domingo, 24 de maio de 2009

Bêbado equilibrista



Bom dia luzinha
Vou tirar a camisinha
E andar nu pela avenida
Aqui me vendia até vir o dia

Caminha

Oi, seu poste
Como vai, sua sinaleira?
Olá, árvore

Calminha

Eu estou como vocês estão vendo
Espumando

Oi, seu guarda eu sou um vagabundo
Me prenda me afaste desse cálice
Só não esqueça-me no lado escuro da cela
Da lua, da vida e do mundo

O lado bom da vida é curar uma ferida alheia, sei
Quem se importa?

O sol fecha a porta
A marcha fúnebre anuncia mais uma noite em Porto Alegre

Anote aí
A noite é boa para namorar
E depois dormir

sábado, 23 de maio de 2009

Roxas rolas

Mas que zoom in
Sem zoom out
Dou em ti
Vem que eu quero teu sim

Mas o padre disse amém a mim
Daí sua saia caiu podre
Hoje tá d terno no terreno a cantar
Trindade a venda
Nos olhos venda para não ver

Q tri estou livre
Casei num Bar
Cansei d o fazer d lar
Sem sim
Gozar em mim sem mi acabar

Escrevo
Escracho borracho
O q tens c/isso?
Basta!

Sou escravo
Mas desafio meu definhar
Me livro da sede
Preciso ser-me

É q a briga q minha mente abriga
Ñ me deixa dormir
Meu amor a Dor
Vivo como um ator

O mundo livre me pediu a mão
Ñ neguei
Me dei
Ei!
Alguém aí
Quero dizer q a sombra do sol na lua
Vem da nossa irís d olhar
D sonhar

Vai ficar roxo
E daeh
Vou sonhar
A realidade pede
Sempre pede
Mudança

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Vô Mito - Soca3

Nunca mais a verdade será dita
Sei q ñ ando onde impera-a
Então Tudo ou Nada vinga
Sem em mim se vingar
Sou Duo em busca do Uno DIO
Eles falam sei
Ouço vozes
Atento estou
Nunca mais direi d verdade o q penso
Eu ñ sou uma rocha
Mas rolo
Eu ñ vou +
Ñ vou +
Eu ñ sei
Eu ñ sou
Vou berrar enterrar minha voz ao eco
Me revolta
Volta
Torta
Abra a porta
Eu ñ entendo ninguém
Meu bem
Eu ñ sei
Vomitar
Digo voltar

A beijins

Ó beije-me
Largue esse cigarrinho
E me dê um beijinho bem aqui
Larga d mão e ande comigo por ai
Eu ñ sou como dizem
Eu piro largo e me viro
Beije-me bem aí
O ar se ondula a teus smacks
Seus lábios colados na minha
Molhados
Euforia
Alforria
As partes molhadinhas
A dor sabe seu fim assim
A beijins

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Me detono TNT

Oi oi
Ai ai
sim eu sou insensato
Seu suor vou provocar
Sou chato
Ser p/mi é como p/ti
Vou explodir
Sou dinamite
A ti daí
No fim há luz
A d minha explosão
Ela e eu somos nem sei
Entenda
Mas ñ me atenda
Ñ se ponha a venda
Vejo daki o fim
O fim da falta d utilidade das normas normais
Incrível
De dentro creia
Tente
Aprenda na desilusão d si iludir
Pois essa visão de sua mulher ser melhor é falsa
Vá molhar o jardim
Mas ñ se vicie na valsa
Liberdade é ser ñ ter
$exo e poder
Rio e balsa
Os implodir
Ser no Ser somente o Ser q há
Ao ego q regas
Ñ arregas
S'encarregas dexplodir
O fim da luta dentro de ti
A morte ou marte ñ mentir
Verdade amar-te vim

sábado, 9 de maio de 2009

Água Suja em Tupi ou Sonhos retardados

Ao mar vou me dar
Mesmo q a uma praia q eu ñ queira chegar
Chegue
Pois
Vou continuar a me dar ao mar
Repois
Doce é manter-se virgem
E no fundo o virgem se apoia no próprio sal
Mas
Dessa águas magoas ñ vou guardar
Meus sonhos estão retardados
Sonhador
É assim q eu sou

