domingo, 30 de maio de 2010

Estética Atuante





Não agüentamos mais cultivar esse momento. O irmão ali do lado está (ao sabor da frieza do consumismo, ignorante e ignorado) com frio e fome, enquanto o semelhante indiferente passa em sua máquina possante. Claro que um revoltado, na primeira oportunidade vai lhe cobrar, de forma nada justificável, sua atual situação e a nossa injustificável insensatez.
Os Atualistas declaram que atuam, por não mais essa situação aturar. O desequilíbrio social vem da miséria cultural de nosso povo. A verdadeira miséria é morrer de fome na beira do mar por não saber pescar. Os mandantes do caos atual compreendem verdadeiramente que quanto mais ignorante, mais fácil de manipular. Sabedores de que a violência é a conseqüência dessa inconseqüência, mas nada importa fecham a porta. Mais bandidos e outros infelizes morrem no final das contas. Mas tem que ser assim. Quem vai admirar suas riquezas? Tem que haver a pobreza para lustrar os sapatos da indiferença. -Notórias considerações? Porém pouco observadas.
O processo de produção artística do mundo só se interessa na medida que satisfaz a oferta de consumo. É um auto-enriquecimento ilícito, imposto pelo condicionamento de mentes ressequidas de vontades, escravas.
Este condicionamento artístico, econômico e político nos levou ao raquitismo filosófico e à impotência, que, às vezes inconsciente, às vezes não, geram essa descabida banalização da violência. Mata-se por inconsciência.
Os Atualistas vão despertar nossa juventude ao supra-sumo de sonhar um momento melhor e o buscar. A indignação social está fadada a violência descabida e a drogadição. Uma vida sem poesia é uma vida vazia, pronta para uma mente tonta lhe vender sua própria liberdade a custa de uma sensação de ilusão...Onde estou? Quem sou? Para que sirvo? Para onde vou? O que faço?
É o imediatismo imperando novamente. É urgente uma arte mais atuante.
A política é uma arte que vai ser rebuscada numa nova performance esse ano.
A violência gerada pela ignorância não é somente um sintoma alarmante: é a ferida exposta de nossa própria falta de atitude perante ao bem estar da vida em grupo.
Aí reside a trágica originalidade do cinema atuante, nossa originalidade é nossa vontade de atuar na busca de soluções...
A violência não será curada pelos planejamentos de gabinete(..). Assim, somente uma cultura de consumo de arte compreensível a maioria pode superar tão angustiante momento.
O comportamento exato de vários indivíduos sem cultura é a violência generalizada.
Os Atualistas não pretendem uma revolução a tudo como está, sim a evolução no sentimento da maioria para justificar sua condição de cidadão do século XXI. Eis aí o ponto inicial para que compreendamos nossa existência e motivos de convivermos em paz. Não estamos surpreendentemente criando algo novo. Estamos trazendo á tona todo o conhecimento de nossa humanidade, enquanto sociedade, de uma forma útil e de fácil acesso a maioria.
Conscientizando que a possibilidade única, de vencer na vida em sociedade, é não haver derrotados em tanto desequilíbrio social. Com a força da cultura todos podem sonhar e almejar, dentro de suas possibilidades e intenções, uma vida melhor. O luxo é o verdadeiro lixo atual.
Enquanto não abrirmos e lermos livros seremos escravos. Os primeiros passos; textos curtos, com informações básicas, que de forma interessante enriqueçam o universo de possibilidades do povo;
Músicas, que além de fazer o esqueleto requebrar, elevem a alma com uma energia positiva, harmônica e agradável;
Vídeos curtos, ocupando o menor espaço de tempo dos expectadores. Porém causando reflexões filosóficas. Sem moralismos. Algo que não precise se explicar, causando um próprio entendimento e ou interpretação;
Uma arte que, necessariamente, traga luz e esclareça (desde o mais simples ao mais requintado cidadão) nossa realidade pronta a ser modificada por atos com mais sentimentos de humanidade e fraternidades gerais... Que provoquem paz. Que tragam satisfação. Resultando em uma caridade intelectual aonde os conselhos sejam utilizados e as virtudes valorizadas...
Os Atualistas não querem ser uma panacéia, mas toda chance de cura à nossa doente sociedade é preciso ser tentada. Tentemos!
Onde houver uma pessoa, lá teremos um amigo, um aliado na busca de uma vida melhor agora, já. Seja um Atualista como todos os humanos do bem que já passaram, passam e passarão por aqui...
O Eterno é Atual
Por Glauber Rocha

Rudolf Arnheim

"Os cinéfilos não procuram no cinema a imitação
da natureza mas, sim, a arte."

Por Rudolf Arnheim (15 de Julho de 1904 — 9 de Junho de 2007) foi um psicólogo alemão nascido na cidade de Berlim, tendo emigrado em 1940 para os Estados Unidos da América. De 1946 a 1968 ensinou no Sarah Lawrence College e, a partir de 1968, tornou-se professor de Psicologia da Arte em Harvard. Posteriormente, acabou por se tornar professor convidado na Universidade de Michigan, em Ann Arbor. De acordo com as ideias de Rudolf Arnheim, seria impossível pensar sem recorrer a imagens perceptivas, uma vez que o pensamento seria algo eminentemente visual, ligando-se assim à Psicologia da forma.

Eu caneta no papel de viver

Caminho pelo caminho por palavras lavrado
Leio na lida
O invisível aparece na imagem imaginada
Semeio a sexualidade masturbante
Gemo íntimamente no meu ritmo cardíaco
Em tons musicais harmonizo os sons mundanos e espirituais
Fazendo assim minha música (primeira arte) penetrar no mundo das coisas
A vida
Minha realidade se enche de harmonia
Meu pensamento se oferece ao espírito sem querer desvendá-lo
O imediato e o concreto me abstrata
Ideias desmaterializadas
Desumanizadas sem ser selvagens
Eu límpido e vivo
Ligado ao algo mais
Que não me cabe convencionar

Na vida circular sou Oval

Minha cápsula está aberta Não sou surdo Ouço seu pedido perdido Estarei logo aí O tempo é meu aliado vai dar Toque uma música que me toque Nada disso aí Eu sei que cinza parece o céu azul Mas o rei tirou a coroa pra dançar Seu sim falou que.. Por mais que não A flecha do amor vai te pegar E aí... Só Deus sabe -As pessoas que estão no ar erram também Vá por si -Eu sei Amanhã de manhã o sol vai pra sempre se pôr pra alguém Que bem pode ser eu ou outro de nós Mas hoje ele está comigo pra sempre E saiba o nunca e o sempre inexistem -Só você resiste A proteção áurica é a única entrada Não há saída da vida Feche sua cápsula ao incompreensível É a sua vida indivíduo

...Região Humana...

Os generais já largaram
Esqueça dos tempos não passados
Comece o jogo agora mesmo
Mesmo cansado descanse do nosso lado
Olhe que engraçado o amor
Eu que não gostava de você...
Eu que te amava...
Olhe bem para mim
Olhe bem para quem
Nada de sou assim
Na realidade você está engraçado
Essa sua cara está dizendo:
Me ame
Eu ti amo
Comece apartir daí
Me ame
Eu ti amo
Se ame
Eu ti amo
Me amo
Eu ti amo
Me ame
Eu me amo
Me ame
Eu ti amo
...

