Respirando fundo
Vou buscando isso lá do fundo
Na base de minha ex-cauda está o segredo
Uma energia espiralada
Meu dedo em nada toca
O amor livre vem e mostra
A luz sobe ex-cauda acima
Em aforisma
Meus olhos nada vêem
Meu corpo todo sente a energia em minha espinha
Eu sei é complicado explicar
A mesma luz que está lá está cá
O ar respiro puro
Me converto em esquerda e direita
Contorno como se fosse um oito meu centro
Tanto que entro
Sei sofro e filosófo
Mas um dia mesmo que só filosofando chego ao eu em completo
Talvez ao que vim
E não é no fim
É no meu meio
É quase meio-dia em minha vida
Sim meus cílios em círios
Eu sou um repórter que reporto a minha aventura íntima
Estou em minha base sagrada
O osso sacro
A energia que vem das ventoinhas
Abanam minha chácara
Não quero complicar
Mas para me explicar eu vou dançar
E bufar tantas que me deixam tontas todas as cabeças
Danço direto de ereta coluna
Ligo minha ex-cauda a minha mente
Fecho esse elo por meio de meus feixes nervosos
Ou mesmo Wi-Fi recebo e envio vibes
Vai
Vem mesmo que eu diga ái aí que dói
Vem
Cada ossículo meu vira um versículo
Quer ser pente e escova de minha cabeleira antena
Eu danço para não parecer um cachorro louco
Mordendo o próprio rabo
Não eu não sou
Cada oito é um coito prometendo vida
Corro ao longo do leito rio de luz
Mergulho e emirjo
Rio e choro
Balanceio
Balanço e caio
Levanto e não vaio
Vou ao preto e digo branco
Cinza sem ranzinza
Respiro um pouco mais
Vareio
Marejo
Velejo
Assim vejo que nunca estamos parados
Estamos indo de encontro ou contra
Esquisito tudo isso?
Mas é só um vão por onde eu vejo as coisas
Quantos vãos não hão?
quarta-feira, 28 de março de 2012
sábado, 24 de março de 2012
Direto da redenção
Ou Eu Paro de ser robô de um sistema que eu não acredito
Ou eu acredito no que sinto
Dito isso me digo mendigo
Traduzo o meu cinza pensamento abaixo desse meu firme aumento
Rápido firmamento desabe sobre minhas mágoas tuas águas
Sou um barco que singro em meus bobos sonhos
Um braço ao que sinto
Um abraço amigo preciso
Se não
Não paro
Parto
Me registro no Motel das Questões
Mudo grito
Mudo sinto
Ministro minhas mãos
Parlamento de meu sofrimento do que eu
Só eu sei que sinto
Emancipo-me das cifras das quais nada me sai
Eu paro de pensar
De pesar
Prefiro ficar com os desnudos
Continuo nu na frente do PC
Emancipo minha dor ao além
A eu que sou alguém
O sol se pôe no horizonte
Deito do meu jeito
Além do que possa alcançar minhas mãos estão
Está meu olhar
Isolado num céu claro
Busco no meu sofrimento um motivo
Despisto minha mais alta percepção
Sou franco ao meu sim
Mesmo quando o digo não
Crio meu próprio sofrimento
Mas não é nada disso que guardo em meu cofre
Minha gaiola
Pra que?
Cadê a redenção
Ou eu acredito no que sinto
Dito isso me digo mendigo
Traduzo o meu cinza pensamento abaixo desse meu firme aumento
Rápido firmamento desabe sobre minhas mágoas tuas águas
Sou um barco que singro em meus bobos sonhos
Um braço ao que sinto
Um abraço amigo preciso
Se não
Não paro
Parto
Me registro no Motel das Questões
Mudo grito
Mudo sinto
Ministro minhas mãos
Parlamento de meu sofrimento do que eu
Só eu sei que sinto
Emancipo-me das cifras das quais nada me sai
Eu paro de pensar
De pesar
Prefiro ficar com os desnudos
Continuo nu na frente do PC
Emancipo minha dor ao além
A eu que sou alguém
O sol se pôe no horizonte
Deito do meu jeito
Além do que possa alcançar minhas mãos estão
Está meu olhar
Isolado num céu claro
Busco no meu sofrimento um motivo
Despisto minha mais alta percepção
Sou franco ao meu sim
Mesmo quando o digo não
Crio meu próprio sofrimento
Mas não é nada disso que guardo em meu cofre
Minha gaiola
Pra que?
