto por meus medos
A vida lisa escorrega pelos meus dedos
Meu Deus do céu
Onde estou indo
O que estou fazendo dessa minha vida afinal
Eu era
Fui tão diferente
Ninguém parece acreditar mais em mim
Mas eu sou um oceano
Quando amo
Eu estou me amando
Indo de encontro
Ombro a ombro comigo mesmo
Os escombros estão me apoiando
Eu sei não é fácil voltar a ter crédito
Mas acredito que no SPC do destino não estou mais devendo

Estou pagando com amor cada lágrima de dor que eu tenha causado
E não estou cansado
Talvez por não estar casado
Mas eu vou ser sincero como sempre sou
Eu...
Talvez gagueje quando rever o amor em mim 
Não sei explicar
Nem quero
Mas estou sim afim
De ter
De ser
E sei também que minhas memórias ainda cobram
Choram
Mas o que fazer
O mundo é redondo
Não tenho que me explicar mesmo
Estou continuando assim
Não sei explicar
Quero sim


Beba-me, beba-me. Fume-me, fume-me. Mas não vicie em nada disso



O tiro passou por um fino
Mais um motel acordando
E longo me alongo a noite toda
O show começou
Pretendo me exibir a ti
Saio dessa cama livre
Como quem ama a vida livre
Como eu
Meio que estranho
Estou em seu ninho sozinho
O cupido não é o culpado de eu ser assim
Ele já me acertou com suas duas flechas

Agora sou eu quem quero-me 
E tranquilamente quis-me assim
Livre
Livro
Levo a vida como um filme com final aberto
Ou um livro vivo sendo escrito pelo leitor
Sou um ator da dor que sinto
Pinto um novo a cada momento
Um conto de fadas
Contado por um maestro de si
Descendo a via que havia desde quando eu era uma criançinha
Sigo sendo amigo do vento
Que nem tento ir contra 
Sempre quis-me assim
Andando por ae
Sempre mas nunca só
Onde houver alguém
Ali tem
Tó-me

domingo, 4 de dezembro de 2016

As cores não desbotam com dores

As cores não desbotam com dores
Elas botam em meus mim possibilidades de mudar
A mim
Não meus amores

O que elas
As dores
Causam em mim dependem de como vou reagir
E não tenho o que explicar
Vou agir

Sinto que minhas lágrimas me lavam e me levam

Queria ser franco comigo mesmo

Elevo-me além do sexo

Sim, querida não posso ficar
Tenho que partir
O mundo espera algo mais de mim

Sei
Que sou eu que me impus isso ae
Ser um Sr. Só
Mas há tanto por fazer

Tantos ..istas..
Nas...ais
An...ais

Eu sei 
Sim 
Sou um caramujo a 
A velocidade do mundo

Galilei
Galo leu
Orbito em mim
Circulo sobre o sim
E o não

Óu não
Sou eu sim
Diz o meu mundo em mim

Sento no que sinto
E capto a luz do sol em meu rádio
Escuto meus olhos
E pela minha física calculo que o meu lar
É o fundo do gol
É o intento
Tenho que fazer esse gol 

Sem ser fominha sigo
Sou herói
Velho e gagá
Passo a bola 
Piso na bola
Não quero fechar meus olhos para o todo como sempre foi
Se a paixão é futebol?
Sou futebol

Sim, se o princípio de mar
É popular se apaixonar

Oi meu bem
Sou um cara livre
Por isso não venha amar só a mim
Ame a todos

Sim eu amo aquele cara
Aquela gata
Aquele cão
O gato
O mato
E até o calibre de uma arma
Que se  por amar

Vai se desarmar

Explico mais
A brisa vem me contar
Que é possível

Vem pra cá
Pra que pecar
Se repetir numa de fácil

Bato em meu peito
Coração adentro
Lacrimejo
Abrando a fornalha
Acalmo a limalha

Sou ser humano que falha
Entendo Hitler e Cristo
Leio em mim
Somente o amor

O amor que está no ar

Até meu último arfar

sábado, 3 de dezembro de 2016

Fim de filme

Olho para a brisa que se vai
A digo ADEUS
Tchau 
Encontro outro oi
Vai

É noite
Feito asno urro
Tipo burro
Enquanto isso cheia de onda
Jogue suas tranças em mim