Eu me enfio num buraco de agulha, e passo

A realidade vou deixar se formar no meu pensar
Vem comigo mentir
E fazer de verdade
Vamos
É simples
Eu digo que a vida na realidade é o que fazemos nela
Bata nessa lata
Nessa cara
E diga
Se lembre da infância
Onde numa calçada
Você corria descalçado
Seu feeling lhe diz
Por favor, atenda-se
Eu acredito no ser que há
Some o ego
A ganância
Eu me enfio num buraco de agulha, e passo

Sou uma pessoa letrada

As letras estão zangadas com as pessoas que não as lêem
Nosso tempo não lembra que tudo o que temos foi transmitido pela escrita
Mas não vou rançar
Letras as convido para conviver
Não vem me dizer o que não posso ser
Com as letras tudo é possível escrever
Meu destino mutei
Letras de cantos danço
Todas juntas formem o que penso
Olhe para atravessar a rua
O código genético alfabético
Estou devagar
Não vem com pressa
Estou a divagar

Pin seu

Eu estou me sentindo uma bomba
O céu está como sempre azul
Torno-me um míssil verde
Atiro-me ao espaço sideral
Eu sou livre
Não me aprofundo em nada
Lavo a loça enquanto seco a roupa
Sou um míssil de carne e osso
Atirando-me de encontro a liberdade
Meu nome é céu azul
Sou seu céu
Nós somos o céu daqui
Basta-nos pintar o que pintar
Amiga estou afim de ti ter como amiga
Seguro-me no pincel do céu que pinto
A escada?
Suba donzela

Espiche-se a si

Não importa o que somos
Eu não sou mais nem menos
Você quer sempre mais
Mas mais
Ando pela rua vagando
Me chamam de vagabundo
Não atendo
Eu sinto o que sou
O vento venta e me inventa
Olhe pra lá
Estou sem roupas
Feche sua bouca por favor
Ouça o que você realmente sente
Me largue
O milagre é viver e deixar viver
Até aprender

Me levantei e escrevi isso aqui

Hoje de manhã quase desisti de levantar
A tristeza me invadiu
Só que o sol não saiu
Mesmo assim o vi
Arranquei de mim forças
Eu não sei
Era muito cedo
O medo
Eu quase nem tentei
Mas logo lembrei que o raio de sol
...?
Eu
Ela
Estamos juntos
ONDE?
Eu não sei
Mas o que sei?
Me levantei e escrevi isso aqui

Gaiolas que listram o céu azul

Procuro resolver meus problemas
Para que possa viajar em paz
Quero voar como um pássaro sábio
Subir na montanha mais alta
Arrancar-me de minhas penas
Arrancar minhas unhas grandes com minha garra

Os pássaros ao cantar me invocam
Minha vida é voar e cantar
Mas acontece que as pessoas
Tantas como eu
Não se compreendem
E querem nos prender em suas próprias gaiolas rotineiras
Aquele céu azul que falo
É aquele em que voam
Todos sabem que o que vemos em nós mesmos
É como de fato somos
Olhe para o horizonte
Eu sou livre
Responsabilizo-me pelo meu destino querido
Calculo meu vôo
E vou

David Neves

Admirador da nouvelle vague e de Humberto Mauro, foi um dos idealizadores e uma espécie de "líder afetivo" do Cinema Novo [carece de fontes?]. Foi crítico de cinema no jornal O Metropolitano, ajudando a concretizar o Cinema Novo como um movimento cinematográfico forte.
Teve obra marcada pela abordagem lírica de personagens femininas: Memória de Helena (1969), Lúcia MacCartney, uma garota de programa (1970), Luz del Fuego (1981) e Fulaninha (1985). A este último somou-se Muito prazer (1979) e Jardim de Alah (1988), sua trilogia de crônicas sobre a zona sul do Rio de Janeiro.
Em documentários focalizou personalidades da cultura brasileira e o futebol, como Flamengo paixão, de 1980. Lançou o livro Cinema novo no Brasil[1] em 1966, e a coletânea de digressões e poemas Cartas do meu bar em 1993, onde diz que se esforçava por "atingir a essência da rotina.
Descubra mais em...aqui

Hummm...

Um eu quero contar o infinito
Lá aonde o pra sempre nunca chega quero contar
Que eu sou um
Mas multiplicado pela paz
Somado ao amar cada vez mais
Bem
UM não quero ser dois
Pelo que me lembre nunca desisti de bater em sua porta
As estrelas brilham como meus olhos
Meu bem estou em ti como estás em mim
Bem sou um mas mais um
Mas mais um amor
Eu amo
E ié
Pois é
Eu um amo todos
Mas apenas um
E é tu que me faz
Me sentir esse Hummm....

Vamos dançar esse sou!

Com licença vou trocar de som
Bem que eu nasci assim
Esse som sou
Disse amo esse som
Gosto do meu pé a bailar
Mudo de estrada a hora que quero
A direção é essa
Eu corro do fim
Bem grande é o meu
Quando te quer
Eu disse que amo esse som e o que são
Eu jogo tênis sem raquete
Bato pensando no teu boquete
Entro nesse ritmo íntimo
Contigo quero dançar esse som
Essa música é de amor
Essa dança é antes do amor
Esse som é de amar
Tive um insight
Tu sai de canto
Entra no WC
E vamos ver se...

Assim sim

Pagando bem

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Como vovô já dizia

Este não é um texto
Isto é um nada
Eu não penso que falo pelo PC
Grande e fedorento é onde sento
Esta não é uma época para se fazer poesia
Esta é uma época para viver a poesia
Mudo o mundo mudo
Muno tudo que faço
Faço de tudo o que faço meu mundo
Este não é um texto fácil de entender
Toque o telefone
Você vai ter que atender
Pode ser Você
A moda é soda
E quem não sabe de nada
Em sua simplicidade explica tudo
Este não é um texto
Nem outra forma de expressão
Engulo meu guspi sem nojo
Grande é minha vara que salto
Passe sua grana a quem ama
Desista
Olha a platéia quer diversão
Se atire no chão
Ou saia de minha visão
Eu não quero nem tentar entender nada
O mundo já dizia Renato
Está tão complicado

Canto e danço! Canto e danço!

EU, um filme que nem precisa olhar

...Sinta...

terça-feira, 25 de maio de 2010

Repórter Elo n° 0

Gere em mim eu

Não há motivos para não
O povo lá do céu
Manda água salgada
Meus olhos marejam
Margeio todo meu sentimento
Sinto em ti o que faltava
Livre nada vi demais
Eu mesmo sou a prova de que a liberdade não é
O máximo que sinto e é o que eu quero contigo
É sentir paz
Deitar
Acordar em Paz
Gere em mim eu
Eu bem sei mulher e mãe
De novo de volta
Mulher de você eu sai
E sempre voltar é amar
Quero o ar que circunda teu coração
Não só tua bunda
Pai eu sou mais de mim
Se em mim estiveres
Mulher é o que estou atrás
Mas mãe vais ser
Crianças somos
Vamos brincar
Brindar o dia num café
Aquecido pela nossa fé
E depois correr com nossos pés
Mas mulher não esqueça
Não importa quem a noite te aqueça
Dos teus filhos não esqueça
Mães faltam nas famílias

Brumas do desejo

Fantasias que destroem essa brutal realidade
Um foguete movido a mim vai
Querida estou perfumando minha genitália
Com aquele feromônio que adora
Fêmea tome um drink do meu sêmen
Se for mentira me tira a saliva da tua vagina
Anima minha alma a viver a procura de calma
Ti aninha em mim
Eu sou seu se afim
Afie sua língua e corte minha roupa toda
Sinta o quanto tem de tinta na forma que represento
Sente eu sou o assento
Pegue no controle de perto
Estamos os dois no controle
Às vezes por cima
Outras por baixo
De lado
Na mesa
Na máquina
Cavalgue pelas brumas do desejo
E caia na real
De que somos dois em busca de sensações que façam
Nossas mentes descansar
Se atire de encontro a mim
Estou indo também
Te amo meu bem

domingo, 23 de maio de 2010

Marcellus (Mar e Céus)

Fiz uma plástica em meus sonhos
E no fim deu no início
Uma flor se desfolha ao vento
Como recuperar o que o vento não o tempo levou?
O que será de mim se parar de ventar?
Respondo com outra questão
O que mais será que há?
Tudo passa
Mas amarrota antes
Pétalas amassadas pelo caminho que caminho
As jaulas abertas com todos dentro

