domingo, 26 de outubro de 2008

Atualistas em contos crônicos e atuantes



Vá crack, eu fico

Por um atual ex

O reflexo do sol aparece na noite da vida de uma criança perdida, apagando os traços sombrios do desencanto da escravidão das drogas.

A poesia vai outra vida salvar. Acompanhe:


Um menino de nome Doudivanas (codinome Doud) descansa seu débil corpo, já em escombros de tanto desatino, tanta fuga. Na respiração, difícil e pesada, o cansaço, o reflexo da destrutiva vida do submundo de drogas e roubos. No que esse menino se meteu? Doud se tornou um escravo do crack. A tristeza de uma criança, criada em um lugar fedido, úmido e frio, enfim desprovida do mínimo para sobreviver . Assim o vício (a fuga de tudo isso) aflora. Pois a vida o deixou sem saída. Sua vila, uma ilha esquecida pela sociedade. Lá se encontram pessoas que nem lembram ou sabem o que é dignidade. Pessoas sem passagem na polícia, mas sem o dinheiro da passagem para procurar um meio de sair da miséria; um emprego, uma vaga na escravidão capital. Um lugar onde cães famintos chafurdam sacos de lixos competindo com crianças, que sem culpa sofrem. Porém a esperança tá lá, até no nome do lugar; Vila Esperança.

Vindo de uma família desestruturada, Doud poucas vezes soube o que é um carinho, uma palavra de compreensão, um apoio, um conselho, enfim um direcionamento para sua jovem vida. Uma lista de motivos acha-se para aquela vida torta que Doud seguiu. O menino filho de pai parasita sem estudo, maconheiro vagabundo, alcoólatra machão, cocainômano fissurado, ladrão chinelo e eventual traficante mirrado e explorador. Enfim um cara sem futuro, que nunca poderia ser pai. O pai hoje está preso, com muitos anos, pela frente, de cadeia nas costas. Coitado dele, e dos que, com suas atitudes impensadas, faz sofrer. Na cadeia seu pai desabrochou, se tornou uma flor, se despetalou tanto que pegou AIDS. Doud tornou-se “filho do puto”. Quando seu pai foi preso sua mãe teve que se prostituir para sustentar a família. Doud tornou-se “filho da puta”. A mãe dependente de álcool e cigarro para suportar a dor de viver. Desempregada doméstica, escrava de emoções e sensações. Bebia para anestesiar a dura realidade. Hábito que logo se transformou em vício, na doença mais comum em locais miseráveis, o alcoolismo. Pais da pá virada, que chutam o balde todos os dias. A álcool movidos. No início dos porres, no primeiro tontinho que a bira dá, seus pais se tornavam sensíveis e emotivos, assim Doud recebia uma mínima mostra de carinho e afeição. Nos primeiros minutos daqueles devaneios etílicos Doud e seus pais pareciam formar uma família. Logo depois, mais uns goles, o pau quebrava. De tal modo, Doud conviveu com droga e violência dentro de casa desde o berço.

Esse rapaz, baixinho, pele parda, cabelo ruim, aparência e roupas esquisitas, sem estudo e sem alguém para espelhar-se, seguiu a deriva na roda viva da vida. Doud quis colo, não ganhou. Resolveu fugir da maloca. Que dor recolhida, mas não esquecida, a falta que a família deixa. Há tempos são esses jovens, que pedem ajuda com suas atitudes selvagens. A forma de comunicação que encontram é a violência e a drogadição. São seres não civilizados, nunca receberam nada da civilização. Não conheceram o amor e a compreensão existente numa família estruturada. Amor, carinho, comida, estudo e até mesmo um projeto de futuro, não eles nunca tiveram nada disso. Por isso na frente de um jovem pedindo na sinaleira ou assaltando não fale em família, pois é isso exatamente o que ele nunca teve e quer destruir quem a tem.

Esses jovens devem ser tratados como crianças especiais, por sofrerem tais agruras eles possuem deficiências. São mal alimentados e não são educados para terem caráter e valores humanos. Ninguém parece perceber, mas isso exige uma reflexão individual e coletiva. É preciso agir. Entender que a vida é muito mais difícil para estes desfavorecidos.

