domingo, 31 de março de 2013

Mesmo que seja n'eu ou: É soda no seu. E suquinho no meu. Ou ainda - O que for por amor...



Indo para a cozinha pisei uma formiga
Seu sangue ali no caminho
Sangue de formiga é que nem mel branco
Transparente sabe
Procurei a tal formiga acidentada
E nada
Continuei minha caminhada
A pia ali
Eu aqui
Pensei e daí
É filtrada?
Se não
Não dá nada
Até que aparece um mosquito na parada
...Dengue e pá...
Kimé! matei o “ô” ou “a” mosqui
Tá! Errei em matá-lo ou -lá?
Não era ele ou ela o que estava a incomoda-la ou lo
É soda no seu ou sua
E suquinho no meu que sua
E aproveito a ligação pra dizer
Vem cá!
Mesmo que seja n'eu
E provoque-me atestando-se legítimo
Sim o ou a irrefutávelmente notável simplicidade
Aqui e agora para que eu note acertadamente

 

Finco a bandeira da liberdade em minha intima vontade



Eu não quero ser um zero
Mas quero ser circular
Ou um oito eterno
Um coito de um amor interno
Quero ao escrever provocar o pensar
Desafiar
Que a emoção vinda de um pensar abstrato
Leve-nos juntos nesta leitura a todos amar
A lei dura dos homens nos quer vassalos
Eu busco na minha rebeldia psicológica mais que sensações
Repeti erros e talvez os volte a cometer
Mas como sou um cometa que um dia irá se chocar com um corpo maior
Já disse que o céu é o limite?
Intuo na tua e na minha pele o que o amor tatua
O mal tem em si seu final
Eu em mim vejo esse sinal
Ouço o silêncio do espaço infinito que minha mente apresenta
Tomo uma consciência igualmente infinita
Torno-me um nada que é como eu sinto-me
Não percebo que não percebo
Que posso além de roubar um beijo
Adoçar um coração
Desculpem
Mas estou sendo reto e indo direto 
No horizonte o sol sobe em vértice
Minha emoção se pacifica
A mente quieta trabalha melhor
A minha percepção é a não percepção
Venço cada tentação com uma ação
A de não ir só por mim
Mas pela evolução minha que for
É a virtude impenetrável ao vício
Renuncio e anuncio
Aos meus eus que um eu sou
Enfim entrego minhas lágrimas
Esgrimas minha íntimas
Saio do poço dessa fossa
A sabedoria me coça a cabeça
Venço a paixão com meu coração de paizão
Eu tenho  minhas partes completas inteiramente minhas
Mas mesmo assim digo que perfeita uma vida só se for duas juntas
Aquela velha história que recomeça uma nova vida nove meses depois
Mas na hora que é o agora a torna infinitamente maravilhosa
Uma rosa mística do amor não se colhe
Se acolhe
Me recolho
Mas não encolho
Estou de olho
E o show tem que continuar
Estou leve como uma fragrância de perfume
Inspire profundamente mulher minha
E aguarde sem alarde que quando eu a ver
Serás minha conforme sua vontade 
E bem sei que vamos nos reconhecer
Prazer pra ser esse viver uma livre forma de nos amar a todos

sábado, 30 de março de 2013

Poesia ereta





O tempo não existe nesta caminhada vertical
Eu não quero nem saber
Vou sair
Vou dançar
Eu não quero estar
Nem pressa de ser star
O tempo não existe nesta caminhada vertical
Aqui o nunca desiste sempre
Uma locomotiva me motiva
Emotiva
Volúvel
Evolutiva
Instintos
Emoções
Pensamentos
Em equilíbrio
O plano é sim
São as estrelas
Entre elas minha mente em espírito encontrar
Sou sim o Hell e o Céu de mim
Ái como dói em mim os nós que desato
Desacato
Meus ouvidos ouvem e veem
Meus olhos sentem o calor da luz
Trilho com sorriso
Transcendo a música
Transcendo a dança
Transcendo a poesia
Estou em mim
Ma ma ma ma mais
As palavras que lavram caminhos no éter estão assim
Subindo cada vez mais
Inaudíveis e intocáveis
Sorrio
Sou rio de energias suaves
Sou ave
Uma rima barata
É que no fim não há nada
E que tudo o que não tem explicação
Explicado está
Turista futurista
Atualista
Na tua lista marque meu nome
O nome de um homem que chama-se seu
Seu eu
Não e sim se misturam
Amálgamados os amantes amados




quinta-feira, 28 de março de 2013

Dr Momento





Se faço da minha vida uma série de erros
Vivo os tentando consertar 
Até acertar
Isso até meu sepultar vou tentar

Corrijo cada falha fazendo com que minha vida valha
Viver no fio dessa navalha
Meus sonhos é que não sei mais corrigir
Sonho em viver num país onde todas as pessoas suportem suas vidas e a poetizem

Coragem não me falta
Chega o pânico a me atacar
Se minha vida é meu poema
Torno-a um filme de cinema
Eu estrela ultrapassando cada problema
Sei que a luz um dia vai se apagar aqui fora
Mas a estrela que sou no filme da minha vida
Vai subir e ser mais uma estrela no céu

A vida esse véu de coisas impossíveis de saber
Quem quer saber os mistérios?
O sabor de viver está nesse labor

Eu posso escrever...
Descrever algo que aos ditos eruditos não seja nobre
Mas que ao povo dessa terra pobre eleve
Liberto minha mente e sentimentos da matéria
Vivo nesse mundo o sonho que posso
Úteis mesmo que fúteis
São minhas descrições do que penso que penso e sinto
Invento um outro momento escrevendo
E depois da vida
É um momento que não entendo
E nem tento