O vento na narina de meu sussurro 
Meus açoites
Não calo
Quase alcanço o romantismo que não tenho
No bar do...poetizo...bardo
Proponho que as ruas estejam nuas
E nós vestidos de poesia corramos
Enquanto nos amamos


Olhos em olhares
Bocas abocanhando arfares
Te sinto bem aqui
Aííí!
Não para
Eu quero dizer com isso que...
Aquela praia deserta
Nos espera na certa

Fim de filme romântico pra adolescente praieiro

Olho para a brisa que se vai

A digo ADEUS
Tchau
Encontro outro oi
Vai
Enquanto isso cheia de onda
Jogue suas tranças em mim
É noite
Feito asno urro
Tipo burro
O vento na narina de meu sussurro
Açoites cadas noites
Quase alcanço o romantismo que não tenho
No bar do...poetizo bardo
Proponho que as ruas estejam nuas
E nós vestidos de poesia corramos
Enquanto nos amamos
Olhos em olhares
Bocas abocanhando arfares
Te sinto bem aqui
Ae!
Não pára
Eu quero dizer com isso que...
Aquela praia deserta
Nos espera na certa

Lover man



Estou pensando em escrever um texto
Sobre o que nem sei o que
Mas tenho que falar neste texto que estou a  escrever
Sobre os medos que sinto
Esses mesmos que estão a me encorajar
Muitos irão pensar
Que sou um enganador
E sou mesmo
Engano a dor ao escrever
Assim sinto o show que sou
Brinco com minhas fantasias
Com meus fantasmas miasmas
Pois sei
O que eu quero é amar o mesmo homem que sou
Desde o amanhecer até a noite acontecer
Sou uma criança jogando bola
Colando na escola
Sou essa farsa fácil de deduzir

Não de seduzir
Sou um homem do amor
Nascido da dor
Um ator
E não sou fominha
Mas quero amar 
Tudo
Todas
Toldos protejam-me
Dessa louca energia que energiza
O eu em mim
Para tudo ser enfim

domingo, 20 de novembro de 2016

Cácaca

Subo alto
Mas quero classe na hora que tiver que agachar e cagar
Não tem que ser nesse bar
Vamos mais perto mar
A pé ou de fuca
Parado nunca
Beija minha nuca
Risca esse fósforo e ascenda duma vez
Eu quero somente mijar pra marcar esse lugar
Sei que talvez ninguém entenda esse som
Que mais diz com
Cacaca
Calma


sábado, 12 de novembro de 2016

Quem eu penso que sou para afirmar que eu sou quem penso que sou. O Elo

No banho de lágrimas
Esgrimas
Entre cruzar o mar e o olhar dos outros a me acusar e recusar
Fico comigo mesmo
E eu, eu, eu, eu
Tenho a tarefa de me aceitar
Mas não vou voltar a ser
Aquela fútil briga de amor
Que trouxe-me tanta dor
E agora o mundo paga e se apaga a vida boa
Fiz um círculo nos fatos
E ver de verdade dói
Eu verde mesmo
Tão criança
Hoje amadurecido
Pelo amor endurecido
Não, não
Se eu sou eu não sei
Sigo minha sina
A vida me ensina
Por meio da dor que tanto sinto
Ainda pinto aquela galinha do tempo
Invento eu rebento
Arrebento a corda do suicídio
E acuso com meus dedos
Todos os meus medos
Estou aqui entre o eu que penso e o eu mesmo
Sim
Durma-se com um barulho desses
Óu não...
Eu, eu, eu
Estou achando que sou eu mesmo de novo
Saio desse ovo
Quebro minha casca
Grito para o mundo
Minha casa
Estou
Eu vou ser à que vim
E o universo
Está todo
Todo nesse verso
Infinitos gritos
Ecoam
Voam
Adentram via pensamentos
Tipo vozes estranhas
Vão até o coração
Por todas as entranhas
Eu sei
Alguns me acusarão
De ser o que eles pensam que são
Mas meu nome está escrito
Ex-Cristo
Bater em mim a vida bate
A minha cruz eu carrego
Esse lápis em minhas costas
É o meu maderame
Por favor amem
E digam Amém
Com ou sem crença alguma
Pois eu sou assim
O Elo
Do céu e inferno que está isso aqui
Do sublime e profundo
Mas eu no fundo
Não estou sozinho fazendo isso
Pois eu sou uma pessoa que só quer viver em paz
Mas com essa onda de violência não dá mais
Por isso eu
Eu mesmo decido fazer algo
Eu sou essa criança
Que tem esperança
De que essas minhas lágrimas sejam o combustível
Para que o nosso bem viver
Torne-se possível