Doud sentiu fome, frio, dor, falta de amor, falta de opção, falta de dinheiro, falta de carinho e compreensão. Pardo, pobre, magro, feio, mal vestido, sem sorte, sem estudo, sem conselhos e sem família. Queremos o que? É difícil entender, pois quem não nasceu com todos esses fatores rejeitadores de nossa sociedade jamais irá compreender. Sem passar por isso não se sabe realmente os motivos que levam a uma criança, como Doud, a se perder na vida marginal. Todos têm suas próprias razões. Miséria não é coisa para intelectual entender em livros, nem em exemplos. Há coisas que só se aprende vivendo e a vida miserável de Doud não é aconselhável. As pessoas não precisam de esmolas, está mínima cota de avareza, precisam sim de compreensão. Quando estamos lidando com pessoas sem educação, é que mostramos o quanto temos de educação. E entendam por educação a compreensão e paciência de perdoar e ensinar. O sentimento mais sofisticado do ser humano, o amor fraterno, está desplugado na atualidade. Esta modernidade não nos torna mais felizes e igualitários. Então será que o futuro e sua modernidade um dia nos trarão felicidade? Quando? Como? O que precisamos fazer? Hã! O quê? Há um pensamento se formando?

O Doud poderia ser você ou seu filho, que sorte que não é, mas qualquer um de nós pode dar de cara com um menor marginal desses. É verdade é só uma história, voltemos a ela então.

Quem dará abrigo e educação a Doud, este futuro, mas já tão presente cidadão. Doud já foi preso tantas vezes que nem se lembra mais. Doud não tem pais, nem paz. Que país é este? Muitos temores nascem da ignorância. Sua fraqueza é tão fácil de constatar e de um traficante controlar. A família, a sociedade e as autoridades todos o perdem. Assim ganham mais um número no cemitério das almas perdidas. Que este perdido rapaz não leve sua paz e sua calma, por nossa indiferença. A vida viciada continua sem perfume, a fumaça aspirada da pedra maldita condena quem quer vida além da bruta realidade. Aqui não é meu lugar. Qualquer um sonha em outro lugar estar, ao nesse estado se encontrar. Quem deixou esta porta aberta? Não quero ver, melhor não saber.

A dor continua na fria esperança daquela criança nua. Uma luta armada acontece na cabeça da criança. Por falta de consciência, de oportunidade e de direcionamento o jovem se torna menos um. Precisamos encontrar algo que faça as asas desses anjos crescerem.

E agora aquela criança solitária, com sua imensa dor, irá se tornar uma nota na página policial de um jornal? Ninguém quer isso para os seus, mas e os outros, e Doud? Seu grito se soubesse, iria até Brasília, mas há ventos que não trazem, só impedem.

Enquanto a gente dorme agora, aquela criança está no vento e no frio lá fora. Aquele menino tem medo do trovão, do vento, do seu tormento virar um furacão em sua imaginação drogada. ”Ninguém sabe o que acontece, fora das manchetes, no submundo da noite vazia”. Isso tudo deixou Doud com poucas opções. Doud criança sozinha perdida na vida. Nesta perspectiva começou a desventura de sua progressiva destruição, mas ao mesmo tempo de uma viagem profunda na reflexão. Logo ele estará com uma arma na mão assaltando, matando, o índice de violência aumentando.

Doud acostumou-se a matar a fome com loló, amortecendo a dor que a fome dá. Para esquecer a ausência de amor na vida, se entrega ao prazer de viver a sensação rápida e fissurante do crack. Aportou em seu medo uma nau sem vela, num lago seco e sem vento. Sua alma; um navio negreiro. Ouço seus lamentos, aqui dentro. –Não vou segurar. Plim! Caiu o que há de mais humano em nós. Plim! Outra. Mar de compaixão, ao vento de suspiros guiando esta pequena embarcação no meu coração - Vá Doud navegue na nossa compaixão. Ilusão de minha imaginação. Vá mude o rumo dessa história. Aproveite seja criador e não crie dor.

Sentado numa dessas madrugadas da vida, Doud chapado, nota numa poça de água suja, bem á sua frente, um pedaço de papel refletindo (uma luz). Pensa na sua vida dolorida, tinha que haver uma saída. Doud sentiu o amor aquecer seu coração. Quem ou o que o salvaria? Aquele brilho daquele papel insistia em ofuscar sua visão, tanto que lhe chamou a atenção. Esticou o braço e pegou o tal pedaço de papel. Surgiu em sua frente à reflexão na salvadora forma da poesia. A poesia, quieta no papel, falava de um jardim cheio de flores e frutas, e que a gente é o que pensa, e o que a gente pensa depende do que se alimenta e aprende. Também estava escrito no texto, em negrito que o destino da gente, a gente que escreve. O verbo se fez vontade. Doud corre em combustão, sua mente em profusão. A gritar, de varde a verde vida amadureceu. Pediu a Si perdão pelos erros, se perdoou. Sem dúvida da dádiva da vida, resolve acertar sua dívida de forma divina, a verbo em ação. Em algum lugar Doud achou lápis e papel. Mesmo com pouco estudo aprendera a escrever. Lápis e papel na mão anotou o que se passava em sua imaginação. O início de sua salvação. O hábito de escrever lhe trouxe a vontade de ler. Sua fome mental lhe trouxe horizontes, logo voltou a estudar.