Cadê a redenção
terça-feira, 20 de março de 2012
New vision
Sabe o que acontece comigo?
Estou perdido de tão livre
O que eu mais quero na vida é mudar o mundo
A minha saída é escrever e desescravizar-me do exterior
Escrever o que está escrito no muro que divide tudo
Não é nada (só) sobre mim
Nem (só) sobre a escravidão da escuridão
Ou de toda essa iluminação
Vou discorrer sobre a liberdade
Estou no chão olhando para o céu
De pé e com paixão me debatendo
Aquele peixinho fisgado pela Internet, TV e consumismo
Ou mesmo pela música POP
Não quero ser mais nada disso
Desculpe mas o tijolinho moldado
Está saindo do muro
De mim brotou um eu assim
Livre
Livro?
Tudo o que proporciona a própria liberdade não me prejudica
Tem coisas que não se ensina a gente aprende
Estou aprendendo e me soltando
Ando no muro
Olho pra lá e pra lá
Olho pra cá e pra cá
Pra que pecar
Eu roubei no trem e no súper
Eu me joguei no mundo
Eu voltei para o meu bem
Sou só mais um que virou o jogo da vida
Saí da prisão
Segui uma luz que estava em mim
O que que tem?
Eu poderia estar roubando e matando
Mas não
Estou aqui
Trabalhando e me matando
É claro meu amigo que não estou digitando nada
Nada sobre nós
Como eu sou João
Um bobo olhando para o céu a sonhar
Meu coração está livre pra todos amar
Mas e quem não está livre?
Livre de ter que batalhar grana para pagar as contas mais banais
Enquanto houver alguém assim
Seremos assim: Vou te contar coisas que os olhos não querem ver
Tem gente se phodendo enquanto outros mais que podendo
Tem gente que não tem tempo
E nem dinheiro pra sobreviver
Grana pra pagar a luz, a água
Pra encher as latinhas
Eu bem sei
Ainda tem o cartão
Minhas roupas ainda não paguei
Minha posição social não permite um drink
Um brinde onde as pessoas livres dos maiores problemas da humanidade
Onde todos possam comer quando tem fome
E beber
E vestir sem sujar o seu nome
Não fujo da dor alheia
Eu estou sem roupa pra pagar
Eu quis no mais profundo
Que nem eu sabia
Eu quis estar aqui
Desde o saco que escolhi até o esperma que fui
Eu que me dediquei
Essa voz que controla meu escrever faz algo parecido eu dizer
Os professores presos em suas salas
Eu quero ser justo
Mas essas paredes da escola e da família
Enfim de toda a sociedade
Todinha
Precisam ser
Virtualmente destruídas
Leia meu rosto impresso em cada letra
Lenta a vida passa
Para interpretarmos nossos sonhos
Olha os meus olhos me olham
Pareço que pareço
Queria que você visse
O que eu disse
Ao chamado divino
domingo, 18 de março de 2012
Vamo que vamo Vai
Ando contigo quando em casa sinto um espírito
Quem sabe não sou eu mesmo
E na real não há nem eras nada entre nós
Foi-se
Arrasto esse rastro nostálgico
Quando a dor do saber me eleva a não saber de mais nada
Reconheço a força de represar lágrimas
Essa água salgada é o meu amar
A praia está em meu olhar
Pratico nadar nesse meu mar
Agarrado na borda e na corda que estou
Mergulho profundo até me acordar e me tocar
Tranco o ar no pulmão cheio
Pra respirar
E não pirar no meu mergulho profundo
Esperto no esporte espero a hora do bote contra o orgulho
Em posição de poste fico
Sou eu que estou aqui
Tocando minha vida
Não sei se consigo seguir meus
Meus...