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Bem fim

É...paixão
De novo estamos juntos
Eu e alguém que ainda não sei quem
Estamos transando

Pensamos em amor

Eu um homem que jura que sabe
Ela uma mulher que jura que sabe
Mas o fogo da paixão acende e queima
Arde

Tenho que sair daqui
De novo sou um ovo
Renascido da dor de um partido amor


Desmascaro-me de mim mesmo
Não quero mais amar
Sou um medroso
Uma criança medrosa
Não sei de nada
A procura de sabedoria dia após dia
Transformou-me numa pessoa vazia

O amor adia a vida vazia

Sou simplesmente uma pessoa demente
Atras de uma pessoa que não mente

Preciso ser conciso










































Odiar o mar é não amar o dia
Suado e cansado de fugir
Percebo que...
Rolo por ae
E o amor sempre a frente de mim
E quando lado a lado
Fujo
É o amor do que no fim fujo
Um marujo sem mar
Um caramujo sem jardim
Sou assim


domingo, 6 de novembro de 2016

Masturbando-me penso nisso



Por que você se foi de minhas mãos
Masturbando-me penso nisso
Afoguei o ganso nas mágoas
Fui moleque
Aquele que mulher não quer
Óu é agora
Não para
E o vento passa rápido pelo meu pensamento
E atrapalha o fogo da palha leve
Que leve você daqui de meus eus que não são mais seus
Eu nunca quis tentar me explicar
E claro que esta noite escura mostra seu rosto
E que para meu gosto não continuo o mesmo
Noto nos meus gestos mesmos
Vou sair por ae de mãos dadas comigo mesmo
Bem
Sexos opostos a postos 
Aposto que vamos numa dessas voltas
Encontrar-nos
E lembrar que o pra sempre nunca acaba
Velhice 
Não leve isso
E sei que o tempo
O tempo muda tudo
Mas não quero e não vou ficar mudo
Vou tomar mais de seu tempo
Lendo este texto
É que alongo meus braços e dedos
Até você que está ae do outro lado do vidro
E duvido que não te toco
Fique em qualquer posição
Homem 
ou 
Mulher
Eu bem sei o tempo é Rei
Mas minha vida é Rainha
Assim estou sentando na prainha
Olhando a linha do horizonte
Imagino um monte
Vivo um monte
Subo no monte
Faça o mesmo
E conte

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Mary go others



Antes de mais nada não sou menos que tudo que eu possa
Desde criança um errante
Perdido
Mas a minha procura
Do eu réu de mim
É pra livrar-me dos excessos
Assim a luz de minha cura ta na minha cara
E via que não havia desculpa para culpá-la
É tudo minha culpa
A de andar por esses caminhos
Onde perco e acho amigos
Eles são meus elos
Do que fui e do que sempre sou
Desde pá virada
Aquele que não faz nada
Ao que hoje trabalha em tudo 
Sempre arregaçando as mangas
Nunca arregando aos desafios
Os dias raiaram ternos de noites eternas
Deus de tantos eus que já fui?
O que de fato sou? Um feto?
Deus vós sois meu pai
Tirou-me da reta de tanta coisa certa
Para aprender a lição
Ao colapso fui de encontro todas as noites em açoites
Mas sempre amanheceu e o som de vossa vóz brotou no horizonte de luz
E a liberdade li em beldades por vós iluminadas
Ali paradas em letras
Em minha viradas piradas
E o meu crime é ser tudo o que posso?
Saquei
Não tem crime algum
Soltei um pum
Foi bom 
Sou eu quem cura essa minha loucura 
Mas sério
Não suporto essa Porto nada mais Alegre
Sinto-me movido para outros lados
Depois de tantos fados
Não quero mais...
Não é nada demais sempre estou indo
Sabes Deus
Feio é não tentar ser lindo
Ainda mais os Teus
Ouço em mim a resposta
Vinda do ar que passou do lado de minha bosta
Aspiro
Respiro
Inspiro
O intestino de meu destino cria escatologicamente
Logicamente meu Never say Die
Pois contra todo o tecido do que tem em minha vida acontecido continuo vivo
Sou até já um fantasma pra muita gente
Mas estou aqui
E sinto o vento da mudança
Levando-me para outra dança
Deus Pai
Eu não sou nenhum palhaço de aço
Um dia a vontade vai morrer em mim e assim enfim
Estarei frente a frente comigo mesmo me vendo (olhando)
Mas não me vendo
Tiro a venda
Não estou a venda
Feche a venda e acenda uma vela
Mas o pavio é um navio que ascende ao seu céu
Muita gente ainda não viu
Mas um dia todos vão ver
Ei leitor saiba que você também saberá
Certo ou não
Errado ou sim
Estou esticando este texto
Até quando me sentir repetitivo
É intuitivo
Minha química ta na minha mamica
Que jorra leite quente que alimenta esta terra
Livre planto esse livro que descrevo
Tenho uma árvore elétrica
Em uma vida tétrica
Mas não sigo merda de moda nenhuma
Faço de mim o que quero
E não tiro zero em nada
Sou um cinco
Não cínico
Passo por média 
Ganho o conhecimento
E faço dele meu cimento até o firme aumento 
Ao firmamento
Mas vou terminar esse empório de perguntas
Implorando de joelhos
Com os olhos vermelhos
Procurando respostas
Continuo o mesmo
Livre demais
Deus sou sua criação
Um crianção que olha pra cima
E pra dentro ao mesmo tempo
Buscando...
Deus
Maria me amaria?
Se eu dissesse que não sou Maria vai com as outras
-A resposta é outra pergunta
Não vá demais
Venha mais