Aquela criança perdida começava a se achar.

Doud quer, e quem não quer uma vida melhor. Mas Doud, diferentemente do comum, imaginou uma vida melhor para a maioria. Decidiu que sua vida tornaria poesia e a divulgaria. Sente que é preciso agir sem parar, nos rumos da sociedade atuar, utilizando o conhecimento de toda a sociedade em todos os tempos e locais.

A fome e a miséria explicam a fúria das ruas. Notícias populares se tornam espetáculos sangrentos. O medo e insegurança são o preço a pagar pelo desprezo e desdém a nossos semelhantes, que não tiveram a menor possibilidade de ter o destino de suas vidas guiado pela compaixão e fraternidade da mais alta e humana boa vontade. Está no ar à resposta, a solução desse oceano de indiferença. Cada um que faça sua parte para mudar esse quadro. A cartilha está escrita no nosso mais íntimo e sensato sentimento. Somos todos iguais em nossos desejos e medos, as oportunidades é que nos diferenciam e nos tornam indiferentes aos nossos semelhantes.

O sol bateu na mente de Doud. Os caminhos da vida são vários, o destino de todos é que é o mesmo, a busca do ser.

Doud descobre que palavras são capazes de formar novos e bons pensamentos e estes podem ser geradores de uma geração fraterna. Algo que se torne parecido com o mundo que Cristo viu. Mas como chegar ao objetivo, sem rupturas nos erros que se tornaram padrão. O algo a mais está no agora. Chegou o porvir. O vendaval da violência, abastecido a ignorância, vai passar, se nós com educação e paciência o enfrentar. A paz não é ausência de conflitos, sim a paciência e sapiência de enfrentá-los. Doud pensa em fazer poesia para salvar a si mesmo. Mas Doud sabe que mesmo que fizesse todos os textos do mundo, não iria entrar em todos os corações, mas de pedra nenhum humano é. Chegará o momento de cada um acordar. A grande poesia é o despertar. Não há julgamentos, simples observações atestam o lugar que cada um merece chegar. Isso tudo vai passar, vamos ver, há muito que fazer. Chegou à hora, é agora, é aqui, cortemos os laços conservadores que não deixam a primavera chegar. Todas as estações têm que passar, a vida é circular. Cortaram a poesia e a querem transformar em ilusão ou utopia. Hipocrisia! O mundo não é dual. Cada um de nós é um, mas num todo. A vida é universal, tudo vai em caos à uma direção...ao nosso centro, o coração! Por amor a causa atualmente perdida, Doud renasceu. A luz do conhecimento (verdade) mostrou o caminho. O verbo (poesia) é o início. A imagem é passageira. A vida é o eterno amor e a meta é a libertação em direção a esse amor fraterno e incondicional.

Doud em estado próspero de pura percepção do Ser Supremo se libertou das drogas e paixões mundanas, resolve renunciar a tudo isso e assim se auto-realizar. Torna-se extremamente simples, seu trono está num jardim de flores e frutas, seus alimentos preferidos. Segue na direção da luz do que intimamente sabe, não vai atrás da cegueira da multidão, ofuscando-se com o brilho e poder do ouro. Coração e mente em conjunção lhe mostraram a direção. A luz íntima clareia o que é preciso ver e seguir. A leitura é a atividade que traz, com o amor, o melhor futuro de presente agora. Calmamente todos, como Doud, notarão em si a salvação de tudo.

Doud resolve retirar-se, resguarda-se num jardim, pois a pouco era um drogado e o período da abstinência é um perigo. Uma proteção é se cultivar. Não se deixar cair em tentação, faz sua parte em oração vinda do coração. Assim vai ao seu mais íntimo se plantar. E sabe que no seu templo, tem espaço para semear o destino que o fará não ser regra nesse mundo. Afinal de contas na poesia não há regra, nem beleza ou verdade unânimes, pois toda unânimidade exclui. A poesia vinda do mais íntimo é a verdade acolhedora e integrante de todo o ser que busca.