...Deixa pra lá
Se a vontade cresce enlouquecida
Ilumino a minha vida
Sabe que minha inocência a mim próprio surpreende
Vou transcender ao espaço entre eu e tudo
Aqui dentro choro contido
Nada que mereça ser contado
Chupo minhas lágrimas
Sou eu que sou eu
Então serei eu mesmo
Enxugo-me por dentro
Irrigando estou cada pensamento e sentimento
Que invade centímetro a centímetro
Cada metro meu cúbico
Eu mesmo num cúbito sinto a força da inexplicável coisa que sinto
Sussurram minhas vísceras
Vociferam viscerais ancestrais
Estou aqui diz cada batida
Vamos que vamos
Vai
Tem coisas que só você
É! Só você pode fazer
A luz é de fogo que queima
A do Sol íntimo ao Pai nosso que está no céu
Sol de aquecer e iluminar
É o ponto em quero estar
E Ser
quarta-feira, 14 de março de 2012
Estou meio assim nessa chuva de hoje de manhã que está sendo agora
Estou me sentindo tão bem
Como não me sentia em tantos dias
Eu não sou não
Apesar de nem sim
Sou sim um não quando não quero não
É que no slack line da vida é preciso equilíbrio
Entre o pra lá e o pra cá
Equilibrando o cair que é aprender a viver
Não lembro de meus primeiros passos
Mas observo na criança que passa
No seu um ano
Aprendendo a difícil arte de caminhar
Cai e levanta
E vice versa
O equilíbrio é uma conversa
Um papo entre corpo e alma
Mediados pela mente
Parece difícil e é
Mas ao...
Mesmo senso de equilíbrio
Que nos impele a aprender a caminhar
E caminhar
E correr
Necessita a aprender a parar em pé
É e se equilibrar parado
Parece e é fácil
Mas pode ser difícil
Como subir todo esse edifício
Construí-lo
Como erguer a construção de minha vida?
É... chuva lá fora comigo lá fora
Estou parado e pensando para onde
Para onde e como?
O corpo pede prazer pra ser
A alma calma
A mente pode mentir
Uno meus sentimentos e pensamentos
Elevo ao sublime meu mais raso
E apresento meu céu aos meus pés
-PaUsa-
Quem sou é o que retumba
Solução pra tumba?
?Quem sou, pra você nobre ouvinte leitor?
Tanto faz?
Somos para os outros o que eles pensam que somos
De volta...
Nesse leito ao qual passa o rio da vida
Estendo minha linha de vida
Minha fita
E pratico slack na travessia
E essa chuva na qual me acho parado
São os respingos da correnteza vindo de encontro a mim
Amálgamado de rio, suor e lágrimas estou
E este como todos os textos, músicas, filmes, eu e você
Não temos fim
Este texto continua assim...
Então se estou no meio desse rio
Sinto-me no meio de um rio
Equilibrado nesta fita da vida da gente
Sim, o rio é de gente
Vidas indo e vindo
Eu aqui refletindo
Então além de água
É num rio de luz que estou?
Os respingos são reflexos de luzes
Muita luz cega como a escuridão
As luzes quase me cegam
Nesse ínterim do quase
Decido desimpressionar-me
Impressão
Pressão
Sacou?
Saquei-me
Este texto é só mais uma poesia
Mas da poesia que faço minha vida
Entre tantas pessoas passa Fernando Pessoa
O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente
Equilíbrio
Vou as profundezas do meu ser tanto
Que passa as sublimidades
Reflito
Posso medir e achar o caminho do meio
Num meio em que eu possa me equilibrar
E assim transitar suavemente por minha vida
Entre o sublime e profundo que posso
...
Amigo isto não um desabafo
É a descrição exata do que me propus pensar
É como um mapa meu
Que por mais que exponha
Nada de mim entrega
Chega o Mário
O Mapa
Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo...
(É nem que fosse meu corpo!)
Sinto uma dor esquisita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...