terça-feira, 20 de setembro de 2016

Sou(l) onde estou (Star)

Com a mão copio o que sinto em meu pinto
E erro
Assim me amo
Sei que erramos
Logo acerto
Acertamos
Nos amamos
Certo
Que o certo é você

Ei, garota olhe bem pra mim
E diga se alguém já fez tão simples assim
Sim, o meu amor é pela vida
E você está nela
Me provoque
Sou rock pop ou samba rock
Sou uma pedra-man-star traduzida em vida
Estou assim num trampolim a ti indo
Vou em ti saltar rindo
Olhe bem pra mim e veja-me assim sem fim
Sou como você sempre quis
Um homem pra ti e que por ti está
Sou como sou um sol sem se preocupar com a noite star
As pedras rolam ao nosso estar só por ficar
Óu como é bom contigo estar
Star
Hummm
Já disse que amo você assim?
Sem se preocupar em se de novo encontrar
-Sei senti bem em mim
Sabemos que vamos de novo nos encon..tarar
Com a minha própria mão nunca fiz assim
Estou louca(o) por você
Sempre fui louca(o)

Então simplesmente continuo
Nu

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Cabana bacana

Sentado sentindo que as ruas estão vazias de gentes
Sobreviventes
Minha barba branca implora à minha cara franca
Os mistérios abrem-se loucamente em minha mente
Òu que estúpido sou ao ainda tentar ser um normal
Os normais não são como eu
São todos que fazem questão de serem iguais
Automóveis, celulares, seus lares
Roupas e cabelos
Essa moda me incomoda
Vem uma neblina que me inclina ao aclive
Subo em solo com meus sonhos no colo e nas costas o mundo
Sou mesmo esse unicórnio
Que vi e ainda vejo aqui na minha frente
Crescer?
Querer ser
Cria de meus nãos e sims
Que horas são?
Onde estamos?
Naquela cabana?
Que bacana
Felizes e sensíveis a isso
O motivo clínico de não ser consigo mesmo cínico
Por isso eu escrevo livremente
Não sou radical em nada
Vivo a vontade ao bem da verdade
Mesmo que minha
Mas não quero circular por ae vazio
Enchendo o saco das pessoas
Entenda-me sou assim
Meu sonho é sonhar
Sou mais uma matéria
Uma bactéria com muita bateria
Saiba sabe sempre soube 
Que não seria e nem tentarei ser mais do que um descritor
E descrevo só o que penso e sinto
Vejo um ovo se quebrando
E eu pinto nascendo