Outro texto se intromete neste

Os sonhos destruídos
À vida construídos
Pelo que lembre o bom senso está em cada
Passa por baixo dessa escada
E pára
Aí está a entrada

Volta ao outro texto

Caminho calminho
O ritmo está dentro de mim
Meu coração está amando
Essas pétals pelo caminho se amassando
Ando cansado
Mas não vou desistir
Nem vou embrutecer
Eu sou amigo das plantas
Deito embaixo de uma árvore
Animal descansando
Sonhos desenhando

Sem picuinhas

Não tente ser como eu
Não quero ser como você
Por isso te amo
Se entenda
Que eu vou me entender
Sem picuinhas
Pelo lado passe sem impasse
Há dor
E sempre haverá
Mas mesmo assim
Eu te amo
O amor é o que sempre
Sempre haverá
Pare pra pensar
A estrada
O pó
Aquela coisa estocada
Em sua cara está escrito o que escrevo agora
Te AMO tanto agora
Quanto naquela hora

Sou hoje não só dois ovos

Somem as dores que criei
Amo meus amigos
Essa tempestade é um teste
Sempre vem outro dia dizer
Que
O Sol é uma estrela entre tantas
Mas
Ela é a mais perto
Mas mais perto está você
Quero seu email e orkut
Livre-me de ter que me encurtar no twitter

Você é meu sol
Orbito
Lágrimas como rios
Risos
Escorrem
Explique-me como de novo sentir algo
Se não for por você
Tente me amar de novo
Sou hoje não só dois ovos
Sou tantos quantos ovos puder
Quero com isso te chocar
E fazer um renascer de amor
Esperaí o chão está tão próximo do céu
Eu levanto a mão
Ergo minha taça
Receba meu prêmio Eu
É que não há algo maior que eu possa oferecer

O saco pendurado em meu corpo

Ei você
Vamos devagar
Olhe o fino que o carro deu de mim
Não olhei bem para atravessar
Quase que me estrepo
E o fim deve
Tem que estar longe
Por mais longe que tudo possa estar
Sua visão de mim não sai
Por causa disso
Eu me digo que...
A tristeza em meu olhar
Um dia vai sair como esse sol de trás das nuvens
A vida me diz em código
Que em meu índigo
Está impresso o seu rasgão
E que por mais Stone que seja
As pedras vão rolar
E elas mesmo vão ser o alicerce de nosso castelo
Vejo você lá em cima
Na última janela
Jogando umas tranças que mesmo que não tenhas
Elas que mantém penduradas
Elas num saco sem pêlos

Olhe para mim recíprocamente

Olhe bem para os meus olhos
Sou homem
Depois de olhar bem para você me defini
Será que sou tudo o que luto contra?
Pois
Justo você que eu tanto não gostava
Justo por quem eu não gosto me apaixono
Por que a vida insiste ainda em ser assim
Estou certo que estou louco para te ama
E sentir você  reciprocar

Vamos casar no Haiti

É só olhar nos meus olhos
E ver que o tempo
Que os erros
Não tiraram-lhe o brilho
O que eu faço...?
Bata em minha face
Me fale
O que eu não ouço

Eu não consigo viver sem você
Olhe para os lados
Sem mi ver como viver
Fala para o meu falo
Que a vida é dura
Que o sacrifício
É ter a coragem de lhe pedir socorro
Eu
Tu
Nós
Volte o tempo
O sol continua lá atrás dessas nuvens
Caia água
Molhe essa cara
Lave essa calçada
Fale ao meu ouvido
Em sussurro
Que eu sou inteligente
E mesmo indigente
Eu ti amo
E não erro

Vamos casar no Haiti

É só olhar nos meus olhos
E ver que o tempo
Que os erros
Não tiraram-lhe o brilho
O que eu faço
Bata em minha face
Me fale
Que eu não
Eu não consigo viver sem você
Olhe para os lados
Sem mi ver como viver
Fala para o meu falo
Que a vida é dura
Que o sacrifício
É ter a coragem de lhe pedir socorro
Eu
Tu
Nós
Volte o tempo
O sol continua lá atrás dessas nuvens
Caia água
Molhe essa cara
Lave essa calçada
Fale ao meu ouvido
Em sussurro
Que eu sou inteligente
E mesmo indigente
Eu ti amo
E não erro

sábado, 22 de maio de 2010

Estátua abandonada



Clipe pirata da música Casa abandonada da Pública. Feito no Festival de Gramado

Hummmm não pára...pra nós dois

A polícia vem vindo
Vou tomar de uma vez
Preso chapado
Como uma criança enjaulada ando
Essa viatura é meu carrossel
Eu ando por aí tentando mudar
Mas no fim não
Não há heróis maior que nós
Herói sou eu a me salvar
Olho meus bolsos
Vazios que milagre estar vestido
Hummm
O amor me despe
Olhe eu só quero te dizer
Que eu ando atrás de uma mudança
Muda de roupa
A tire toda
Essa falta de heróis me leva a ser um
Sou um super-herói
De um limão faço limonada para nós dois
Alcance-me seu açúcar
Adoce-me
Eu sou tão jovem perto do que já passei
A juventude jamais irá me largar
Ainda mais se você se despir
E se abrir como uma outra pessoa sempre para si e para mi

Muja vaca

Eu vi o que fiz em ti
Pisei na bosta e entrei calçado na tua casa
Meu tio viu e não mentiu
Um gosto que queima minha roupa
A tiro e atiro meu corpo sobre o teu
Sinta esse fogo que eu sinto
Venha com sua lenha
A brasa sou eu
Um brasileiro em braseiro
Olhe até onde guspo com meu...
Acerto
Mudo de lado
Vario
Assim guento mais tempo
É que esse fogo que me queima não só o saco
Está tanto em mim como em ti
É que no fundo um útero me fascina
Não só tua vagina

Faz frio nesse chão

Esta noite está quente
Lembro-me da lua
Ontem estava frio
Ainda lembro-me da rua
Eu passei muito trabalho
Para me tornar o que sou
Sem eu nunca estaria aqui
Eu fui me buscar na sarjeta
Vivi uma vida nojenta
Injetei lágrimas nas veias
Resisti
Estou aqui
Por mim eu estou aqui
E quero te dizer
Que
Eu não sou o que sou
Somente por que me tornei
Eu nunca desisti de mim
Várias pessoas me jogaram fora
Mas estou aqui
E não é só por mim
Que vou lhe dizer
Que mundo é redondo e roda
Uma noite dessas destruidoras
Minhas emoções me conduziram além
Visitei como convidado especial
Sei eu
O céu azul
Mas bem
Ficou guardado uma centelha
Uma brasa que arde
Pelo que me lembro minha vida mudou
Um papel e uma caneta na época brotou
O hoje escrevo
Eu sinto que não sou mais escravo de sensações
Sou um homem livre que escreve livros

Sou desses caras

Que olha nos olhos por quem passa
Não quero que me explique
Pergunto-me
Na verdade pupila a pupila
Procuro minha menina
Onde você está?
Eu estou rico de esperanças
Quero te encontrar
E juntos como crianças brincar na chuva
Transar nessa tempestade
Procriar no látex
Eu sou desses caras
Que procura um amor eterno enquanto dura
Só não me diga que és aquela mendiga
Que te levo para casa
E vamos equilibrar as castas
Sem essas mentes castas
Olhe bem nas ruas
Seu amor pode estar pedindo ajuda

Um apelo dos pelado

Todos juntos cantando e dançando
Velhos e novos
Todos juntos cantando e dançando
Sei que todos juntos é impossível
Mas mesmo assim
Todos juntos tentando equilibrar nosso sistema social