Há tanta esquina esquisita
Tanta nuança de paredes
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)
Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar
Suave mistério amoroso
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...
Como que Mário?
Eu sou assim como você
Buscando ser nesse dilúvio de possibilidades
terça-feira, 13 de março de 2012
Orgasmo expandindo-te a mim que somos nós
Úi
Aí
Não pára
Quem será que és tu?
Que faz sentir todo o meu corpo nu
Que sensação
Sua pura e plena magia
Voa em mim
Plana sobre a minha
Me faz estar de novo e de novo em qualquer lugar
Estou fora de mim em ti
Eu meti
(Menti de verdade)
Te amo sim
Até o fim
Uma dinamite explode a cada gozada
Uma força de luz
Explode cada vez que sinto sua pele pelo meus poros
Esses seus olhos a me olhar
Essa sua língua lambendo quem ama
Nossa cama esse estábulo
Esse natal luz tipo gramado
Extrapolo
Abro a janela e suspiro um te amo
Ao meu mundo urro
Ouça em si mi
Minha força é em geral nossa
Agora só pra variar
Eu vou hum hum hum
Não sei
Só sei que vou segurar
Que eu gosto das suas indiferenças
Iguais as minhas
O que eu sinto
É um sino tocando
Quando me tocas
Nossa música embala nossos sonhos
Passa o sono
Torno-me um sonâmbulo
Quer saber?
Tu seringa eu êmbulo
No arreto vício por tuas veias
Escrevo na areia com minha pegadas
Que você é pra sempre minha namorada
Até o sim
Não pára
Não pára
Embarcamos
Numa onda
Que nos leva além da dor
Das lágrimas
Pra sentir isso alguns desses instantes
Vivemos a vida toda
Depois na boa sabemos
Que desses reais momentos viemos
Sem profundidade
Somos uns bobos ao amanhecer
Olhando pra o céu e pra o sol
Se olhando
Se dizendo
Hoje vamos continuar a nos desnudar e amar
Caminhando pelas ruas
Pelos parques
Vamos a igreja prometer pro padre
Que vamos ser eternamente nós mesmos
Não há nada no ar
Que nos possa contrariar
Olhe aquelas pessoas
Ti imagino nelas
As amo
Não há hoje
Se ontem não te amar
sexta-feira, 9 de março de 2012
terça-feira, 6 de março de 2012
quinta-feira, 1 de março de 2012
Eu sou assim pra mim -me
Comendo bis debruçado nas janelas da alma
A luz que bate em minha retina
Mostra minha rotina
Refino meus biscoitos
Nas telhas dos telhados caminham os gatos
Pardos
Perdoe
Lá em cima estão meus gastos
Não percam
A lua também está no telhado
Aquela nuvem está me seguindo
A noite sempre me parece misteriosa
Eu fecho os meus olhos e abro a imaginar
O que será que ela está fazendo?
Fudendo?
Não me importa mais nada
Não sou ciumento
Também estou me fudendo
Ela passa
Alta madruga
É uma puta?
Toda a mulher deveria me amar
Mas não
Todas vão me amar
Minha vitória vai se declarar
Eu
Eu
Espera ae
Calma
Eu só estou olhando para o telhado
E esse teclado não quer ficar calado
Eu quero ser o mais livre que possa
De mim um musicaldo faço
...Música! me toca...
E para ser sincero
Como sempre digo
Eu sempre sou um viciado
Viciado a estar do seu lado
Até pareço um veado
Mas eu não sou viciado em nada
Muito menos em vara
Tá na minha cara
Sou viciado em tudo e muito
Mesmo pouco e nada
O tudo me salva
Eu não sei onde vai dar
Mas é preciso navegar
É preciso precisar
Onde estou?