Cabana bacana

Sentado sentindo que as ruas estão vazias de gentes
Sobreviventes
Minha barba branca implora à minha cara franca
Os mistérios abrem-se loucamente em minha mente
Óu que estúpido sou ao ainda tentar ser um normal
Os normais não são como eu
Esses fazem questão de serem iguais
Automóveis, celulares, seus lares
Roupas e cabelos
Essa moda me incomoda
Vem uma neblina que me inclina ao aclive
Subo em solo com meus sonhos no colo e nas costas o mundo
Sou mesmo esse unicórnio
Que vi e ainda vejo aqui na minha frente
Crescer?
Querer ser
Cria de meus nãos e sims
Que horas são?
Onde estamos?
Naquela cabana?
Que bacana
Felizes e sensíveis a isso
O motivo clínico de não ser consigo mesmo cínico
Por isso eu escrevo livremente
Não sou radical em nada
Vivo a vontade ao bem da verdade
Mesmo que minha
Mas não quero circular por ae vazio
Enchendo o saco das pessoas
Entenda-me sou assim
Meu sonho é sonhar
Sou mais uma matéria
Uma bactéria com muita bateria
Saiba sabe sempre soube 
Que não seria e nem tentarei ser mais do que um descritor
E descrevo só o que penso e sinto
Vejo um ovo se quebrando
E eu pinto nascendo

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Block you, não mais tia

Faço hum milhão oitocentos e quatrocentos e noventa e oi tenta e nove coisas e quase o tempo todo calmo
Quase porque tem gente que parece que vive num curto circuito e não entende que tudo tem um end
Entende
Pelo que me lembro dois metros quadrados da quatro contínuos
Pegue sua saia e...
Saia do meu quarto mesmo que seja defenestrada
Eu dou um cartão verde pra quem quero ver sempre
Tem gente que nasceu na China ou na esquina
Tanto faz
Não segure pelas crinas
Pelas minhas narinas passa o ar que respiro para acender a pira de meu pensar
E sentir o ascender em mim

O mundo é pequeno lá fora
Por isso não cabe nós dois juntos
Viva no seu mundo
O meu faço de paraíso para isso existo
E nisso lembre mais de nós felizes
Pois é assim que me faço
Bloqueio as luzes que não clareiam meu andar
E minhas noites de insônia curo comigo mesmo
Os Doutores me estranham
Mas sou eu mesmo que opero minhas entranhas
Não mais tia
Sai de mim um eu que quero cada vez mais equilibrado
Por isso fecho meus olhos e vejo o mundo 
E tenho o mundo que quero
E digito para transmitir telepaticamente à quem me ler
E dizem essas vozes imaginárias
Vá siga seus sonhos
Olhem os pássaros aqui do lado
E os golfinhos também
Sinto todos juntos e tão bem
Então vem
E sem essa de sou mais velha
Tenho mais coisas
Tenho mais influência nos outros
Se eu é que não sei
Mas saiba um pouco do pouco que sei
Ao me ler
Abra essas portas e janelas e deixe esse vento
De novo inventar um bom lugar de viver e de morar



Block you, não mais tia

Faço hum milhão oitocentos e quatrocentos e noventa e oi tenta coisas e nove
Tem gente que parece que vive num curto circuito e não entende que tudo tem um end
Entende
Pelo que me lembro dois metros quadrados da quatro
Pegue sua saia e...
Saia do meu quarto mesmo que seja defenestrada
Eu dou um cartão verde pra quem quero ver e minha visa sempre
Tem gente que nasceu na China ou na esquina
Tanto faz
Não segure pelas crinas
Pelas minhas narinas passa o ar que respiro para acender a pira de meu pensar
E sentir o ascender em mim

O mundo é pequeno lá fora
Por isso não cabe nós dois juntos
Viva no seu mundo
O meu faço de paraíso para isso existo
E nisso lembre mais de mim feliz
E assim me faço
Bloqueio as luzes que não clareiam meu andar
E minhas noites de insônia curo comigo mesmo
Os Doutores me estranham
Mas sou eu mesmo que opero minhas entranhas
Não mais tia
Sai de mim um eu que quero cada vez mais equilibrado
Por isso fecho meus olhos e vejo o mundo 
E tenho o mundo que quero
E digito para transmitir telepaticamente à quem me ler
E dizem essas vozes imaginárias
Vá siga seus sonhos
Olhem os pássaros aqui do lado
E os golfinhos também
Sinto todos juntos e tão bem
Então vem
E sem essa de sou mais velha
Tenho mais coisas
Tenho mais influência nos outros
Se eu é que não sei
Mas saiba um pouco do pouco que sei
Ao me ler
Abra essas portas e janelas e desse esse vento
De novo inventar um bom lugar de viver e de morar