Poesia, pô! É isso que falta!

A vida de Doud começa a ganhar alegria, mesmo que medida a sofrimento. Doud, antes um perigo para a sociedade, agora um perigo para o sistema desigual e avassalador atual, quer acordar os que o rodeiam. Para tanto se retira conscientemente ao seu inconsciente, o jardim que de si havia expulsado para se preparar. Entra num processo de desaprender tudo o que havia aprendido na sociedade atual, busca um caminho para a mais profunda verdade.

É, contemporâneos, a poesia esta a salvar a bela vida, a intromissão, de Doud.

E a nossa?

Para que lado você vai seguir.

Ósi Luís

Anjos marmanjos (pontue vc, eu ñ)

Vc me conquistou
Eu ñ quis nem quero t chocar
Beije-me livre-me disso
Desse medo de amar

Eu sempre quis ser livre
Assim como sou
Mas estou de saco cheio
Quero bebericar em teu seio

Estou a escutar o ar me mover
Esse batuque do meu coração ativo
Ar amar voar
Inquieto ar a cochichar


Livre-se livro-me
Fiz-me livro
Leia-me estou preso na prosa
Beije sua mente com minha língua rosa

Introduza em si mi
Aos gritos e sussurros me surro
Pulo muros atrás de ti
Mudo falo silente inocente ausente

Beijo romance quero uma chance
Piso no chão descalço
Machuco maluco sem macuco
Macaco chucro limpo e virgem

Anjos voam qm escreve também
Mas amor
Me ensine o q é
O amor

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Tá c/fome? Tome um home e come


Eu trabalho c/fome

Eu vivo c/fome

A fome ñ sai

Tenho fome d home

D'um home q acabe c/minha fome

Qual será o seu nome?

É o meu?!

Eu faço um rango

Duas hrs, pronto tô c/fome d novo

Qnt mais a gente come

D novo vm a fome

É como a vida a fome

Nunca some


quarta-feira, 8 de outubro de 2008

HipnÓsi

Vc, é vc mesmo?

Vem aí!!!!!

D'novo um novo vc e sempre melhor

Você é responsável pela sua vida?

Você acha que pode mudar a sua vida? A sua vida está como você quer? Se não está contente com sua vida você tem que criar condições de mudança e mudá-la. E tenha a vida que sonha. É difícil acreditar nos próprios sonhos, mas não é impossível.
Saia da rotina de pensar igualmente sempre, tenha metas e desenvolva maneiras de alcançá-las. Não tome as mesmas decisões, não se coloque nas mesmas situações. Se entreviste, saiba por que você gosta ou não de algo. Crie o hábito de ler bastante, se dê condições para ver a vida de formas diferentes. Leia muito e evolua! A nossa realidade somos nós mesmos que criamos. Aprenda a imaginar uma vida melhor. A vida que vivemos é a vida que somos capazes de imaginar. Existem muitas possibilidades, tente ver as várias oportunidades que aparecem todos os dias. Não seja escravo de pé frio, de vitimações (oh! Ninguém gosta de mim, como eu sofro) de sensações (que legal o tontinho que a bira dá) e nem de pensamentos errados (só roubando se fica rico) ou únicos (dinheiro resolve tudo). A vida é mágica, enriqueça sua mente com boas informações e verá que existem diversas formas de ver uma mesma situação. É a sua consciência que dirige sua vida, modele-a e cria uma nova possível realidade a si.
Uma idéia maravilhosa é pensar positivo. Seja bom, pense no bem e se ame amando, assim seus pensamentos se expandirão. Um pensamento negativo se termina em si. Seu corpo é como a sua casa, se você a amar vai mantê-la limpa, arrumar todos os dias, decorar e etc. Agora se você não gosta de sua casa, logo vai destruí-la acabando com ela. Por isso que só o amor constrói, pois o contrário destrói. E saiba que pesquisas já demonstraram que os pensamentos afetam a água. Foram fotografadas as moléculas de água, quando havia pensamentos ruins próximo, as moléculas ficavam danificadas. Quando próximo havia, pensamentos grandiosos de amor às moléculas apresentavam uma aparência ótima. É só pensar bem, somos 90% água. Imagine o que nossos pensamentos podem fazer com nós mesmos.
Assim sendo, acorde de manhã e conscientemente crie seu bom dia, formulando uma agenda de boas e ricas intenções e como quer e o que quer que aconteça nesse dia. Mantenha o foco de seus pensamentos no que imaginou de manhã, depois a noite examine os resultados e sonhe atrás de soluções. Seja persistente e verdadeiro nos seus ideais. Calma, com o tempo perceberá que paciência é o nome do jogo da vida.
Conheça e desenvolva suas habilidades. Se ligue nas suas possibilidades e aproveite seu potencial. Imagine algo bom e realizável em sua vida, tenha persistência até conseguir o que imaginou. A realidade que nos cerca é aquela em que acreditamos estar. Não alimente pensamentos errados de prazeres, violência, roubo e drogas. Estude, se prepare. Saia da rotina da galera metida a malandro. Dá um tempo fora e verá que malandro cedo ou tarde se atrapalha.
Remodele sua mente, perceba nos seus erros lições e cresça. Tome boas e belas decisões. Se tiver algum vício e preguiça, pense; você não tem coisa melhor pra fazer? Associe-se a si e ao seu bom destino, seja fiel a sua vida e vença! Busque o conhecimento necessário para alcançar os seus objetivos. Persista! Agindo assim não há mal que o vença. Faça uma rede de amigos que possam lhe influenciar positivamente, se liberte da escravidão dos erros. Seja a glória de sua existência, sendo o senhor do seu destino possível. Seja grande, enriqueça sua mente, que tranqüilamente seus pensamentos providenciarão soluções para todos os problemas que com certeza aparecem na vida. Aprenda que ser fiel a si mesmo é estar do lado da verdade e do amor. Tenha acesso aos sentimentos mais nobres que o ser humano pode ter e notará que todos somos interligados por uma força que não nos cabe entender, sim viver! (qnt que né? Fazê o quê?)
Preste atenção no que aqui está descrito e duvide, mas sem fazer julgamentos. Tire suas próprias conclusões, não acredite cegamente em tudo o que vê, lê ou pensa. E saiba que este texto não quer interferir na sua vida, quer simplesmente ofertar ingredientes que possam contribuir para seu crescimento pessoal.