Eu te amo

Eu sim
Eu ando pela rua
E vejo coisas boas
Que bem poderiam ser manchetes em jornais
Vejo pessoas correndo
Correndo atrás de um beijo
Eu mato minha sede no bebedor de sua boca
Livre vivo
Minha roupa eu dispenso
Onde mesmo você pensa
Fique numa posição
Que me diga abertamente o quanto me ama como homem
O cheiro que vem da cozinha
Eu bem sei que não cozinho
E o mundo continua igual
Mas espere um momento
Para um café expresso
Quero te contar
Expressar o que sinto
Faço no chão amor
Como é bom
Mas meu bem
Tudo que entendo é que
Sou homem e você mulher
Olho em close pra você
E depois estamos nas estrelas
Entre elas
A mais bonita somos nós
Tudo é tão tudo contigo
Minhas letras suavizam-me
Eu te amo
E é
Uma verdade
Pra sempre
Eu te amo
Eu te amo

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Receptáculo




Eu sou um órgão receptor
Juro que meus áis vem dos céus
Eu tenho que fazer isso
Juro que o que de mim sai vem do céu
Acho que a morte é um ciclo
Eu sou um círculo nesse circo que é a vida
No picadeiro bem no meio
Eu de palhaço ou mágico
De minha cartola cabeça sai
As cores do arco-íris estão me invadindo
Eu tenho caminhado direto ao horizonte
Lá além há um lugar
Um monte
É de lá que venho
É pra lá que vou
A harmonia de meus passos
São como pássaros
Nada passará pelo caminho sozinho
Todos passarão
Juro meus áis são só motivos pra mais
Mas mais e mais nessa vida circular
Me faz sorrir
E
Nesse estado estou
As pessoas que sou
São tantas
Que acho que eu sou mesmo é nós
É mesmo somos nós todos juntos
E isso não tem fim
Assim somos eternos lá e aqui agora e já

Eu sou um rebelde

Eu sou um rebelde
A luz insiste em me cegar
Mas continua a em mim chegar

Eu devo não prestar
Mas olhe direito
Eu presto sim

Eu canto um canto que me invade
Tipo a Daniela na cidade
Minha via é a rua

Me expresso como um bus lotado
Aquelas mentes transportadas
Por um cara que trabalha

Eu sou um rebelde
Não quero
Estou lotado

O solo de meu head fone
É de minha cabeça
Silêncio que berra

Eu sou a favor dos contra
Eu não quero
Estou cheio

Eu convoco minha seleção de pensamentos
E assisto em primeira mão em minha cabeça
Eu sou um rebelde

João Batista da Costa


COSTA (João Batista da), pintor brasileiro (Itaguaí, RJ, 1865 - Rio de Janeiro, 1926). Com trabalhos voltados sobretudo para a paisagem brasileira, dentre suas telas destacam-se Desmonte do morro do Castelo (1923), Em repouso (1894), Manhã no alto da serra, Transe doloroso, Fim de jornada e Quaresmas.

Possui, como nenhum outro pintor brasileiro, o supremo poder de sentir a realidade e transmiti-la completa. Ao grande artista, tem cabido o maior sucesso nas exposições anuais. Nelas percorreu toda escala de recompensas, desde o prêmio de viagem, logo conquistado na exposição inaugural, até a medalha de honra, somente a ele conferida até hoje.



A sua mais brilhante reprodução está representada nas paisagens Fim de jornada, premiada com a primeira medalha de outo; Quaresmas, da Pinacoteca de São Paulo; Tranqüilidade, [propriedade] de Laudelino Freire; Saudoso Recanto, casa em que residiu o Barão do Rio Branco, em Petrópolis; A Prisioneira, [propriedade] do Dr. Artur Lemos; Para a pesca. [propriedade] do Dr. Osvaldo Cruz; Idílio rústico, [propriedade] do Dr. Emílio Grandmasson; A caminho do curral, da Galeria Nacional; Manhã no alto da serra de Petrópolis, entre muitas outras.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A busca da verdade é a verdadeira rebeldia (em forma de vômito)

Eu sou contra a tudo como está
Eu busco forças de olhos abertos
Concentro-me no centro do meu corpo
Eu tenho a força
Arrebento o nó da forca
Meu nome é Eu sou
Eu digo que o seu também é
E não me venha dizer que não tem força
Não há armas que detenham a força de nossas almas
Olhe o que tu faz
Nem todos se tornaram loucos
Só os que acompanham o mundo
Tire o pé do prego
Pare de chorar em novelas
Arranje forças
Saia da arquibancada
Seja um holofote bem forte
Ilumine a mesa dos famintos de justiça
Não há quem possa
Vamos na praça proclamar nossa liberdade de pensar
Não precisamos nem gritar
!VAMOS!
A desobediência é o risco de mudança e de aventura
Os conscientes estão sob vigilância
A desigualdade é o critério do progresso
O dinheiro é um pedaço de papel que decidimos não mais validar
As coisas estão como estão
E assim não vão continuar
A barbaridade que a humanidade fez em nome de Deus
Agora as faz em nome do dinheiro
A tensão do desemprego nos faz agradecer a nossa rotina miserável
De nossos empregos miseráveis
O medo de perder o emprego nos faz escravo
Trabalhadores são escravos modernos
Simples mercadorias
Esse emprego entediante de salário miserável
Pra um patrão que paga com um prato feito
O que é comida para a maioria é veneno em sua maioria
Agroquímica de corantes
Conservantes
Pesticidas e hormônios geneticamente modificados

Tenho jeito
Sonhar com um mundo melhor é uma necessidade
Não somos escravos e o dinheiro não é nosso deus

Não queremos mais esse sistema totalitário
Mercantil e infantil
Não é uma opinião
É uma necessidade absoluta
Esse sistema está condenado a morte
E por enquanto está nos condenando ao mesmo destino
A palavra falada precisa ser reaprendida
E ser representada pelas ruas
E ela se encontra adormecida em cada um
Portanto em todos
Inclusive nos mandantes do caos atual
Vou agora mesmo numa praça sussurrar
Que estou cansado de apanhar
Não quero me vingar
Mas vou vingar
Meu nome é Eu sou
Não sou escravo
Sou natural
E na natureza não tem escravos
Chega de produzir
Consumir
Descartar
A riqueza para poucos acumular
Não somos produtos
Nem manteremos mais relações puramente comerciais
Sou Seu Irmão Irmã
O planeta e nem a vida são simples mercadorias
São segredos
Que temos medo de desvendar
Lá vem a água de que viemos
Escorre lava a calçada da minha face
A luz prisma meu olhar
É como se o pó que sou entrasse em minhas vistas
Terra avista
Me visto a prazo
Meu nome é Eu sou
Não sou escravo
Sou natural

Nu num frio abaixo de zero
Mas quente a tua frente
Te espero
Te quero Gente

Burguesia

Cazuza
Composição: Cazuza/ Ezequiel Neves/ George Israel

A burguesia fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia

A burguesia não tem charme nem é discreta
Com suas perucas de cabelos de boneca
A burguesia quer ser sócia do Country
A burguesia quer ir a New York fazer compras

Pobre de mim que vim do seio da burguesia
Sou rico mas não sou mesquinho
Eu também cheiro mal
Eu também cheiro mal

A burguesia tá acabando com a Barra
Afunda barcos cheios de crianças
E dormem tranqüilos
E dormem tranqüilos

Os guardanapos estão sempre limpos
As empregadas, uniformizadas
São caboclos querendo ser ingleses
São caboclos querendo ser ingleses

A burguesia fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia

A burguesia não repara na dor
Da vendedora de chicletes
A burguesia só olha pra si
A burguesia só olha pra si
A burguesia é a direita, é a guerra

A burguesia fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia

As pessoas vão ver que estão sendo roubadas
Vai haver uma revolução
Ao contrário da de 64
O Brasil é medroso
Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia
Vamos pra rua
Vamos pra rua
Vamos pra rua
Vamos pra rua
Pra rua, pra rua

Vamos acabar com a burguesia
Vamos dinamitar a burguesia
Vamos pôr a burguesia na cadeia
Numa fazenda de trabalhos forçados
Eu sou burguês, mas eu sou artista
Estou do lado do povo, do povo

A burguesia fede - fede, fede, fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia

Porcos num chiqueiro
São mais dignos que um burguês
Mas também existe o bom burguês
Que vive do seu trabalho honestamente
Mas este quer construir um país
E não abandoná-lo com uma pasta de dólares
O bom burguês é como o operário
É o médico que cobra menos pra quem não tem
E se interessa por seu povo
Em seres humanos vivendo como bichos
Tentando te enforcar na janela do carro
No sinal, no sinal
No sinal, no sinal

A burguesia fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia

A Dança

Legião Urbana
Composição: Dado Villa-Lobos / Renato Russo / Marcelo Bonfá / Renato Rocha

Não sei o que é direito
Só vejo preconceito
E a sua roupa nova
É só uma roupa nova
Você não tem idéias
Pra acompanhar a moda
Tratando as meninas
Como se fossem lixo
Ou então espécie rara
Só a você pertence
Ou então espécie rara
Que você não respeita
Ou então espécie rara
Que é só um objeto
Pra usar e jogar fora
Depois de ter prazer.