Block you, não mais tia

Faço hum milhão oitocentos e quatrocentos e noventa e oi tenta e nove coisas e quase o tempo todo calmo
Quase porque tem gente que parece que vive num curto circuito e não entende que tudo tem um end
Entende
Pelo que me lembro dois metros quadrados da quatro contínuos
Pegue sua saia e...
Saia do meu quarto mesmo que seja defenestrada
Eu dou um cartão verde pra quem quero ver sempre
Tem gente que nasceu na China ou na esquina
Tanto faz
Não segure pelas crinas
Pelas minhas narinas passa o ar que respiro para acender a pira de meu pensar
E sentir o ascender em mim

O mundo é pequeno lá fora
Por isso não cabe nós dois juntos
Viva no seu mundo
O meu faço de paraíso para isso existo
E nisso lembre mais de nós felizes
Pois é assim que me faço
Bloqueio as luzes que não clareiam meu andar
E minhas noites de insônia curo comigo mesmo
Os Doutores me estranham
Pois são meus eus que operam minhas entranhas
Não mais tia
Sai de mim um eu que quero cada vez mais equilibrado
Por isso fecho meus olhos e vejo o mundo 
E tenho o mundo que quero
E digito para transmitir telepaticamente à quem me ler
E dizem essas vozes imaginárias
Vá siga seus sonhos
Olhem os pássaros aqui do lado
E os golfinhos também
Sinto todos juntos e tão bem
Então vem
E sem essa de sou mais velha
Tenho mais coisas
Tenho mais influência nos outros
Se eu é que não sei
Mas saiba um pouco do pouco que sei
Ao me ler
Abra essas portas e janelas e deixe esse vento
De novo inventar um bom lugar de viver e de morar



domingo, 11 de setembro de 2016

Sex appeal de Shaquille O’Neal

https://www.youtube.com/watch?v=11fH4M4GYtE

Será que eu ainda sou eu mesmo?
Acho que ando cheio
Nada mais me toca pra fora desta minha toca
Estou meio por inteiro sem foco
Fujo tanto que de mim
Tonto
Sai um eu que quer caminhar por ae
Sem nada mais do que eu
Eu mesmo só por ae
É isso que às vezes
Mas sempre, penso
Será que eu quero sair por ae nu andando?
Diz que para por fim nisso tudo tenho que ser isso tudo que posso pensar e sentir
E que não suporto mais Porto
E por Porto não ser mais meu porto
Quero ser livre e voo para outro aeroporto
Vou ter que ir pra acertar as contas com minhas contas
E mais...
...o meu espírito do sul respeita a brisa que leva ao norte
Não sou sóóóó Inter
E nem sóóóó Grêmio
Nem sei direito o que é Maragato e Chimango
Com todo o respeito
Esse combate não valida a minha vida
Deste leste quero oeste
Quero marcar em mim todas as setas de possibilidades incertas
E quero ser louco o bastante para preencher esse meu papel de viver
Com meu sex appeal de Shaquille O’Neal
Eu quero ser mais que o tempo que tenho
Achei escrito no meu chão meu caixão que não haverá um não
E acho que por mais ainda que eu possa ser

Não haverá

sábado, 10 de setembro de 2016

Mulheres ou homens, tanto faz crianças

Desculpas servem para minhas dez culpas

Calo minha fome e...

E digo que o ar está a me afogar

E que meu herói quer me matar

E o beque que eu...me tranca

Como um gol

Estou

Esse é o meu show

Acordo as sete horas

E digo a elas vão embora estou na minha hora

Acha o que gata?

Que pra ter o que tenho

Não responsabilidades tenho

Ou acha que sou um simples animal

Que vivo para transar

E só o corpo esculpir

Mas eu tenho que trabalhar
Esse  é o trabalho
Trazer o pensar ao sentir

 

\homens e mulheres vemnham crianças


 

domingo, 4 de setembro de 2016

Ser eu, esse é meu estilo

Não fale para mim o quanto estúpido fui
Tente só colocar um pouco de luz em meu caminho
Se não puder
Não coloque nada
Não tente destruir tudo o que fiz para tentar ser ou nos fazer feliz
Nem diga que se eu sair do armário vou ser melhor
É que você que não quer entender que sou macho
E sensível ao mesmo tempo
A humanidade não precisa mais de homens machões
E eu sou assim
Leve e duro
Puro
Juro que não pensei em ti trair com elA
É que ela se tornou minha amiga
É que a amizade...da de dez no teu amor que deste por nós  

