quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

F...o quê?

Ilusão meu amar
A loucura dessa cidade quer me pegar
Mas eu não
Vou partir daqui enquanto estou inteiro
A loucura desse trânsito quer me tornar um inseto insensato
Mas vai eu vou continuar a tentar me mudar
Dessa gaiola em que moramos  vou me mandar
Ela não consegue prender meu encanto meu cantar
Minha voz ritmada e rimada está impressa no ar refletido de poluição

...Eu tenho que tentar de novo...

Ar meu mar a molhar o meu olhar
E as milhares de páginas que escrevo de uma vida não escrava me cravam um cravo
Feito um crivo em meu peito ativo e altivo
Certo que efetivo está sempre pronto e afetivo
A qualquer aflito amigo frito nesse ovo desse asfalto aqui descrito num qualquer distrito
Ou em algum detrito aqui neste ponto em que conto e invento mais um ponto
É... estou contaminado de mim mesmo
Pois assim posso contar infinitamente a minha história

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Me prometi a TI

Quem sabe se não é você?
Que marcada está no insensato jeito do destino nos mostrar o caminho
E a distância de um amor ao seu encontro está sempre alguma dor
Que não me resguardem e mesmo assim não guardem-me de toda dor que o amor possa me causar
Marcou-se um dia no calendário da minha vida que a encontraria
E a reconheceria
Quem sabe que tudo o que passei
Não foi algo para eu aprender o caminho
Mas como poderei dizer se ainda não a encontrei
Mas não é possível que esse dia não foi marcado em minha folhinha
Se a sinto aqui fofinha
Coladinha em meu regato
E assim sinto e sento espero esperto na procura

Na secura de uma vida gritantemente sua em mim o suor de meu melhor ao te encontrar
E espero e quero
Vou aqui.ali, lá estar
Como uma estrela que em noite de luar parece me perseguir
Peço a esta estrela que me aponte onde está o meu grande amor a nascer
E que fará em mim renascer todo o prazer de andar nesse labirinto perdido
Sentindo tudo aqui dentro
E bem la no centro
Tempero coentro
Saturo
Saturno
Vênus
Suturo o furo de amores passados
Livre com a cicatriz de ser e estar feliz mesmo assim
Não esqueço
Mas cresço
E ti meu amor me ofereço

domingo, 15 de fevereiro de 2015

A de não miro

Admiro os normais, os casados, os 9h às 6h, os que esperam um ano pra tirar férias, os que sustentam uma cambada e para si nada...
Admiro mesmo
Mas não consigo ser assim

Não curto muito os que torcem somente para um time de futebol, os que gostam só de pagodes, ou de funk, ou de sertanejo. Não admiro muito os que parecem se divertir assistindo TV aberta, novelas e programas dominicais. Ah, e também, não curto os teen que se acham demais.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Esse teu hálito de saco

A quem eu sou meu rei
A quem eu meu deus me dei
Eu espero estar certo
Controlo minha mente
Ou e como é difícil saber-se
E não ser-se
Urro
Grito
Berro
Eu tenho um  canto
Um cantinho
Um som só meu
E pus nele todo o meu sentimento
Mas sempre tem algo mais
O pulso pulsa e expulsa toda minha repulsa
Aos incomodados
Que não sentem-se acomodados
Só saio daqui se for pra ser mais do que qualquer um
Ou mesmo todos

Sintam que é agora

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Ponho-me

Meus textos não são tão breves e nem extensos, pois sei que são muitas coisas que desviam, modificam e anulam a atenção dos leitores. Mas procuro escrever o suficiente para que percebam um outro universo em cada verso. É tipo uma conversa direta que vai pela direita minha na esquerda parte tua, aquela que fica atrás do mamilo. Que transmite aquilo do leite ao batimento cardíaco. É...alonguei-me e ninguém leu-me ou entendeu-me, mas dei-me

...Pura poesia essa rotina...

Toda via leva ao olhar que não a via, mas havia.Tanto que estou indo por essa rua atrás da tua vista que retida continua nua na minha retina.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

RPG 8 posições

http://www.gfd.pt/docs/rpg.pdf

bOCA E pOSTURA


https://www.facebook.com/groups/368252616682741/

RPG

Nasci para beber

Quando saio do meu trampo é certo sem espanto
Que vou num bar parar
Ou melhor num mercado
No setor de gelados
E uma gelada tomar
Nasci para beber

E quando vou a praia
Antes mesmo de ver o mar
Eu procuro um bar
Nasci para beber

Nem sei quanto tempo faz
Que não transo sem antes tomar umas
Antes, durante e depois de phoder
Nasci para beber

E pra rasgar uma gata
O certo que a convido para umas tomar
E ela claro não nega e mesmo dividindo ela vai comigo a cara encher
Não sei comer sem beber
E no futebol ao gol muito álcool
Nasci para beber

E no churrasquinho
Antes uma caiprinha
E uma geladinha
Porque ninguém é de ferro 
Nasci para beber

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Homem Bomba

Deixa-me orvalhado a visão desse ar
Mesmo que a fumaça surja suja meu amar
Nessa cidade minha unanimidade irá dizer
Ser sua suave solidão de ser
Caminharemos lado alado
Pois enquanto estudo seu olhar sinto-me amado
E vejo nele um dia a entardecer
Saem coisas lindas de se ver
Que quero ver eu voltar e normalmente acordar
Mas cruzam em meus caminhos cruzes
Estou ficando fora de foco
Sufocando-me em meus braços e pernas cruzados

E tudo passa pelo corpo todo
Mas a viagem é por outro mesmo sendo do mesmo
Por isso pego e esfrego a neve que não há em meu calor que há
Pois eu quero é cantar o coro de um coração
Esse meu 
Que bumba e zabumba
Nesses meus braços e pernas
Músculos como essa bomba
Que pulsa no Homem Bomba 

Incumprindei-me


Pouco ligando para os que estão me bisbilhotando
Vou vivendo minha dura vida
Quero sim que essas pessoas pensem e sintam-se bem
Comigo ou não
Quero sim que todos nos unamos
Nos unhemos
Mas nos amemos
É que tem coisas tão pouco importantes...
...Como ter razão...
É sim  o amor
Esse mesmo amor que dói
Que me faz continuar a a amar
Sim! o que mais fazer?
Se estranho-me comigo mesmo se
No caso
De em minha vida
Não me amar
É que eu tenho que resgatar
Esse corpo que me foi dado de graça
Mesmo sem ter pedido
Estou perdido
Me deram o que nem sei
mas eu quero entender o que sinto
Nem o que penso
No raso entendo
Sou um experimento
Um esperma numa mente que ovula
Tanto faz
Andei essa tarde
Pensando em...
Caminhar para o mar
E lá perto achar um bar
E lá olhar para cima
E ver um lar


Sétimo céu



Uma fuga de mim mesmo
É a fuga de ti meu bem
Ou sim
Algo me leva
Ao fundo de mim mesmo
Talvez seja de você mesmo que eu esteja fugindo
De você que está me lendo ou olhando
É claro que a luz é uma penumbra
Please
Pule de mim e sai por ae
E eu seco ainda mais o sal de mim
O sol sai assim
No mar de ser-me
Mas saiba meu bem
Mesmo com ou sem você
Tenho toda a minha vida para viver
A matiz
A matriz
O chafariz
O meu nariz
E ser feliz
Nada a ver

Uma lição é isso