Você é tão moderno
Se acha tão moderno
Mas é igual a seus pais
É só questão de idade
Passando dessa fase
Tanto fez e tanto faz.

Você com as suas drogas
E as suas teorias
E a sua rebeldia
E a sua solidão
Vive com seus excessos
Mas não tem mais dinheiro
Pra comprar outra fuga
Sair de casa então
Então é outra festa
É outra sexta-feira
Que se dane o futuro
Você tem a vida inteira
Você é tão esperto
Você está tão certo
Mas você nunca dançou
Com ódio de verdade.

Você é tão esperto
Você está tão certo
Que você nunca vai errar
Mas a vida deixa marcas
Tenha cuidado
Se um dia você dançar.

Nós somos tão modernos
Só não somos sinceros
Nos escondemos mais e mais
É só questão de idade
Passando dessa fase
Tanto fez e tanto faz.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Só no Ar

Protegido pela dança humana
Essa que eleva e me leva
Livre até aonde posso
Sublimo o ar de meus pulmões que traquéia acima me leva lá
A laringe harmoniza
Entre minhas cordas vocais consoantes e vogais
Comigo zoando um canto
Que me coloca nesse meio

A dança que danço me liberta
Desperta
Leves passos ao acaso
Marcam esse compasso
Faz-me crer que querer ser é...



Cabeça
Nos espaços a vagar...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Amanhã (18) tem reunião dos Atualistas


Opssãoum?

(18)Terça-feira
Início 12:45
Com Sol na Praça da Matriz - próx a entrada Assembléia Legislativa
Com chuva, ou chove pára - Na Casa de Cultura Mário Quintana
Pauta - Denominação, ações e gravação de programa de TV.
Não perca. Ache!

-Como assim?
-Como, como assim?
-Reunião? De quem?
-Nossa. Sendo sua se quiseres.
-Se eu quiseres?
-Não. Se tu quiseres.
-Quiseres?
-Paciência eu tenho para explicar. É que...

PS - Se vocês não forem serão processados pela prática "Bullying" artigo - isolar colegas por ideologia

Discurso de Paz


Palas Athena (Minerva)

Sob o escudo forjado pelo coração na razão de minh’ALMA
Subo ao cume da existência em conexão harmônica entre vida e morte
Sob o domínio da justiça com m'EU SOU de olhos abertos
Proclamo pela minha garganta que ama primeiro a PAZ entre nós
Ao Cosmo e ao Caos as ordens de direitos
O Direito do Homem
O Direito das Trevas
Invoco o EQUILÍBRIO das forças que nos regem
Devo IÉ! Ser um cidadão Atuante
Então. IÉ!
O Coletivo dos Atualistas
Nem anarquia, nem violência irão sobrepujar nossa inteligência
E fazer-nos acreditar que as coisas são como são
Humanos somos Aquilo que Somos
Então
Rogo
As coisas estão como estão por que deixamos assim estar
Por menos que queiram ouvir
Essa voz aí dentro
Está dentro de todo o ser
Observem enquanto dormem
Nossos sonhos são iguais
De mãos dadas tem pra todos nós
Vivamos em Paz

PPPPPPAAAAAAZZZZZZ

É chegada a hora
De trocarmos as manchetes dos jornais
Ruge o vento
Carregando sentimentos alados
É a hora em que a eternidade dialoga com a atualidade
Todos os benevolentes pensamentos captados por antenas atuantes
Falam ainda os heróis da humanidade
Ouve a sociedade
Do éter em ondas do infinito azul
Adentram ao sangue vivo do rio vermelho de nossas veias
Sim! Somos o agora e o aqui eternos
Perpassados pelos acontecimentos de todos os tempos
Erguemo-nos com a história na mão
De quem tem no coração a razão de nossas almas
As lágrimas de nossas famílias que gemem solitárias
Saibam ouvimos seus gemidos em sussurros
Lágrimas em esgrimas
A luta pela paz pede rimas
O presente não desmente
Os poetas com suas canetas antigamente
Com seus teclados atualmente
Não se mantém calados
Já nos basta que até então não sabemos amar nossas indiferenças
Ao menos fiquemos em paz nessa missão
Paz Irmã
Paz Irmão
Há mais...

sábado, 15 de maio de 2010

Não se ignore

Te amo em quem for
Pare ali
Mais um mequetréfi
Um dois na beira do mar
O vento alisa minha pele
Pela praia ando em ondas
Aquele biquíni
Aquela moça me sonda
Aquele biquinho
E cai a noite
O azul índigo em açoite
Num Blue Jeans diz
Que aquele plano de casar de brim
Cadê?
Se a igreja destruíram
O que importa?
A porta está sempre aberta então
Passe
Repasse
Lá lá lá
No universo da canção
Vou cantar
O erro de cada nota
É como uma anedota
Lá lá lá
O ar se exprime em minhas cordas vocais
Me livra de um significado maior
Do que eu possa conhecer
Eu estou no limite
Eu falo do que passo
Na verdade a falácia embassa
Eu já falei o que posso
Que Rei é quem
Acredita além da carne e do osso
Naquela energiazona do nosso coraçãozinho

Amorníaco

Opa opa
E o Sol é terno
Nasce no dia eterno
Obrigado por lembrar
De contemplar o Sol
E se sentir no lugar em que está
Minha mente não mente
O corpo sente
Levanta mais um dia em minha cama
Por mais que eu não durma
Contemplo os pássaros
E eu
Cantamos cada vez que amanhece
Eu no fim sou cada início de mim
Brota outra gota
Não importa por onde olhe
O Sol vai clarear sua mente
E você ainda vai sentir o que sinto
A alma animada
Por um raio de sol
Algo nele ilumina a vida
Algo nesse cara da em minha cara
Eu sou assim
Desde o jardim
Caminho pela grama
Levitando ando
O Sol vai mostrar
Mesmo que pela Lua
Que Eu venho de Lá
A Luz sara esse puz
Pôe em mi
Não vou continuar se você
Comigo não se divertir
Me corto onde circula
Colo minha ruptura
Como minha criatura
Coberta de fome
Demonstra o quanto eu tenho de Homem
Meu nome está inscrito
No meu grito
Na música que recito com meus lábios

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Pedras Rosas

Que sufoco
De fato um desvairo não quer dizer que eu
Que sufoco estou apaixonado por ti
Quero te amar
Larga essa pedra
Larga essa merda de se matar
Uma escolha é você na minha cama
Vou te amar
Te levar no chuveiro
E lavar
Pra te levar pra lá
Onde as rosas são da cor que tu amas
A força está na força de escolher alguém pra Amar
Descomplique
Acorde com rosas hoje
Te amo
Lute por essa chance
QUE TE AMO

Sinto de graça

Sem querer me lamentar
Minha cara diz quase tudo
O resto fica no ar
Meus bolsos estão cheios de vocês
Eu não vou gostar
Vou me reinventar
Nós somos novos cientistas
O dinheiro me deu uma dica
Que nada vale a pena quando a alma é pequena
O que eu entendi disso
Te pergunto
Eu não sou a prova de grana
?Mas se alguém me ama
Sinto de graça

Nossos cérebros são estações de rádio recebendo e enviando o quê?