E eu vou ser mais
Mais que um rei
Vou ser de fato eu
Um com mais uma que darão duas
Duas pessoas felizes que somadas
Darão em todas as vida vividas
Eu não sei
Mas eu não traio
Essa é a maior revolução
Evolução
Retornar a a um passado e de lá
Alavancar um ser
O ser que sou e sempre fui
O projeto de minha vida
É viver e...
E eu não sei
Desse tentar saber ou pensar que sei
Me libertei

Contigo, caso tenha entendido

Da vida vivida de fato retorno quieto
Caminho pela rua vazia respirando calmamente
A dor me tornará a voltar?
A dor de saber
 A dor do conhecimento de que só a fé inexplicável reduz o pus dessa vida inflamada de novo retornará?
Vou buscar esta resposta
Estou subindo a escada de casa
Onde estou?
-De volta. Não fizeste nada para mudar
-Mudar o que?
-O lugar onde estás
-De fato só me diverti
Mas o que há de errado em só viver
Não quero mais saber de crise
Segurança
Educação
Saúde
Habitação
Não quero ser político
Eu ser político
Será que isso é desistir de ser o que sou?
-Ministre sua vida
Administre-se
-Alguém tem que viver de bem com todos
Sou esse alguém
-Que te disse isso?
-Eu mesmo
Eu perdedor quero e vou perder essa dor
Desafiar
10 afiar
Sei que sofri
Mas sou free
Deus me deu Eu
Quero aprender a saber o que fazer e caso não possa
Não fazer
Não quero chutar a solução do problema social para outrem
Quero passear nesse trem que é viver
A estação para descer é logo ali
Vou chutar não o balde
Vou trocar de arrabalde
Viver de varde
De verdade poder voltar e dormir
Sem ter que sentir o peso da missão pressentida
A vida presumida é isso
Não quero ter
Quero ser
E viver todo esse ser...

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Sexo casual - pra vender poesia

1,2,3
Eu sou um humano
Um humano tri
E digo e desdigo
Invento um vento que me leve leve
Assim apresento-me
Com a mão estendida para a vida
E com essa mesma mão
Eu escrevo algo
Que é isto que estás lendo
E com certeza eu não sei se estou certo
Mas o que sei é que não vacilo
Sigo indo
Errando e acertando
Estou louco mesmo
Repito o que não foi dito
Gol fiz chutando pro escanteio
Escabeleio-me
Sem querer ser entendido sigo sendo
Já que ninguém entende-me mesmo vou indo
Estando chovendo ou sol fazendo
Sigo meu caminho
Vou fazendo o título deste texto
Com a minha mão e...
Com essa mesma mão
Por ela
Minha mente e coração agradecem
Estou louco mesmo
Dizendo
Digitando a esmo
Que só mesmo as lesmas
Das quais desconheço
Parecem
Que só ela mesmo
Não fazem o mesmo
Rock and roll faço de mim
E sim rimo comigo enfim

Filho em mim fiz um pai hoje

Conheci alguém que comeu meu coração
E me colou na escuridão
Em pleno control v me vi
Projetei-me em outras pastas
Sem essa bostas
Saí do pc, tab e smart
Bebi e nada senti sem ti
No Face e watts
Sem por que perdi minha indestrutibilidade
Fiquei aqui
Só em mim 
Chorei
Show rei
Gemi num banheiro sujo
Numa banheira cheia de mé
Mergulhei
Pensei
Se nasci sem isso
Pra que isso?
Rei nasci
Sem saber o que fazer
Resumindo
Sem querer estar sumindo
Sorri
Sorry
Lembrei-me de mim sem ti
E conservei meus olhos
Conversei com meus olhos
Olhei pra cá
E pra lá ainda ví-me
Um ovo projetou-se
Uma semente
Uma promessa
Pra que eu seja mais que essa...
Onda de violência

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6970394749876306572#editor/target=post;postID=2657236010357989411

De repente mescabelei hoje

A noite rola enquanto durmo e choro na minha cama
Maracujá? Minha cara se tornará
Se continuar assim
Olhe pra mim agora e veja
Estou
Eu sou
O que sonho

Não mando em alguém nem ninguém
Saibam o que e no que se tem
E não precisarão
Estou aqui também
Toquei meu corpo vazio
No cio
Sem companhia

Sociedade anônima não serve mais

Que vou
Só o tempo conta quanto tempo morarei em ti
E que mesmo eu sem mim
Mesmo assim
Dou família
Me humilha