domingo, 5 de outubro de 2008

Idiota há

Tudo é poeira
-Q tu fez?
Está sem ninguém?
Na memória só sentimento profundo?
Olha qm chegou
Ñ vá fazer td d novo
-Isso tudo vira poeria
-Goste tanto q ame

Aipim ou inhame
Tua mandioca
Ela ta t amando idiota
-Isso td vira poeira
-Se for amor
Vira poeira
Só caso queira

Estado q estamo

Minhas costas sentem o peso de pensar
Dói tentar saber
A dor vai passar
Minhas lágrimas estão à lavar

Selvagem me criei
Sou cru, um ser nu
Em versos picados
Pelaí espalhados

Bato em portas
Trancam as portas
Ñ me tranco nem p/evacuar
Mt menos p/bater

Nunca fui
Sempre sou
Entro em mim
Saio em nós

Sinto no ar meus amigos
Q se foram, viver
Sinto no sal o Sol
Da ilusão de ser

Sou meu amigo
Sendo seu amigo
Feche os olhos
Veja como somos

És a mim
Se fores a si
O estado q estamo
T'importa, se erro?

A janela do castelo do sexo (em construção)

O quarto de Ada, uma linda mulher que mora num castelo q fica bem próximo das nuvens, está escuro. Ela abre a janela, a luz entra. A brisa da manhã beija seus cabelos. Ada pressente um semblante distante. Sua calcinha fica úmida enquanto olha aquela figura ao longe. Logo vê, é ele, Evo, seu amante, um aventureiro romântico. O seu príncipe encantado vem num cavalo branco. Desperta-se nela uma sensação lubrificante, sua intimidade se molha. Evo vem vindo, seu íntimo está sentindo.
Ele chega adentra o castelo com seu mastro flamejante. Vai ao quarto de Ada, encontra sua amada. Mostra sua benga já graúda -Pornografia tesuda de amantes.
Embora Ada, ao ver tal volume, perca o controle, ela msm q nos narra seu encontro com Evo.
-Aqueles braços fortes me envolvem, sinto em minhas coxas seus dedos indicadores deslizando apontando para minha mais íntima parte, e bem na hora em que passa sua macia mão pelo meu rosa botão quase gozo. Sua boca me toca uma gaita na perseguida. Sinto sua língua cansada esbaforindo um ar quente e inebriante no meu prazer de ser e sentir-se mulher. Parecendo um cãozinho faminto bebendo leite, sua boca sacia-se me saciando. Eu, louca por seu leite. Tudo de melhor que há e possa uma mulher sentir, sinto. Sento em seu colo, viro, calo minha boca com seu falo. Mamo aquela vara, como fosse, e é, divina.
A luz que pela janela passa, nos fita, gravando cada momento que jamais desaparecerão. Os dias passam, mas sempre que estou com Evo, me amarrotam. A dor desaparece, as palavras somem, só gemidos, no máximo gritinhos.
Aonde eu vou durante as horas que antecedem sua chegada? Fico a pensar em suas fincadas. Nele a me cravar seu estoque infinito de sêmen. Transando e pensando q estou amando de verdade. Sem mentira, só um homem tira essa verdade d uma mulher; amar e dar-lhe tudo o q quer.
A tarde passa. A noite vem. O sol vai chamar a lua para iluminar nossa janela, já que por ela passam momentos eternos de vida. Quando fico nua à frente dele, me sinto completamente afim. Afim de deitar e rolar, de colar sua rola em mim, só pra ter o prazer de descolar a carne suada, suando, entrando e saindo de minha vagina, boca, ânus, seios e sovaco.