Chove então vamos fuder
Ontem choveu muito
Mas o Sol não se esconde o bastante
Eu cubro minha cabeça de lembranças
Sujo os lençóis como um Atlante
Mas o Sol não sai
...CALMA...
Surjo no horizonte de nossa cama
Um raio que vai do chão ao céu Eu
Toda hora aumenta Nós
Agacha alcança
Eu não desisto
O Sol vai renascer do outro lado
Rio de nós achando engraçado
Do rio desse lado um balseiro amigo meu
Te disse
Esse seu eu sou eu

interferências
ondas gostosamente recebidas
quase sempre
então


Vou ter que me reinventar depois
De ti
Ri
Junto comigo o motivo
Lágrimas do meu sorriso
Descasque esse pepino
Um homem negro mostra sua palma branca
Aplaudo sua cor e ação
Cai em meus pés minha ilusão
Eu não sou mais o demais
Nem nunca fui
Nem nunca me senti
Muito menos busquei ser
?Então o que faço competindo com todos
Esses confusos jovens pouco sabem sobre ti
Eles ainda fumam e bebem demais
Choram e nem sabem
Claro que não som igual
Eu criei um ritmo
Um ritmo selvagem
Eu que nem tu
Tu que nem eu
Num batuque de acordes vocais
Todos os nós dois juntos e quietos
Escutando o rádio em ondas que temos

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Nâo pego gonorréia em viajens

Você me sorri friamente
Eu nunca mais vi a luz da lua sem ti atualmente
A tua falta é assim na minha mente
Um não sei nem quero dizer somente
A cor lilás rima com as pazes que não fizemos mais solenemente
Seu sorriso lentamente me leva ardentemente
A mentir pra mim assim ultimamente
Que eu não sinto tua falta agoramente
Que aquele caminho sem ti sigo contente
Nada sentimentalmente
Ainda que balas me adoçem adolescêntemente
Sinto nisso que o sonhadamente
Está sendo do que mais longe ando atualmente
Estou como tantas pessoas não sentindo nada
Mas como não sentir nada?
M'indago m'explico
Como uma pessoa escreve um texto só pela mente?
O que temos mais pela frente?
Pare de rimar baratamente
Entre noutra
Entre em mim
Eu sou sua mulher
A primeira que aparecer na sua frente
Eu sou quem você quer
Olhe bem pra mim
Veja quem sou verdadeiramente
Não é realmente o que sou
É claro que no mundo todo
Todas as pessoas parecem diferente
Mas no fundo todos queremos o amor da gente
Mas como toda a vida dessa gente
Um texto também tem fim
Mas isso ae
É tão pouco
Somos tão crianças
Não entedemos nada
Não venha me explicar pela mente
O amor esse sentimento íntrinseco a gente

Excesso de escuridão

Lá vem
Já vem
Estou pronto para receber
Crio uma criança aqui dentro
Enjaulada
E com uma venda nos olhos
Olho de canto
E canto
Estou sem calças na frente da máquina
Um foguete aponta
Chama a outra ponta
Perdido num mundo de bosta
Mas que gosta
Levanta o volume
Desse som
Nessa cueca
Onde tu vai?
Volte agora mesmo!
Por favor
Agora sim
Minha roupa eu rasgo
O chão eu varro
A louça não lavo
Aponto o dedo na minha boca
Sussurro palavras tão doidas/
Abra o jornal
Sinta o que estamos deixando fazer
Levanto minha bunda magra
Pra ver se tu ti flagra
Que somos nós os legítimos mandantes do caos
Por causa dessa causa
Que a noite passada não dormi
Excesso de escuridão

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A Mim Eu

Os tempos mudaram
Viraram para mim e disseram
Está na hora de fazer
Tem coisas que só você pode fazer
Vamos de uma vez
As luzes de seus olhos estão acesas
Clareie o caminho
É longo o caminho
Vários chegam aonde querem
O consumo os consomem
Não suma por isso
Todos os dias a liberdade implora a verdade
Para que juntas em ti prossigam
O egoísmo
A violência
O consumismo
Olhe em seus olhos a luz
Ilumine o dia como teu Pai faz
Os pincéis estão em tua imaginação
Pinte um mundo que reflita isso ae
A verdade se apresenta em liberdade
Procure-a que vai encontrar
O mar do autoconhecimento é profundo
Nada tem a ver com o mundo
Existem coisas que só você sabe
Conte consigo como amigo
Se fale sobre si
Seja flexível se curve a si
Sirva ao que verdadeiramente serve
Se entregue a sua missão
Ela está impressa em cada batida do seu coração
Use sua intuição
Traga a razão
Precisas

A dádiva divina da vida sem dúvida é amar

Ontem a noite pensei em ti
Lembrei de mim
As coisas mais coloridas
Mesmo doloridas senti
E isso me levou para fora
Eu dormi com
Nem é bom lembrar
É que tu
É que marcou
Se eu pudesse escolher
Escolheria outra
Todas as pessoas são especiais
Mas eu não sei ao certo
Não pare naquela
Eu compro mais depois
Realize todos os seus sonhos nesta noite
Até cansar
Noite passada lembrei-me de ti
Fazia frio
E eu aqueci minhas mãos
E decidi pô-las em ação
Moldei um plano
Me dediquei a noite toda arquitetando
Um céu estrelado
Estou ao teu lado
Agora sim
Os astros predisporam
Eu me predispus
E nós hoje dispomos
Da vida essa dádiva divina

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ouça o som cósmico (ex-feras)

Nesse momento enchi bem o jarro
Vou despejar
Perdão a quem perdeu
Meu rastro de rato
Um prato num poste
Liberdade e equilíbrio é a minha vontade
Por isso foste
Meu leste é este faroeste
Eu ando a pé pela free-way
A quem me dei fui de servo a rei
Que tri esses momentos fudendo
Mas há o depois
Tchaus e ois
Eu prometo ligar
Se você não me alugar
Eu sou livre de corpo e alma
Esta estrada é minha casa
O que me acalma
Ontem meu tio teve um treco
Eu me senti um troço
No bus sem troco
Por baixo
A roleta da vida o Templo de Esculápio
Minha odisséia eu disse
Amo ela
Que por ventura é minha aventura
A Harmoniosa cura

A verdade só a Fé mostra

Nós nos entendemos
Eu sou um estranho entre o céu e a terra
Olhe lá aquele objeto
Vem do céu ou das profundezas da terra?
O que é isso?
Fantástico!
-Não vi...
Sim o corpo é uma nave especial
Eu sou o monstro que veio do sol
E que se alimenta de lava
Sou amigo do Ultra-Man
Larguem os jardins
Deixem os animais em paz
Tranquem-se em seus closets
E comprem os perfumes mais caros
Feito com o que sai de seus carros e escarros
Eu venho do céu e moro aqui dentro desse mundo
Por isso vocês enterram seus entes e esperam que eles subam aos céus
Essas almas são cada uma um Avatar
Entendam se estendam aos seus tendões
Juntem suas mãos em Yoga alonguem seus sentimentos
Olhem tudo como está
E sintam nem pensem
Sintam
A música sendo estuprada por pseudo-artistas
Que as fazem por luxúria
Seus corpos esculpidos pela vaidade
Afinal de contas isso aqui não é o céu nem o inferno
Nada disso há para quem sentir a essência de sua própria verdade
Profetas de nós mesmos
Estamos esperando o que?
Para aventurar-se a dentro de si
Minhas lágrimas abrandam a fornalha que me consome
Sentir me faz sentar e pensar em ambos
Alma âmbar
Um bar
Um amigo de ombro para me erguer desse escombro
O solo rasgado da guitarra que me eleva ao monstro*
*tudo o que a gente não entende primeiro é um monstro horrível
Saia espelho de minha frente
Não quero mais ver da janela
A minha vida é minha tela
E não é o que nela pinto
É o que nela sinto que imprimo
Todos somos irmãos e primos
Mas primeiro busquemos a nossa paz
Reiventemos a roda de um canhão
À uma engrenagem da evolução