Barata Ribeiro ou Ilusão é tudo

As luzes iluminam o holofote
Fui direto ao farol (paiol)
Fez-se o sol d mentiras
Me tira desses lugares
Sem luminares
A cadeia alimentar como eu comeu livre
Por onde passo mostro q se dobra o aço
Arranco desse monstro o traço
Sei q socar três é coisa adolescente
Hj sei q sou o q posso
Ñ mais aborreço minha mente c/mentiras
Meu corpo ñ esquece o q o aquece
Tenho q ser devagar
Vou divagar
Conheço esse som mas sem OMMM
Esse som de saber ser é meu tentar
No rizo o guizo balança
A cobra se arrasta no mato
Me agacho a salvo
Vivo d fato cada fato
Acato o de cima o d baixo
Nivelo circiunstâncias e condições
O batuque desse centro q faz meu nariz fazer vento
Ñ foi eu qm inventei
Deus me Dei
A rapidez c/q deslizo d cá p/lá
Me faz ser um buggy
N'areia q as estrelas são
Bebo gotas do mar
Ao chorar
A vida vivo em gotas
Elas sem esgotar

Milito o limite
A ILUSÃO É TD O Q ME FAZ CONTINUAR

Rio sem Mar ou Sei q nadar aprende-se

Siga em frente c/seu cigarrete
Em frente siga e sinta a força da vida
Dela sincarregue
Ñ t iluda nada acaba
Mt menos tua força prazerosa
Desculpe a fumaça
A névoa da tua mente
Sim eu fiz
E foi p tentar ser feliz
Ñ foi p mi fuder
Sim eu sofri anestesiado
Ñ mais
Ñ mais
Me olhe como um herói
Pois o sou a mim
Assim os problemas meus resolvo
Morto os devolvo
O peso q carrego nos meus bolsos ñ dô-o
Olhe por mim p/mim
Querida ferida viva
Arranhe
D si
Si ganhe
O zero é q figura perfeita
Me segura
Rolo como zero
Sei q nada posso

Rio ou Profundidade e sublimidade sem máximos são mínimos

Calma a evolução assim vem não
De um tempo ao espaço
Bata na garantia de entrar
O certo não habita esses tempos
Errar é grátis
Acertar tem seu preço
Saibas as sílabas do apreço
Sou o Eu que te digo
Desd'antes do Egito Atlantes
Sinto o poço profundo que cavas-te
Foste a mola que trampolina
Agora nenhum mestre te guia
Degraus só se sobe a dificuldades
Houve quem perguntasse a si
Porq voz abandonas-me
Fudimimi CREEI-MI-E
Ñ há abandono
VÁÁÁÁ

Da cruz fiz um x
Opto sofro


A lua nesse buraco conta que o sol é do outro lado
E que você e eu estamos errados
Eu sei que olhar para a sombra é mais útil que encarar de frente o Sol
Ñ ñ ñ
Olhe para o que a luz ilumina
Vê o jardim sem fim
Eu não estou certo de que você vá tentar me entender
Mas sei que vai olhar para céu
E ver nele a digital de seu polegar

As ruas estão vazias é madrugada na minha vida
E fiz uma sopa de meus órgãos
Salgados a meus sentimentos
Domar o medo do mar d'olhos é preciso
Olho p mi o q faço a mim
Eu sei sumo a cada noite ou dia
Diferente d ti q sistemicamente mente q ñ
Ñ ñ ñ
Sei q ñ vais nem tentar me entender
Mas a cantar e dançar está convidado por estar vivo
É gol!!!!!!!!!!! E daeh?
Olhe por mim
Estou cansado
D olhar dessa fossa a luz do sol

Meus amigos ñ se apresentam fisicamente
Por isso digito solito isso
Eu noto em mi mil possibilidades
Q se somem as impossibilidades
Só mais um tantinho de sua atenção

Olhe para fora como se fosse lá o teu dentro
Q dá no mesmo
Profundidade e sublimidade sem máximos são mínimos

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Ar Poa Dor ou Venéreas vias aéreas

Baby baby to c/gonorréia
Acho q meu estilo de vida ñ tem nada a ver c/vida
Ñ quero mais essa merda
Destilo esse lado tiro o amargo

Li num livro em passo fundo
Q amar é gol no país do futebol
Li, vi sim. Ali vi o fim destilado
A lágrima pingando

Imaginei a minha memória me transportando
A esfera do mundo a ponta de minha caneta apontando

Obrigado! vida livre me ofereço
A mim ateu sou meu Deus
Me dou a ti assim sem mais cobrar d nós

Aquela cobra q se arrasta está viva lá
Ñ aqui ao menos entre nós

Em passo fundo repassei o mundo
Sem serra sem moto serra
Sem mar me salgo
Me replanto na terra

Humus, humor, humano
Árvores à pranayama
Sei sem papel desenhar

Ñ sou escravo, nem espinho
Escrevo na flor ao ti dar meu amor
Ui como dói bem ai

Quero dizer

Sinto me bem contigo
Consigo ver a mim d bem
C/outro umbigo

Sei agora me lavar, vou essa gonô curar