Pecado original é esse vício

O amor essa droga perigosa

Que vicia sim

Estou viciado em nós

Juntos

Se beijando

Baby cadê você?

Procuro nos boquês os porquês

Claro que só pode ser amor

A força do nosso beijo move minha vida

Nossos olhos reviram ao se olhar
Reviram o amor

Duas entranhas se misturando e flutuando

É sim
Deus me fez pra isso

Disso viemos

Eu falo de meu falo

O beije

E olhe dai e diga pra mim

Com esses olhinhos de quem quer mais

Diga que ama tanto que essa chuva de sentimentos que está caindo

Não é só meu sentimento

Passa um vento morno e diz mais muito mais

Que uma simples brisa

Fala enquanto alisa

A estrada da vida se ameniza

Amadureço

E continuo dizendo

Que o amor é um vício

O vício do início
O que torna seres humanos um par ímpar
Um! somos quando nos amamos
As paredes são portas são janelas em nossos olhares
Todos somos nossos lares
Bares
Lugares
Ares
Voamos juntos ases
Aeronaves passando onde estamos nos amando
Nos guiamos ao éter
Ao amor éterno
Onde nossos sussurros são pelo universo ouvidos
Tudo
Mas nem tanto que não poderia caber nesses versos
Mas humanos se amando não desistem nunca
Lembre esqueça o resto
Nos amar é o que nos resta
Incidental
Me arreta
Que te arreto

A vara no lago do amor

Tua língua com gosto da minha

Tuas mãos 

Teus dedos e membros

Tudo agora 

Te amo

Tesão

Assim

Não pare

Assim

Te amo

O mundo pode acabar

Que máquina de fazer amor

Te amo 

Ae mesmo

Não pare

Eu quero mais

Ae ta bom 

Não pare

Te amo

Assim

A a a

Agora

Não pare

Assim

A a a 

Que loucura

Que mistura tudo

Cabeça, corpo, espaço

Te amo

Me beija

E nunca me deixa

João Cabra...

Inspecione-me

Da Bandeira do Manoel

Inspecione

Notícias sob mim

Os anos me acordam

Vejo os drops que são os dias

Um chá...enquanto penso

Claro que uma fera fico ao que vejo

Cheio que meio que transbordo

Uma faísca explodiria tudo

Mas não
Eu flutuo sob a verdade que percebo

Inflo e desinflo

Assim respiro e não piro

?Que culpa têm os acordando a tudo isso

Reviro os olhos como se estivesse gozando

Ou morrendo

Luz nos olhos pra me ver

Pelas  fendas craniais
Enquanto isso 80%

Com seus globos oculares veem a Globo

Eles não têm nada a ver

Essa fuga é só pra dissipar a revolta
Sou um artista que tenta
E tenta
Desiste vez em quando
Mas tenta
Tanto que pode olhar
Em cada gesto do Gerso
Um elo que cose
Um Ósi que posa de dono
Do que é nosso

Negociando

Iludo tudo

Estou fecundando
E logo estarei grávido de um projeto
Iniciar e iniciar
Essa é a vida
Não vou conter nada
Vou contar tudo
E não me iludo
Iludo

My mission

Não me acho em autocomiseração

Que misérias são e sempre haverão
Uma porta mesmo que torta

Parece que há em mim

Uma oração

A que decreta que há em mim um sim

A força da descoberta

A da estrada certa que exige

Tentativas sem fim

Vida me dita

A depressão não quer me deixar levantar

Eu preciso andar pela rua

Entrar pra dentro da lua

Minha língua palita meus dentes
Canibalismo insuportável
Vivo na esperança de achar em todos uma criança
Minha inocência que ofende
Transcenderá essa hipocrisia
E hospedará o que sempre hospedou
A força da vida
O amor por tudo e todos
Faz-me levantar
Bom dia

Não estou esperando todos falar esperanto
Estou no canto e no meio para meu espanto

Provocando toda minha filosofia

Estranho me sinto um estranho em meu sonho

Fecundo aqui do fundo

Não desisto

Não vejo exemplos  nesse confuso mundo

Me interrogo e rogo não ser igual

Leio a legenda de minha vida

Em letras miúdas em definitivo

Está escrito em meu couro

Seja no fundo o sonho desse mundo

Prisioneiro da liberdade

Não tem meio termo

Exalte o amor  por todos

Mesmo sendo frágil seja ágil

Fuja até encontrar forças

E não esqueça que o mundo é redondo

A verdade desse mundo insentato é redonda
E não tenha medo de sofrer
Essa é a escola
Estude e muito tudo
Pois não é possível que sua força seja tão invisível
Empregue o seu poder com sensatez
E sinta no silêncio que sua história
É aquela que tornou possível
Sua vida não é só sua
A vida dita
Viva Poesia