EeeeeeeeEu SooooooooOu

As luzes no céu em seu clarão
Me atropelam a razão
Sentimentos e sentidos em vazão
No momento estou aqui e agora
Uma pausa em meu pau
Me encapuza dessa chuva
Reconheço-me em mim mesmo
Realizo-me
As enormes luzes do céu guiam-me ao acerto
Sou eu mesmo
Então serei eu mesmo
Vou decifrar esse aqui e agora já
O solo que se abra
O sol que se abra
Estou de braços abertos
Em asas a me jogar ao profundo e infinito
Céu como chão
Elipses circulares helicoidais
Por mais que me fresteiem
Eu sou o máximo que posso
EeeeeeeeEu SooooooooOu
O máximo que posso
Eu não vim até aqui para desistir agora
Eu faço alguma coisa
E não pergunto nem respondo
Estou mais pela arte
Arte de viver

Já que nasci aqui, assino

Eu olho pelo embaço da janela
Chove lá fora
Aqui dentro...
Dos meus olhos escorregam crianças
Que brincam de esconde-esconde em meus vincos
A chuva lá fora quer me dizer algo
Não
Não vou me recusar
Eu quero entender o que ela diz
Não eu não confesso nem professo
O tempo molhado em osmose a mim
A cada gota vivo ainda
Em essência o mesmo
O vidro divide a vida na transparência
Meu bafo embaça o papo
Eu não vou saber mesmo
Mas não rejeito um toquezinho
Pois eu nasci e renasço
Em meio a esse vidro de aço
Eu reflito enquanto isso
Tanta coisa longe de certa
Não nada que eu não queira fazer
Alerta
Eu vou estar aqui digitado
Mas nunca deitado ou em festas perfumado
Chuto o balde de gelo
Na madrugada acordo em meus acordes alfabéticos
Eu sou uma criança
Presa aqui dentro
Pois chove lá fora

Seu beijo me revela quem eu sou

Beije-me agora até as luzes apagarem
Me leve ao claro sonho
Leve o avatar ao seu destino
Beije-me mais
Eu vou pela minha língua te enrolar
Juntos chegaremos lá daqui
Leve seus lábios ao encontro dos meus
Macios rios descem em salivas
Salvando nossas almas altivas
Há uma coisa que eu quero lhe dizer sobre seu beijo
Eles me fazem sentir que
Que
Que
Me levam a um silêncio melódico
Seu beijo me revela quem eu sou

domingo, 9 de maio de 2010

Eu, eu mesmo e Irene

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada

Sambae

Jorge Aragão - Ai Foi Que O Barraco Desabou

Logo logo assim que puder vou telefonar
Por enquanto ta duendo
E quando a saudade quiser me deixar cantar
Vao saber que andei sofrendo
E agora longe de mim
Voce possa enfim
Ter felicidade
Nem que faça um tempo ruim
Nao se sinta assim
Só pela metade
Ontem demorei pra durmi
Tava assim sei lah
Meio passional por dentro
Se eu tivesse o dom de fugir pra qualquer lugar
Ia feito um pé de vento
Sem pensar no que aconteceu
Nada nada é meu
Nem o pensamento
Por falar em nada que é meu
Encontrei o anel que voce esqueceu
Ai foi que o barraco desabou
Nessa que meu barco se perdeu
Nele ta gravado só voce e eu
Ai foi que o barraco desabou
Nessa que meu barco se perdeu
Nele ta gravado só voce e eu
Ontem demorei pra durmi
Tava assim sei lah
Meio passional por dentro
Se eu tivesse o dom de fugir pra qualquer lugar
Ia feito um pé de vento
Sem pensar no que aconteceu
Nada nada é meu
Nem o pensamento
Por falar em nada que é meu
Encontrei o anel que voce esqueceu
Ai foi que o barraco desabou
Nessa que meu barco se perdeu
Nele ta gravado só voce e eu
Ai foi que o barraco desabou
Nessa que meu barco se perdeu
Nele ta gravado só voce e eu
Ai foi que o barraco desabou
Nessa que meu barco se perdeu
Nele ta gravado só voce e eu
Ai foi que o barraco desabou
Nessa que meu barco se perdeu
Nele ta gravado só voce e eu

Peguei a senha do blog tamém ah! ah! ah!




Chega de mentiras ou de verdades!
ah! ah! ah!
Não acesse mais esse blog!!!!

Temos sementes

Não desabitado
Habito o caminho infinito
Vejo por onde há luz
Pressinto isso da escuridão
Enquanto multidão
Eu Só Luz
Só de Oni
Se a música
A música ostenta nossa tentaiva
De viva a vida viver

Com quem está a força do povo?
Acho que vou acertar
A revolução sou anti-evolução
Ponho os meus pés no Sol
Mergulho no muro
Em cima
No cume a paz ir
No mais profundo cavar
Bom é ser por mi e por ti
Um junto que no farelo
O faremos pão

Tola tentativa de abalar nossa relação, mãe

Mãe pensei em nós
Ái senti frio
Só que nos aquecemos juntos
Mas mãe não vá pensar errado
Eu sou um filho-da-puta
Mas mãe
Não me arrependo de ter nascido
Mas mãe a qual bago
Agradeço por ter mi parido
Eu falo tudo isso da boca pra fora
Saudades do seu mamilo
Mãe eu ainda sou aquela criança
Agora vejo nos brincando como tais
Mãe em ti confio emus ais
Como fosse minha mão me ajuda
Mãe hoje é seu dia
Amanhã também
Mas mãe espere sempre meu melhor
Pois eu mãe
Não sei de amanhã sem seu hoje
A neve já em meus cabelos
Lindo o moderno prata
Eu disse mãe eu tenho vontade
De ser meu pai
Mãe compreenda filhos e paixões
Suando eu disparo e sigo

Eterno entrar e sair (o ir e vir que nos faz)

Crianças inexistiriam sem uma mãe
Mães aos montes montam uma multidão
Humanos amando em fricção

SUCESSO DE MAMÂE!

Mãe eu quero lhe falar sobre o prazer
Eu ando numa vontade de fazer um trato com os céus
Mãe meu bem
Eu sou uma roda a mover
E depois de novo
Meu feeling diz
Que o sucesso é ti amar
Eu do chão fui um terço
Vi meus erros
Eu não sou um super-homem
Fecho meus olhos
Seus abertos olham para as estrelas
"Eu ti amo" cada luz luzindo
Mãe eu sou um
Meu bem eu sou uma letra num alfabeto
Escrito:
OBRIGADO!
Mãe eu ti amo
É sim
É para sempre
EU TI AMO
É sim
EU TE AMO PARA SEMPRE MAMÂE!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Cor Ação

Olhos nos olhos
Sim eu e você
Falamos por olhares
Sim
A verdade impressa em retinas
Olho nos olhos
Assustados e francos
Nos amamos

Eu não quero mentir
Mas essa secreção que vaza
É o meu segredão
É que na verdade
Não
Não há
Outra verdade
Maior que aquela impressa
Vaza daquela casa
Daquele quarto
Daquela cama
Não
Nada me engana
Por mais que haja no mundo tanta traição
Eu e você
Pra sempre seremos sinceros
Não espero
Meu olhar outro olhar cruzar
É sim
O amor é uma ilusão
Que na verdade não passa
Fica no coração

terça-feira, 4 de maio de 2010

Pulmões, por nãos

Largue meus pulsos
Beba seus drinques de outros humores
Que queres?
Eu sou um amor
Mas a quem me ama
E por mais que eu queira não te amar
Eu te amo
E sei que me amas