Mas de leve
Pincelo jeans com meu brim
Meus brios brilham em mim
Prismo à luz minhas lágrimas
Sei sou o salvador
O salvador dos meus mais profundos sonhos
Mergulho fundo
Socorro meus sonhos
E volto sublime
E ando nessa fina linha sem ser superficial
Nem profundo demais
Entendam
Estou tentando também
Me salvo
Sendo assim
Mesclando
Tudo é demais
Eu comedido?!.../o\
Protegido por aquele menino metido
Protegido pela criança que há em mim
Aqui da janela de meus olhos
Olhando a noite
Esperando o dia
A chuva
Com a paciência e o carinho de uma mãe
Eu sou assim
Pra mim
Como sempre aquele menino metido
Olhando por sobre os telhados
Ah...Eu
A luz que bate em minha retina
Mostra minha rotina
Refino meus biscoitos
Nas telhas dos telhados caminham os gatos
Pardos
Perdoe
Lá em cima estão meus gastos
Não percam
A lua também está no telhado
Aquela nuvem está me seguindo
A noite sempre me parece misteriosa
Eu fecho os meus olhos e abro a imaginar
O que será que ela está fazendo?
Fudendo?
Não me importa mais nada
Não sou ciumento
Também estou me fudendo
Ela passa
Alta madruga
É uma puta?
Toda a mulher deveria me amar
Mas não
Todas vão me amar
Minha vitória vai se declarar
Eu
Eu
Espera ae
Calma
Eu só estou olhando para o telhado
E esse teclado não quer ficar calado
Eu quero ser o mais livre que possa
De mim um musicaldo faço
...Música! me toca...
E para ser sincero
Como sempre digo
Eu sempre sou um viciado
Viciado a estar do seu lado
Até pareço um veado
Mas eu não sou viciado em nada
Muito menos em vara
Tá na minha cara
Sou viciado em tudo e muito
Mesmo pouco e nada
O tudo me salva
Eu não sei onde vai dar
Mas é preciso navegar
É preciso precisar
Onde estou?
Mas de leve
Pincelo jeans com meu brim
Meus brios brilham em mim
Prismo à luz minhas lágrimas
Sei sou o salvador
O salvador dos meus mais profundos sonhos
Mergulho fundo
Socorro meus sonhos
E volto sublime
E ando nessa fina linha sem ser superficial
Nem profundo demais
Entendam
Estou tentando também
Me salvo
Sendo assim
Mesclando
Tudo é demais
Eu comedido?!.../o\
Protegido por aquele menino metido
Protegido pela criança que há em mim
Aqui da janela de meus olhos
Olhando a noite
Esperando o dia
A chuva
Com a paciência e o carinho de uma mãe
Eu sou assim
Pra mim
Como sempre aquele menino metido
Olhando por sobre os telhados
Ah...Eu
Que qié? Vai encará
Só estou jogando o jogo da vida
Ganhar e perder isso eu já me acostumei
Dou-me sempre uma chance e mais uma chance
A última chance será sempre a que nunca irá ou virá
Viro minha ira ou essa poesia da vida minha
Eu não sou nem sei
E além do mais sou que nem meus pais
Não há alguém culpado por tudo
Nem por isso que está acontecendo
Eu nem sei não sou assim
Estou variando minhas faces no espelho
Estou jogando o jogo
Estou confuso
Uma luz vindo da ferida aberta em pus
As chagas a quem se flagra
Cicatriz de um dia ter sido feliz
Não
Não me leiam assim
Se do que anoto é disto o que fujo
Como um cão correndo atrás do rabo
Eu sou sim e daí
Ganhar e perder isso eu já me acostumei
Dou-me sempre uma chance e mais uma chance
A última chance será sempre a que nunca irá ou virá
Viro minha ira ou essa poesia da vida minha
Eu não sou nem sei
E além do mais sou que nem meus pais
Não há alguém culpado por tudo
Nem por isso que está acontecendo
Eu nem sei não sou assim
Estou variando minhas faces no espelho
Estou jogando o jogo
Estou confuso
Uma luz vindo da ferida aberta em pus
As chagas a quem se flagra
Cicatriz de um dia ter sido feliz
Não
Não me leiam assim
Se do que anoto é disto o que fujo
Como um cão correndo atrás do rabo
Eu sou sim e daí
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