Sinto-me no cio, adeus vazio. Vou locar meu corpo, me tresloucar movida à paixão, mesclando tudo ao amor que sinto sempre sentir ao em nele pensar. Ao o sentir aqui dentro roçando, embora a camisinha não deixe nossas mucosas cruas, rosas e nuas se tocarem.
A noite quieta desaliena o membro viril de Evo, que assombrosamente enfeita sua cueca. O volumoso e voluptuoso calombo em suas calças me faz correr e me atracar em beijos. Tira minhas calças e calcinhas, assim me arregaça, me abraça, tudo nasce e renasce. Move-me, comove-me. Pura, sou pura. Em tuas estocadas profundas a felicidade perdura. Seu dardo é como um petardo em mim, explodindo em mil luzes, num orgasmo expandido num universo de infinitas cores.
-A noite passa, Evo vai embora. Ada fecha a janela e entre suas pernas um luzeiro vermelho em brasa de fricção fica, é a marca da pica q fica.

Seráfoié

Hj foi o futuro
Hj será o passado
Hj é tudo

sábado, 4 de outubro de 2008

Nasce Zeca Paxo!

Eu quero fazer bem
Eu quero ser o melhor
Mas o melhor d mim msm

Eu ando d volta p/casa sempre
O chão se abre
Vou voar

Eu ñ sei dizer olá ou alô
Eu sou um estúpido chapado
"Dinguém gosta d bim"
Ou me atura
Tenho é q ser assim?
Uma besta andando
E tentando me ser
Uma biruta
Apontando ao vento o q sou

Eu sou a massa
Na parede salpicada
Sou um inseto
Eu vôo

Qm sabe eu sou o som
Ou mesmo o sol, o show
Qm sou?

Eu ñ sei
Ou tão bem sei
Q ñ preciso questionar

Faço sempre a mesma coisa
Eu nunca termino
Por q bem sei
Q ñ há fim

Enfim
Eu ñ sou!
Eu ñ!
Eu!
!

Mensagem anal

A consciência é louca à normalidade

Desperto minha alma à corajosa mente
Investigo este exato momento em todos os tempos
Somos uma nação com uma leve noção disso, da eternidade de cada momento

Quem foi? Quem é? Quem será?
Ñ há fuga somos todos irmãos no tempo
Respondido quem somos, adiante vôo

No ar, na água
Nas lágrimas que escorrem eternamente pra dentro do peito
Viabilizando vida na fornalha divina do amor
Vou evoluindo
(digo)
Indo

Reinvente o feito
Ñ há novidades
Original é a cópia que somos em promessas

Lutar? Criar? Ah, bobagem
Compreender que viemos da criação
É cuidar, crear e contemplar...

Pelo espelho
Reflito no agora
E
No decurso dos acontecimentos
No que tenho feito

Tanto foi feito
Aprender é o jeito

Viver de fato os fatos
De hoje...passados...futuros
Eternos
Anotar recados e espalhá-los

O contato atual é com a eternidade
Ser honesto, leal e sincero
Com todos de hoje, de ontem e de amanhã
É garantir-se na atualidade sempre

Nas ações alimentadas a poesia
O rio humano prossegue
A lei é sempre e nunca
É cima e baixo
Nós no meio
Essas vozes atuais são eternas, como todas
Dizem:
Dance, cante e veja as cores
O eco
O elo
Os amores nos anais da história
E a vida continua na terra e na voz íntima que berra
Não sigo o bando
Sou gregário comigo
Onde encontro tomo mundo unido