Sabe não é simples sentir algo que não está em mim
Meu lugar é o seu olhar
Rei eu sou principiante nisso
Balance o lance
Jogue seus gatos para os meus lados
Que lato por instinto
Que queres?
Eu sou assim

Zoeira

Zoeira
Somos assim
Vindos de toda a inspiração
Largo essa água destilada
Da colheita dessas nossas raízes vindas
De longas vidas
Vou visitar minha alma antes de nascer
E mesmo depois de morrer
O sangue azul deste céu rubro eterno
Estou grávido dum pirão de energias piradas
Comi o lodo dum chiqueiro
Digeri pérolas dali
Converso com Deus com meus versos

Minha revolta está em mim
E diz que eu não sou mais feliz
Por não me revoltar mais

Quero não de ré voltar
De cabeça erguida passar por onde passei
Por mais zoeira que tenha feito
Sou um ser humano com defeitos
Porém cada um tem o seu porém



Conheça -
Kussondulola - Amor é...Bué - Chá De Cannabis

(COLETIVO) Só o sol é igual a nós

Lá vem dedos sem e com medos
Digitando o que sinto
Igual a nós tem mais de 7 milhões
Eu imaginei uma cova que caiba minha imaginação
Mas não
Não há um fino que passe por isso
Isso é uma situação de pele que pelo que penso
Não mais passa pelo meus pêlos
Nem peles
Nem ossos
Resisto ao que insisto que eu nu no fim sinto que estou
Eu sou um pelo num prato cheio de cabelo
O apelo da glande ao grelo
Eu sou um rastro de um cachorro morto
Um gato preto num dia nublado
Por menos que vc saiba eu ti amo
Mas mesmo assim eu sou um amigo
Que tem uma luz que aponta para o sol
O sol é um não ao a sós
Somos nós
Somos o sol
E o sol é o sol e O Sou

O sol que sois somos nós
E igual a nós
Só o que Há dentro de nós
Os mesmos sóis somos
Dentro e fora de nós

Fui eu

Eu sou um pouquinho de cada um que gosto
Eu sou um jardim de mim
Regado a lágrimas
E por mais que o tempo passe
Eu não paro de insistir
No fim eu sou-o
Eu sou realmente a loucura do pra sempre
Minha mente navega no mar
Meu destruir é no fundo a base do construir
Por mais que pensem que eu mate
Sintam a vida
O AL...
O algo mais que vi no teu olhar
É simplesmente minha mente refletida
É assim a paixão
Um paizão todo de tudo que na real
Nada faz pele emoção
Somente

Nu

As luzes dos seus olhos saem de sua face
E iluminam maravilhosamente meu quintal
Que momento
Olhe para mim
Parta sempre que quiseres
Volta sempre que quiseres
Cada osso meu é seu pra sempre
Minha mente se desmembra
Que momento de deslumbre
Pense em mim todo o tempo
Não pare de sentir quem sou
Eu estou louco
Só um pouco
Eu vou pra rua agora
Nu

Orgasmo divagar

Eu quero derramar minhas lágrimas na miséria dos miseráveis
Eu quero dizer que meus olhos choram aos que estão secos
Eu acho isso tudo isso um saco
Eu não acho graça em músicas que não me tocam
Eu navego em mares
Eu digo que essa rua é um rio que me leva a flutuar
Eu quero pedir um favor
Luz por favor
Eu quero dizer
Eu preciso dizer
Que as pedras têm limo
Do alto caio

Mas eu não
Eu não disse o que não quis
Minha história eu não sei
Estudo as formigas que me habitam
E o sol nessa noite nublada vai chover
Eu quero decifrar minha vontade
E o som que bate
Dedilho digital
Não vou reinventar a roda
A roda que rode
Me leve aonde eu quiser
Rodas de avião sou

Eu quero nesse chão que vão me plantar planar
Planos????
Anos
Levo a vida
Eu sou uma roda a rodar
Movida a dores
De não prender e aprender a perder amores
Eu escrevo escravo escracho acho que a estrada está errada
Abro portas e digo:
Eu luto com o fogo nas mãos
Perdido entre águas e ossos
Meus
Nossos
Grato eu grito aos ares
Eu sou
Eu sei
Que eu sou simples como a chama queima
Como a água molha
Como a química exercita minha física
Matemática
Gramática
Errática
Explicar
Onde e como errar

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pérolas do ENEM

Chegaram as tão esperadas pérolas anuais!!!
DIVIRTAM-SE.


'O sero mano tem uma missão...'

(A minha, por exemplo, é ter que ler isso!)

'O Euninho já provocou secas e enchentes calamitosas. .'
(Levei uns minutos para identificar o El Niño...)

'O problema ainda é maior se tratando da camada Diozanio!'
(Eu não sabia que a camada tinha esse nome bonito)

'A situação tende a piorar: o madereiros da Amazônia destroem a Mata Atlântica da região.'
(E além de tudo, viajam pra caramba, hein?)

Não preserve apenas o meio ambiente e sim todo ele.'
(Faz sentido)

'O grande problema do Rio Amazonas é a pesca dos peixes'
(Achei que fosse a pesca dos pássaros.)

'É um problema de muita gravidez.'
(Com certeza...se seu pai usasse camisinha, não leríamos isso!)

'A AIDS é transmitida pelo mosquito AIDES EGIPSIO.'
(Sem comentário)

'Já está muito de difíciu de achar os pandas na Amazônia'
(Que pena. Também ursos e elefantes sumiram de lá)

'A natureza brasileira tem 500 anos e já esta quase se acabando'
(Foi trazida nas caravelas, certo ?)

'O cerumano no mesmo tempo que constrói, também destroi, pois nos temos que nos unir para realizarmos parcerias juntos.'
(Não conte comigo)

'Na verdade, nem todo desmatamento é tão ruim. Por exemplo, o do Aeds Egipte seria um bom beneficácio para o Brasil'
(Vamos trocar as fumaças pelas moto-serras)

.... menos desmatamentos, mais florestas arborizadas. '
(Concordo! De florestas não arborizadas, basta o Saara!)


'Isso tudo é devido ao raios ultra-violentos que recebemos todo dia.'
(Meu Deus...... Haja pára-raio!)

'Tudo isso colaborou com a estinção do micro-leão dourado.'
(Quem teria sido o fabricante? Compaq ? Apple? IBM?)

'Imaginem a bandeira do Brasil. O azul representa o céu , o verde representa as matas, e o amarelo o ouro. O ouro já foi roubado e as matas estão quase se indo.. No dia em que roubarem nosso céu, ficaremos sem bandeira..'
(Caraca! Ainda bem que temos aquela faixinha onde está escrito 'Ordem e Progresso'..)

'.... são formados pelas bacias esferográficas. '
(Imaginem as bacias da BIC.)

'Eu concordo em gênero e número igual.'
(Eu discordo!)

'Precisa-se começar uma reciclagem mental dos humanos, fazer uma verdadeira lavagem celebral em relação ao desmatamento, poluição e depredação de si próprio...'
(Putz, que droga é essa?)

'O serigueiro tira borracha das árvores, mas não nunca derrubam as seringas.
(Esse deve ter tomado uma na veia)

'Vamos deixar de sermos egoistas e pensarmos um pouco mais em nos mesmos.'
(Que maravilha!)

'As chuvas foram fortes, mas não tivemos danos morais'
((Palavra de algum vereador de astorga (quem seria processado? São Pedro?))


thank's Meri

domingo, 2 de maio de 2010

Águas passadas comovem nossos moinhos

As pessoas entram e saem de nossas vidas
Levam juntos nosso frescor

sábado, 1 de maio de 2010

N'olhar


Não importa a minha cara