Passará o que passar por onde passar
O amar está genética na memória
Na história
Nem sei

Eu e tu livres demais
Sem respeitar os reis
Todos pessoas iguais

Colorimos os dias iguais
Livres
Sem reis

Mas existem as damas
E és uma dama
Ou foi

Oi
Não estou me referindo a ti
As cores dos dias mudam todos os dias
Vivo dessas cores

Mas eu e ti ainda moramos aqui
Mais viciados em nós juntos
Do que os de crack em crack

E os dias passam
Mas a fissura fura
E fura bem aqui
Onde o teclado não me deixa calado

Por isso existo e resisto
Te resgatar gata de mim
Do que fui
Não desisto

Quem amas
Não existe mais
Pare de procurar
Para eu me curar

O solo daquela guitarra
Ainda grita

Eu não disse good bye aos monstros da noite
E sei  que os somos
Sumimos
Livres somos
Vamos voltar
A a a a a de verdade vivermo-nos


 




Sujo de noite




Sujo da noite vou tentar dormir
O jogo da noite acaba de acabar e eu não me acabei
Eu sei
Quisera não acabasse o que se sonhasse
Mandei tomar no cu tudo o que não fosse céu
As questões católicas absorveram-se
Eu não sei eu sei
Crime por crime
O creme é de césar

E por pensar senti em mim
Colei um decalco em mim
Sem recalque sim rimei o eu com mim
Sou o máximo que possa de mim
Exagero tudo o que há em mim
Pretendo ser tudo o que acho que sou pra mim
mim mim mim

Percebi que não sou um nada
Nem por isso vou deixar de tentar
Ser o que não sou
Sou assim
Não vou assaltar para ter o que não tive
E nem tornar-me violento para ter o assim não terei
Nunca serei rei nos meus sonhos se for assim
O fim diz pra mim pare aqui
Não me mato nem mato
Ex-tudo sou
Estudo
Os professores professam que o fim não justifica os meios
Estou meio assim
Libertei o tudo que há em mim num sim e num não
Nesse meio estou
E não estou nem ae
Nem aqui
Paro lá
Pra que pecar
Se estou mais pra cá do pecado

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Amanhecido

Olhamo-nos profusa e profunda mente. Naquela confusão que estava em minha cabeça, larguei. Fui lentamente embora para nenhum lugar. Mas por dentro correndo como um louco. Louco para chegar. Psi! Eu e minhas loucuras...
Mas o certo é que aquele olhar foi um último olhar. Encontrei uma escada. E nela uma entrada. Uma estrada. Uma estaca. Algo para marcar onde eu estava. E o olhar dela não saía de mim. Ela ficava assim impressa em minhas retinas e no horizonte. Para tudo o que eu sentia ainda em mim. E o fim enfim ali. A prisão de gostar. De amar. Acho que o medo de achar que possa perder... me arrastou. Arrasou. Caminhei ao norte até ao sul. Senti o céu de azul claro a marinho. Deitei no chão de mim e vi no céu de nós dois...nós dois. Voltei correndo para contar que...não encontrei mais ninguém. Não sei o que perdi. Mas sei que aprendi a não me perder e desde então estou...Sol

domingo, 28 de agosto de 2016

Pra sempre-me

Nunca pensei em viver sem sonhar
Fecho os meus olhos
Fecho além de minhas pálpebras
Abre-se minha imaginação
Estou a sonhar
Por isso continuo nu e vivo
Cravo o crivo de querer não importa que não dê
Destruo meu torto
Abro minha mente
Acho saída
Em busca de uma  vida
Livre disso aqui
De grana, sexo barato e obediência pelo que não se ama
Nunca quis
E não quererei
Nada mais além de ser feliz
Se não dá
Tudo bem
A vida me diz
Sei que sou sensível demais
Sou como manteiga ou margarina
Derreto
Derrubo uma lágrima diferente
Deferente
Águas que me separam das aglomerações 
E elas sabem
Sobem às nuvens
E lá
Por mim
Suspiram
E cada vez que me chapo de sentimentos tenho que ir socorrê-las
E vou lá...
E estou aqui a socorrer minhas lágrimas
Inundado de mim
E acho que por nós
Puxa vida
Não quero saída
Nem entrada
Perambular pelo meio...
De teu seio
Me penteio
Sei-o